Nesta segunda-feira, 28 de abril, Dia Mundial da Educação, Maceió celebra conquistas históricas que estão transformando a vida de milhares de estudantes da capital. Sob a liderança do prefeito JHC, a educação municipal tem vivido um novo tempo, com mais infraestrutura, inclusão, inovação e respeito aos profissionais e alunos da rede. As ações colocam Maceió em destaque no cenário nacional, como exemplo de investimento concreto em políticas públicas educacionais.Lançado como o maior programa de investimentos na primeira infância da história de Maceió, o Gigantinhos já entregou 13 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), beneficiando 5.365 crianças e gerando 822 empregos diretos.As unidades contam com estruturas modernas e completas com brinquedotecas, refeitórios, lactários, áreas verdes e, em alguns casos, até hortas e espaços com animais. Destaque para o CMEI Professora Anne Cleide, que atende 1.350 crianças com 55 salas e 187 colaboradores. Já o CMEI Luiz Calheiros Júnior é referência com mais de 300 crianças e áreas de lazer e aprendizagem ao ar livre.Além disso, 19 novos CMEIs estão em construção em 2025, com previsão de criar mais 14 mil novas vagas na educação infantil.Passe Livre EstudantilOutro destaque da gestão é o Passe Livre Estudantil, que garante 44 embarques mensais gratuitos no transporte coletivo para estudantes da rede pública e privada. Desde sua implementação em 2021, o número de cartões ativos mais que dobrou, passando de 27.968 para 58.836 em 2024. Com o benefício, os estudantes economizaram cerca de R$ 55,1 milhões, reforçando o direito à educação e promovendo a igualdade de oportunidades.A Prefeitura de Maceió convocou mais de 5.300 profissionais por meio do PSS realizado em 2023. Professores, auxiliares e outros profissionais da educação foram incorporados para sanar carências históricas da rede municipal, garantindo mais qualidade e presença em sala de aula.Escolas 100% climatizadasEm 2021, Maceió não contava com nenhuma escola 100% climatizada. Hoje, são 50 unidades com climatização total e mais 55 com projetos de requalificação elétrica em andamento, proporcionando mais conforto térmico e bem-estar para estudantes e educadores.A Prefeitura de Maceió também dobrou os investimentos na alimentação escolar, passando de R$ 10,5 milhões em 2021 para R$ 22,3 milhões em 2024. Hoje, mais de 65 mil alunos recebem refeições equilibradas, com alimentos frescos da agricultura familiar.Em 2024, foram investidos R$ 3,6 milhões nesse segmento, garantindo a entrega de 559,5 toneladas de alimentos. Desde 2023, cerca de 40% dos recursos do PNAE são aplicados na agricultura familiar, superando o mínimo legal de 30%.O programa também valoriza os profissionais da alimentação com entrega de EPIs, fardamentos, capacitações e ações como o projeto Amanhecer, que incluiu o desjejum para o ensino fundamental, posicionando Maceió como referência nacional na merenda escolar.Dignidade menstrualDesde 2022, o programa de dignidade menstrual da Prefeitura distribui absorventes gratuitamente em 91 escolas da rede municipal, beneficiando cerca de 15 mil estudantes por ano. Além dos kits de higiene, são realizadas palestras e rodas de conversa para combater tabus, promover a autoestima e garantir o acesso à saúde menstrual.No Dia Mundial da Educação, a Prefeitura reafirma seu compromisso com o futuro dos jovens maceioenses. E a gestão JHC segue transformando desafios em oportunidades, ampliando o acesso à educação, melhorando a estrutura das escolas e investindo nas pessoas que fazem a educação acontecer.

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Maceió celebra o Dia Mundial da Educação com grandes avanços na gestão municipal

Os multiartistas Gama Junior e Arnaud Borges apresentam, no dia 3 de maio, às 19h, no Theatro Homerinho, no bairro de Jaraguá, em Maceió, o espetáculo inédito “Gira 7 Destinos”, uma colaboração especial entre os dois artistas alagoanos.&nbsp;O público terá a oportunidade de assistir a dois shows completos adquirindo apenas um ingresso, no valor de R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). As vendas estão sendo realizadas&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://encurtador.com.br/DctxK">aqui</a>.&nbsp;&nbsp;“Nos unimos para uma verdadeira celebração a nossa arte e a arte alagoana. Será uma experiência única, trazendo emoção, reza e poesia, uma verdadeira celebração no sentido real da palavra, no palco”, comentam os artistas em release conjunto.&nbsp;O show “7 Destinos”, de Arnaud Borges, narra sua trajetória de vida, fé e arte, expressando gratidão aos orixás e mergulhando nas águas doces de Oxum até desaguar no mar de Iemanjá.&nbsp;Já “Gira” celebra os 30 anos de carreira de Gama Junior, passeando por sua história na música e conectando o público às suas raízes ancestrais, com arte que cura e emociona."Apoiamos iniciativas como esta porque acreditamos profundamente no poder transformador da cultura. A colaboração entre Gama Junior e Arnaud Borges é uma celebração não apenas de seus talentos excepcionais, mas também da nossa identidade alagoana”, afirmou a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.

