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Mãe da modelo Eliza Samúdio recebe pertences da filha, após 15 anos do crime

CBN | 18/07/2025 12:49
Mãe da modelo Eliza Samudio afirmou, nesta quinta-feira, que recebeu pertences da filha — Foto: Reprodução / Redes Sociais
Mãe da modelo Eliza Samudio afirmou, nesta quinta-feira, que recebeu pertences da filha — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Sonia Fatima Moura detalhou que os objetos são 'como um pedaço da filha' e que ainda tem esperança de que os restos mortais sejam encontrados.

Depois de 15 anos do crime, a mãe de Eliza Samúdio, Sonia Fatima Moura recebeu da Justiça os pertences da filha, que foi assassinada em 2010, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os objetos da jovem estavam ainda sob custódia do poder judiciário, mesmo após a condenação dos envolvidos no homicídio, inclusive do goleiro Bruno Fernandes, que recebeu uma pena de 22 anos de prisão por ter sido considerado o mandante do crime.

Segundo uma publicação feita por Sonia nas redes sociais, nesta quinta-feira, a Justiça devolveu alguns pertences como um par de sapatos, um óculos de sol e algumas fotos parcialmente carbonizadas, que estavam vinculados ao processo.

Na postagem, a mãe de Eliza também afirmou que os objetos são como um pedaço da filha, que ela ainda tem esperança de que sejam encontrados os restos mortais, e "que é difícil acreditar que a jovem se foi há tanto tempo, de forma tão cruel e covarde".

Sonia ainda declarou que "a dor da partida de quem amamos é uma ferida que nunca fecha completamente, a saudade é uma presença constante e que o neto Bruninho, filho de Eliza, é a continuidade da história e do sonho da filha". Assim como o pai, Bruninho também é goleiro e atua nas categorias de base do Botafogo e da seleção brasileira.

Eliza desapareceu em 2010, após fazer uma viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais. A jovem tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, atleta do Flamengo, de quem foi amante.

Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas, Eliza foi morta a mando de Bruno, que não queria reconhecer a paternidade da criança. Segundo o órgão, toda a trama e execução que culminaram na morte de Eliza tiveram a ciência ao atleta, que cedeu veículos aos executores e locais para que ela fosse conduzida e contida até o momento de ser morta.

As investigações concluíram que ocorreram, portanto, os crimes de sequestro e cárcere privado, já que Eliza e seu filho foram atraídos ainda no Rio de Janeiro, trazidos para Minas Gerais e mantidos em cativeiro, com posterior homicídio da jovem e ocultação do cadáver. Além de Bruno, outras cinco pessoas entre executores e intermediadores foram condenados por envolvimento no crime.

O goleiro está em regime semiaberto desde 2018.

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