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Atores são baleados pela polícia após serem confundidos com criminosos

Istoé | 10/03/2025 22:40
Divulgação
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Dois atores que portavam armas cenográficas foram baleados pela Polícia Militar no último domingo, 59, ao serem confundidos com criminosos. Eles são do grupo “Fatos de Favela” e gravavam uma cena no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, quando policiais passaram pelo local e efetuaram os disparos.

As armas de fogo utilizadas pelo grupo não tinham a ponta cor de laranja para identificar que eram falsas, como é obrigatório. Além disso, os banners que costumam ser posicionados para sinalizar as filmagens já haviam sido retirados da área.

Desse modo, o diretor da equipe, Rodrigo Batista, usou as redes sociais para esclarecer o ocorrido e dizer que o incidente não foi culpa dos agentes da polícia, já que as autoridades não foram avisadas sobre as gravações e as armas falsas estavam à vista em um ambiente público.

O material reunido incluía pistolas, submetralhadoras, fuzis, entre outros – todos elementos figurativos. O equipamento foi apreendido e direcionado à delegacia.

Rodrigo explica que os atores estavam guardando as armas no momento da abordagem. Logo, ao avistarem cerca de dez homens armados, os policiais militares entenderam estar em um cenário de risco.

“A polícia não tem culpa de nada. Foi um desacerto da gente”, declarou o diretor em vídeo.

Assim que os tiros iniciaram, um dos integrantes do grupo de atores informou aos agentes que as armas eram cenográficas e que se tratava de uma gravação. Imediatamente, os policiais entenderam e cessaram os disparos.

Porém, os projéteis foram suficientes para atingir dois atores – um deles foi baleado no rosto, enquanto outro foi ferido na região da nádega. Ambos foram levados ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas sem atualizações sobre o quadro de saúde.

De acordo com as declarações veiculadas por Rodrigo Batista, nenhuma das vítimas corre risco de morte.

“Infelizmente fomos guardar as armas airsoft em um local que era passagem, faltou atenção nossa. Graças a Deus, ninguém morreu”, disse.

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