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Governo de Alagoas apoia apresentação inédita de Gama Junior e Arnaud Borges em Maceió

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) recebeu na sexta-feira (25) alunos do ensino médio da Escola Estadual Fernandina Malta, do município de Rio Largo. A atividade, realizada no Laboratório de Microscopia 2, integra o projeto de extensão "Parasito com Scientia" e teve como objetivo proporcionar aos estudantes uma aula prática de parasitologia, além de apresentar as possibilidades acadêmicas oferecidas pela universidade.O projeto foi idealizado pela professora Flaviana Santos Wanderley, que ministra a disciplina Parasitologia, e destacou a importância da ação. "O 'Parasito Consciência' foi pensado para alunos do ensino fundamental e médio, especialmente para despertar neles o interesse pela ciência e pela universidade. A visita é uma oportunidade de aproximá-los da realidade universitária e mostrar que o sonho de cursar uma graduação é possível, principalmente para quem vem da escola pública", afirmou.Durante a atividade, os alunos participaram de uma aula prática sobre doenças endêmicas como a Doença de Chagas e a Esquistossomose, conheceram o acervo de parasitos em microscopia e assistiram a um vídeo institucional sobre a Uncisal. A programação incluiu ainda uma visita guiada aos principais setores da universidade, promovendo a integração dos visitantes com o ambiente acadêmico.O estudante Bruno Rapaci, extensionista e aluno do quarto ano de Medicina da Uncisal, também participou da recepção aos visitantes e compartilhou sua experiência com o projeto. “Eu venho da escola pública e sei como é difícil o acesso à informação e à universidade. Ver estudantes como eles, sonhando com cursos da área da saúde, é muito gratificante. A extensão é isso: levar o conhecimento além dos muros da universidade, devolver à sociedade aquilo que a gente aprende aqui dentro”, destacou.Cristian Moura, aluno da Escola Fernandina Malta, reforçou a importância da iniciativa para sua trajetória. "Achei a visita muito importante para que a gente, que está se preparando para a universidade, tenha mais conhecimento e abra a mente para novos cursos e possibilidades. Muda a nossa mentalidade e ajuda a focar melhor no que queremos para o futuro", relatou.A professora de Biologia da Escola Fernandina Malta, Anna Amélia de Paula Moraes, também comentou a importância da iniciativa: "É muito importante para eles conhecerem a Uncisal, toda a estrutura e saberem que podem contar com essa instituição para estudarem e realizarem seus sonhos na área da saúde”. Para a docente da escola de Rio Largo, a visita desperta o interesse dos alunos em fazer o processo seletivo e acreditar que podem estar na Uncisal no próximo ano.&nbsp;“A experiência foi maravilhosa! Os alunos da extensão desenvolveram muito bem as atividades e os meus alunos estão animados e estimulados a estudarem na Uncisal", afirmou.Ao final da visita, Flaviana ressaltou que novas ações do projeto já estão sendo planejadas, incluindo atividades voltadas para crianças do ensino fundamental e a comunidade acadêmica da Uncisal. "Queremos ampliar ainda mais essa aproximação com a sociedade, mostrando que a universidade é um espaço de todos e para todos", concluiu.

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Projeto da Uncisal aproxima alunos do ensino médio do ambiente universitário e amplia perspectivas de futuro

A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) vão lançar quatro editais de apoio à pós-graduação, além de 200 vagas no programa OxeTech Work, que capacita e emprega os alagoanos nas mais diversas áreas da tecnologia.Os lançamentos recebem investimentos de R$ 18 milhões do Governo de Alagoas, destinados ao financiamento de estudos em programas de pós-graduação e à promoção da empregabilidade. Os editais serão lançados nesta segunda-feira (28), por meio dos sites <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.secti.al.gov.br/">https://www.secti.al.gov.br/</a> e <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.fapeal.br/">https://www.fapeal.br/</a>.Serão ofertadas 120 bolsas de mestrado e 60 bolsas de doutorado, por meio do edital de concessão de bolsas de pós-graduação stricto sensu acadêmico, promovendo a formação de recursos humanos qualificados no estado de Alagoas. Além disso, será lançado o Prêmio de Excelência Acadêmica, que visa reconhecer e recompensar pesquisadores com publicações de alto impacto, estimulando também a produção científica no estado.Para os professores, também será lançado o edital de apoio à participação em eventos, no Brasil ou no exterior, durante o ano de 2025, desde que apresentem trabalhos originais e inéditos.Além disso, a Secti e a Fapeal também lançarão o edital de apoio à organização de eventos dentro do estado, que relacionem as pautas de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de divulgar resultados de pesquisa e fortalecer o intercâmbio científico e tecnológico.OxeTech WorkSomando-se aos editais científicos, o Governo de Alagoas apresenta a nova rodada do OxeTech Work, com 200 vagas para estudantes das áreas de tecnologia serem conectados diretamente ao mercado de trabalho. Os participantes receberão o valor de R$ 1.500 mensais, durante um período de seis meses, com vínculo à empresa.Após esse prazo, a organização passa a arcar com a remuneração do estudante por mais 12 meses, havendo a possibilidade de sua efetivação no quadro de funcionários ao término do programa. Desde seu lançamento, o programa já empregou quase 400 jovens em empresas de base tecnológica ou da economia criativa.Para o secretário da Secti, Sílvio Bulhões, iniciativas como essas fomentam cada vez mais o crescimento das áreas de CT&amp;I no estado de Alagoas:“O lançamento de uma nova rodada do OxeTech Work permite que o número de jovens empregados nas áreas de CT&amp;I aumente cada vez mais, fortalecendo também o desenvolvimento científico e econômico do estado, viabilizando mão de obra qualificada por meio dos cursos do OxeTech e uma entrada direta no mercado de trabalho de CT&amp;I”, destacou o secretário.O diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, acrescenta que este lançamento marca o início da terceira etapa do programa Mais Ciência, Mais Futuro."É uma oportunidade para toda a comunidade acadêmica e também para os empreendedores. O Governo de Alagoas, mais uma vez, atua em seu compromisso com a ciência, tecnologia e inovação", ressalta.Editais de fomento à inovaçãoPara impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável de Alagoas por meio da inovação e acelerar o crescimento do ecossistema de startups, o Governo do Estado lança também dois editais voltados a pessoas que possuam ideias inovadoras ou startups já consolidadas.Os programas Vai Startups e Lagoon Startups receberão apoio financeiro de aproximadamente R$ 1,4 milhão, ampliando as oportunidades para 50 negócios.

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Governo de Alagoas lança nesta segunda-feira editais para 180 bolsas de pós-graduação

Estudante da Escola Municipal Maria de Lourdes Bezerra Nunes, localizada no bairro Mangabeiras, Maria Eduarda, é um exemplo de como o talento pode florescer com apoio e oportunidade. Com altas habilidades identificadas, ela tem, na Sala de Recursos da unidade de ensino, um ambiente acolhedor e propício para exercitar a criatividade por meio do desenho e da modelagem em biscuit.Duda, como é chamada por todos, é um talento nato. É assim que Kledja Torres, professora da Sala de Recursos, descreve a arte da aluna, de 12 anos. Além de altas habilidades, ela também possui Transtorno do Espectro Autista (TEA). O apoio pedagógico proporcionado na Sala de Recursos faz com que a estudante expresse suas habilidades artísticas com um desenvolvimento pleno.Com investimento familiar na compra de materiais, Maria Eduarda cria figuras com massa de modelar e biscuit. Com papel e a massinha, a estudante também constrói bonecos articulados, com movimento de membros e olhos e ainda faz pequenas miniaturas usando materiais como isopor e plástico“Ela já nasceu com esse talento e o que nós fizemos, enquanto educadores, foi incentivar, proporcionando a Duda materiais como massa de modelar, biscuit, e assim fomos descobrindo as várias habilidades dela com as mãos. Trabalhamos, na sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE), movimentos de pinça, fazendo modelagem, criando cada peça mais linda do que a outra”, explicou Kledja.Altas habilidadesCom o orgulho estampado nos olhos, Maria das Graças conta como descobriu o talento da filha aos 6 anos de idade. "Foi na escola que tudo começou. A gente percebeu que ela tinha essa habilidade, esse dom para o desenho. A criatividade é dela, vem naturalmente. E em casa, a gente só faz incentivar", disse.A técnica da Coordenação de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed), é a responsável por analisar e identificar possíveis casos de estudantes com altas habilidades ou superdotados na rede pública municipal de ensino.&nbsp;Tânia Vasconcelos explica que a escola identifica a criança que está acima do nível da média da turma. São habilidades nas artes, como é o caso da Duda, ou em qualquer área do conhecimento, como história, geografia, matemática.&nbsp;"A partir disso, aplicamos fichas de observação com a ajuda dos professores e colegas para entender melhor o perfil da criança", explicou.&nbsp;No caso de Maria Eduarda, a observação iniciou na Escola Municipal Pedro Barbosa Júnior, onde Duda estudava antes, quando a análise foi feita pela equipe pedagógica da unidade de ensino. “A diretora e a professora da Sala de Recursos me chamaram, fizemos toda a observação, portfólio, conversamos com a família. Quando ela veio para a escola atual, o trabalho continuou, sempre buscando estimular e enriquecer essas habilidades”, detalhou Tânia.Segundo a técnica da Semed, o trabalho com alunos com altas habilidades não deve ser interrompido. Se não houver estímulo, a criança pode se desinteressar pela habilidade existente. “Por isso, trabalhamos com base nos três anéis de Renzulli: criatividade, alto desempenho e envolvimento com a tarefa. É fundamental manter esses pilares ativos”, frisou Tânia.Além do acompanhamento individual, as escolas promovem feiras, exposições e apresentações, para que os alunos com talentos sejam valorizados também pelos colegas, como é feito com a Duda.Tânia reforçou a importância da participação da família e do olhar atento da escola para garantir o desenvolvimento de crianças com altas habilidades. “Espero que todas as escolas e famílias façam esse trabalho. Porque uma criança com altas habilidades, sem incentivo, pode perder a chance de florescer por completo”, alertou.Atendimento Educacional Especializado“Na sala de aula, são muitos por turma, e às vezes esse talento passa despercebido, porque são muitos alunos para dar atenção. Aqui, a gente consegue perceber essas habilidades e incentivar, cada vez mais, para que esse aluno possa evoluir”, reforçou Kledja.A professora explicou que, na Sala de Recursos, os profissionais desenvolvem o trabalho com movimentos de pinça, para trabalhar a modelagem de peças.&nbsp;“O nosso maior objetivo na sala do AEE é estimular o aluno para que ele possa, cada vez mais, criar e mostrar suas habilidades, porque à medida que o tempo vai passando, se a criança não recebe esse estímulo, isso pode ir se perdendo na vida dele”, revelou.Quando o trabalho é realizado de forma individual, é perceptível o desenvolvimento individual de cada criança. É o caso da Duda, que com o tempo e os incentivos necessários, tem aprimorado seu trabalho.“Cada vez mais, a Duda começa a criar objetos e desenhos, através do biscuit, do lápis e de outros materiais. Ela surpreende a gente, porque é uma artista nata”, finalizou a professora Kledja, orgulhosa do trabalho da aluna.

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Sala de Recursos estimula talento de estudante da Educação Inclusiva

Um espetáculo no Teatro Carlos Gomes, às 9h, marca, nesta quarta-feira (23), a abertura oficial do Rio Capital Mundial do Livro, título concedido à cidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As últimas cidades selecionadas pela Unesco foram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tbilisi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1639837&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1639837&amp;o=node">No Teatro Carlos Gomes, haverá performances artísticas sobre a obra de autores da literatura brasileira. A solenidade terá autoridades, representantes da Unesco e nomes do cenário cultural do Brasil. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, receberá o título oficial das mãos da prefeita de Estrasburgo, na França, Jeanne Barseghian.Durante o período de um ano, o Rio terá uma agenda de eventos e ações para formular novas políticas públicas de leitura. A prefeitura coloca como destaque da agenda a Bienal do Livro, de 13 a 22 de junho, e uma edição especial do Prêmio Jabuti, realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro.&nbsp;A programação inclui ainda atividades em bibliotecas municipais, exposições em museus, cafés literários, saraus, ações em livrarias e feiras literárias e intervenções culturais nos principais terminais de transporte público da cidade.A Secretaria de Cultura anunciou que beneficiará 50 mil pessoas com políticas nacionais de fomento à cultura. Entre as ações, estão os projetos Noite com Livros; o Book Parade Rio 2025; o Rio de Livros e a Academia Editorial Jr.<h2 style="text-align: start">Dia Mundial do Livro</h2>Desde 1995, o dia 23 de abril também marca o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. No Rio de Janeiro, a data será comemorada na Casa Firjan, em Botafogo, com o evento gratuito O Rio em verso e prosa, que oferecerá atividades literárias para todas as idades.A programação da Casa Firjan inclui contações de histórias, intervenções artístico-literárias, apresentação teatral e outras vivências que convidam o público a refletir sobre a literatura como caminho para o conhecimento, a cultura e a construção da identidade.No evento, será lançado o livro Falando sério sobre adolescência, de Thalita Rebouças e Renato Caminha, com sessão de autógrafos. E, no fim da tarde, uma mesa literária com dois vencedores do Prêmio Jabuti: Raphael Montes, autor da novela Beleza Fatal, e Fabrício Carpinejar, com mais de 1 milhão de livros vendidos.<h2 style="text-align: start">Poucos leitores</h2>O título dado ao Rio de Janeiro é uma oportunidade para repensar os programas de leitura e de acesso aos livros em todo o país. A 6⁠ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2024, mostra que houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país.&nbsp;O levantamento realizado pelo Instituto Pró-Livro também indicou que a proporção de não leitores foi maior do que a de leitores pela primeira vez na série histórica.Nos três meses anteriores à pesquisa, 53% das pessoas não leram nem parte de um livro, seja impresso ou digital, de qualquer gênero, incluindo livros didáticos e religiosos. Considerando apenas livros inteiros lidos no mesmo período, o percentual foi de 27%.A pesquisa foi feita em 208 municípios. A maioria dos leitores corresponde ao gênero feminino (50,4%), sendo a faixa etária de 11 anos a 13 anos a que mais lê (81%). A Região Sul apresentou a maior proporção de leitores (53%). Em seguida, surgem as regiões Norte (48%), Centro-Oeste (47%), Sudeste (46%) e Nordeste (43%).Outra questão a ser considerada é o preço dos livros e a capacidade de compra dos consumidores brasileiros. O 9º Painel de Varejo de Livros no Brasil, produzido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), mostrou que o preço médio do livro no país subiu 12,20%, atingindo R$ 51,48.Outra pesquisa, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), reforça os dados do Snel. No último balanço, apenas 16% da população brasileira acima de 18 anos de idade diz ter comprado ao menos um livro nos últimos 12 meses.

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Rio abre oficialmente o calendário como Capital Mundial do Livro

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), concluiu e encaminhou ao Ministério da Cultura (MinC) o plano de ação que habilita o estado a participar do segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Com a alta taxa de execução dos recursos na primeira etapa (83,5%), Alagoas se qualifica para receber novas parcelas do investimento federal, fortalecendo ainda mais o setor cultural no estado.A PNAB é uma política permanente de fomento à cultura criada em 2023, inspirada nos aprendizados da Lei Aldir Blanc emergencial. Estruturada para garantir repasses anuais e descentralizados da União para estados, municípios e o Distrito Federal, a iniciativa busca promover o acesso à produção cultural de forma democrática, valorizando as expressões artísticas locais e os profissionais da cultura em todo o país.O segundo ciclo do programa em Alagoas contempla ações voltadas para o fomento direto a projetos culturais, apoio a grupos e coletivos artísticos, fortalecimento de espaços culturais independentes, formação e qualificação artística, além da ampliação do acesso à cultura nos 102 municípios alagoanos.De acordo com projeção do Minc, o valor estimado a ser disponibilizado por ciclo para o estado é de R$ 25.583.931,08, com um total acumulado de R$ 102.335.724,32 até 2029. Os valores já consideram os descontos referentes às ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dentro da PNAB.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância da política como instrumento de reconstrução do setor cultural.“Esse investimento representa a continuidade de um compromisso com quem vive, respira e transforma a cultura em Alagoas. Nossa missão é garantir que esses recursos cheguem na ponta, especialmente para quem mais precisa”, disse.

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Secult garante segunda parcela da PNAB e envia plano de ação para novo ciclo da política cultural

“Quero assistir ao Sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver…” Assim cantou o “Divino poeta das rosas”, ou como muitos conhecem, Cartola. E para homenagear a genialidade do sambista que fez história e que encanta até os dias de hoje, a Orquestra Filarmônica de Alagoas convida o grupo de samba Cai dentro para um concerto/tributo que acontece no próximo dia 9 de maio, às 20h no Teatro Gustavo Leite.Os ingressos para o concerto “Cartola” estão sendo vendidos de forma online no Loja de Ingressos pelo link <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola">https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola</a> , assim como também de forma física no Armazém Annanda, que fica na rua Dep. José Lages, 372 C - Ponta Verde, custando a partir de R$40,00. Diferente de concertos recentes, os locais serão marcados, já que a Filarmônica de Alagoas procura manter seu compromisso de facilitar e a formação de plateia aos seus concertos.“A ideia desse concerto é fazer um verdadeiro tributo ao sambista carioca que foi e é tão importante não só para o samba no Rio de Janeiro, mas para a música brasileira de uma forma geral. Cartola nasceu em 1908 e acompanhou acontecimentos sociais, políticos e culturais importantes para o que hoje compreendemos ser o Brasil. Esse gênio incansável também foi um dos fundadores da Escola de Samba Mangueira e deixou mais de 500 canções”, disse o maestro Luiz Martins.“E esta noite é ainda mais especial pois teremos todos os arranjos de Willbert Fialho e vamos dividir o palco com o incrível Grupo Cai Dentro, um sonho antigo que se concretiza e faz termos a certeza de que a música de Cartola chegará ainda mais viva para todos que estiverem nesta oportunidade única”, reforça o maestro.O Grupo Cai Dentro foi criado há cerca de 15 anos, e tem na sua essência o samba de gafieira, que era uma das características da música defendida pelo sambista carioca, motivo esse que o faz a adição perfeita para dar forma a esse momento tão especial.Com apoio do Governo de Alagoas, o concerto “Cartola” faz parte da Série Estrela Radiosa, que tem como intuito a valorização da música feita em Alagoas, provocando fusões entre artistas e grupos atuantes em uma junção única com uma orquestra profissional como a Filarmônica de Alagoas.ServiçoO que: Concerto "Cartola"Quem: Orquestra Filarmônica de Alagoas convida Grupo Cai DentroQuando: 9 de maio, às 20hOnde: Teatro Gustavo LeiteVendas físicas: Armazém Annanda que fica na rua Dep. José Lages, 372 C - Ponta VerdeVendas Online: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola">https://www.lojadeingresso.com.br/comprar/4171/tributo-a-cartola</a>

Orquestra Filarmônica de Alagoas presta homenagem a Cartola em concerto especial

O maior São João do litoral do Brasil começa dia 21 de junho. O prefeito de Maceió, JHC, anunciou a programação oficial do São João Massayó 2025. Gerando emprego e renda, o evento acontecerá de 21 a 27 de junho no Polo Jaraguá, e nos dias 28 e 29 de junho no Polo Biu. &nbsp;A festa é um importante investimento para aquecer a economia num período que antes era conhecido como baixa estação. Como explica o prefeito JHC.“Maceió é vista hoje por todo Brasil. É também o destino mais procurado e mais visitado do País e o entretenimento São João é uma forma de conseguirmos atrair mais turistas para nossa cidade, movimentando a economia e gerando emprego e renda para milhares de pessoas”, disse. &nbsp;O prefeito também falou sobre a inclusão que virou marca dos eventos realizados pela Prefeitura de Maceió. “Além de ser um evento inclusivo, onde todos participam. Estamos, portanto, construindo mais uma história de memória, de experiência e de oportunidades para a nossa cidade. Esse ano esperamos bater novas marcas com esse evento grandioso que se tornou o São João de Maceió, sendo observado por todo país”, conclui JHC.Confira a programação completa:Polo Jaraguá21/06 – Sábado Chau do Pife Sandro Becker Zé Ramalho Pablo Ana Castela Matheus Fernandes22/06 – Domingo Banda Karisma Pabllo Vittar Taty Girl Brucelose Grelo Ferrugem Eliezer Setton23/06 – Segunda-feira Jurandir Bozo Luan Santana Tierry Mano Walter Manu Bahtidão Zezé Di Camargo e Luciano24/06 – Terça-feira Millane Hora Belo Alceu Valença Murilo Huff César Menotti e Fabiano Eduardo Costa25/06 – Quarta-feira Zé Seresteiro Wesley Safadão À Vontade (Zezo | Raí | Luan) Zé Vaqueiro Limão com Mel Mari Fernandez26/06 – Quinta-feira Fidellis Bruno e Marrone Léo Santana Simone Mendes Henry Freitas Calcinha Preta27/06 – Sexta-feira Banda Quadrilhão Leonardo Léo Foguete Zé Neto e Cristiano Bell Marques Cavaleiros do ForróPolo Benedito Bentes28/06 – Sábado Maciel Valente Caviar com Rapadura Marcynho Sensação Iguinho e Lulinha Dani Aguiar Raynel Guedes29/06 – Domingo Cláudio Rios Geraldo Cardoso Heitor Costa Tarcísio do Acordeon Eric Land Manim Vaqueiro

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Prefeito JHC anuncia programação do São João Massayó 2025

O Rio de Janeiro receberá a Caixa Literária, acervo composto por obras clássicas e contemporâneas selecionadas por Portugal e outros Estados-Membros&nbsp;da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e&nbsp;Timor-Leste. Atualmente, a cidade é a Capital Mundial do Livro, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-10/unesco-elege-rio-de-janeiro-como-capital-mundial-do-livro-de-2025">título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)</a>.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1637819&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1637819&amp;o=node">A caixa será aberta no dia 23 de abril no Teatro Carlos Gomes, no centro da capital fluminense,&nbsp;na cerimônia oficial de abertura do Rio Capital Mundial do Livro. Os livros irão circular durante o ano em debates, aulas e seminários.Ao final das celebrações do Rio, obras brasileiras serão escolhidas e encaminhadas a Rabat, no Marrocos, próxima Capital Mundial do Livro. A proposta é que a ação seja incorporada à programação oficial das Capitais Mundiais do Livro da Unesco, com o Rio assumindo o papel de catalisador e difusor da produção literária em língua portuguesa para o mundo.A capital fluminense é a primeira cidade de língua portuguesa a receber o&nbsp;título, em reconhecimento à excelência dos programas de promoção da leitura no município. A cidade é sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), da Biblioteca Nacional, da Casa de Rui Barbosa, do Real Gabinete Português de Leitura, do Museu do Amanhã, entre outras instituições culturais.

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Capital Mundial do Livro, Rio receberá acervo selecionado pela CPLP

Busto de "Davi" é uma das reproduções históricas da mostra em cartazAtrás da fachada de tijolos vermelhos e frisos de mármore da Museu Nacional de Arte da Dinamarca, os visitantes agora podem ver quase todas as esculturas existentes de Michelangelo — a exposição “mais abrangente” de sua obra escultural montada em 150 anos, de acordo com a instituição — e a mais de 1.600 quilômetros de distância de onde a maioria das obras do artista renascentista são normalmente vistas. Mas, para fazer isso, o museu não retirou o Davi de 17 pés de altura da Galleria dell’Accademia em Florença, ou a figura inacabada chamada “O Gênio da Vitória” que fica nas proximidades do Palazzo Vecchio. Em vez disso, “Michelangelo Imperfect”, hospedado no SMK (abreviação de Statens Museum for Kunst), conta com cerca de 40 reproduções, incluindo um novo conjunto de cópias impressas em 3D feitas para a mostra pelo estúdio Factum Arte, sediado em Madri.PUBLICIDADEEmbora não seja a primeira vez que uma escultura de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/sala-secreta-decorada-por-michelangelo-em-1530-sera-aberta-ao-publico-na-italia-veja-imagens/">Michelangelo</a> é impressa em 3D — a Universidade de Florença revelou uma réplica de Davi feita de resina acrílica na Dubai Expo 2020 — desta vez, a tecnologia foi usada para ajudar a reunir quase todas as obras escultóricas do artista em um só lugar. A mostra também apresenta obras originais do artista italiano, incluindo 20 desenhos e um grupo de maquetes — modelos preliminares em cera e argila. “É um pouco um experimento”, disse Matthias Wivel, curador da mostra, em uma videochamada com a CNN. “É uma exposição que consiste principalmente em reproduções.”<h2>Leia Mais</h2><ul><li><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/studio-ghibli-a-historia-da-produtora-que-virou-trend-da-ia/"><img src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/12/O-Menino-e-a-Garca-Studio-Ghibli-Brasil.webp?w=200" alt="Studio Ghibli: a história da produtora que virou trend da IA" title="Studio Ghibli: a história da produtora que virou trend da IA'"></a><h3><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/studio-ghibli-a-historia-da-produtora-que-virou-trend-da-ia/">Studio Ghibli: a história da produtora que virou trend da IA</a></h3></li><li><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/grupos-pedem-pelam-proibicao-do-uso-e-venda-de-restos-ancestrais-entenda/"><img src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/03/mumias-museu-britanico-e1741975473178.jpg?w=200" alt="Grupos pedem pela proibição do uso e venda de restos ancestrais; entenda" title="Grupos pedem pela proibição do uso e venda de restos ancestrais; entenda'"></a><h3><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/grupos-pedem-pelam-proibicao-do-uso-e-venda-de-restos-ancestrais-entenda/">Grupos pedem pela proibição do uso e venda de restos ancestrais; entenda</a></h3></li><li><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/renoir-quem-e-o-impressionista-que-tem-exposicao-no-novo-predio-do-masp/"><img src="https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/03/Pierre-Auguste-Renoir-Menina-com-as-espigas-Girl-with-Flowers-1888.-Acervo-MASP-e1743448500863.jpg?w=200" alt="Renoir: quem é o impressionista que tem exposição no novo prédio do Masp" title="Renoir: quem é o impressionista que tem exposição no novo prédio do Masp'"></a><h3><a target="_self" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/renoir-quem-e-o-impressionista-que-tem-exposicao-no-novo-predio-do-masp/">Renoir: quem é o impressionista que tem exposição no novo prédio do Masp</a></h3></li></ul>Hoje, ele acrescentou, “não é algo que você vê com tanta frequência”.&nbsp; Michelangelo Buonarroti, o escultor, pintor e desenhista dos séculos XV a XVI que perdurou como um dos artistas mais famosos de todos os tempos, é reconhecido pelo dinamismo e qualidades emocionais de suas esculturas clássicas. Elas se torcem e viram no espaço, tensionam seus músculos ou mantêm poses aparentemente precárias, apesar de serem renderizadas em mármore branco sólido de Carrara.No estúdio da Factum Arte, a equipe não apenas imprimiu cada objeto em 3D, mas usou uma mistura de técnicas novas e tradicionais. O processo intensivo envolveu a gravação de cada trabalho com fotogrametria e digitalização Lidar para fazer um gêmeo digital. Eles primeiro imprimiram cada trabalho em resina, semelhante à réplica de “Davi” exibida em Dubai, mas não pararam por aí. Em seguida, eles criaram moldes de silicone a partir das formas impressas e fundiram cada um em um composto de mármore para se aproximar do material original do artista, antes de finalizar manualmente a escultura final.“Nosso objetivo é tornar as (obras de arte) visualmente idênticas sob condições de exposição”, disse o fundador da Factum Arte, Adam Lowe, em uma videochamada com a CNN. “Você consegue distinguir uma diferença se puder tocá-las ou se puder bater nelas, porque a temperatura do mármore não é exatamente a mesma.” Criando gêmeos Mas por que exibir réplicas? E, se realmente é virtualmente indistinguível para o olho destreinado (embora um pouco mais quente ao toque), é Michelangelo o suficiente? Hoje, podemos não atribuir muito valor às reproduções, mas no século XIX, versões em gesso de esculturas famosas eram as estrelas de muitos museus. Instituições como o Art Institute of Chicago começaram suas coleções com moldes de gesso, e a oficina de moldes de gesso do Louvre, criada em 1794, ainda está ativa hoje. Visitantes que viajaram para Florença provavelmente já encontraram um doppelgänger de gesso do “Davi” de Michelangelo em seu local original ao ar livre na Piazza della Signoria, mas eles também foram erguidos em Londres e Moscou, enquanto versões de bronze podem ser encontradas internacionalmente também.Muitos foram fundidos logo após a maior exposição de Michelangelo da época ter ocorrido em Florença em 1875 para marcar o 400º aniversário de seu nascimento, e apresentavam uma mistura de esculturas originais e novas duplicatas de gesso, disse Wivel. Um detalhe da cópia de São Paulo da Factum Arte, originalmente esculpida entre 1503-04 para a Catedral de Siena. Mas as reproduções acabaram caindo em desuso e, eventualmente, em desuso, trancadas em depósitos ou destruídas.Em 2004, o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/metropolitan-museum-of-art-anuncia-tema-do-met-gala-2024-saiba-qual-e/">Metropolitan Museum of Art</a> doou sua coleção outrora premiada ao Institute of Classical Architecture &amp; Art. Elas tinham sido negligenciadas em armazenamento “vazado”, relatou o The New York Times em 1987. “Era uma maneira de reunir e tornar acessíveis obras de arte que não eram acessíveis ao público em geral, seja porque estavam longe ou porque você não conseguia vê-las juntas”, explicou Wivel. “Houve esse tipo de fetichismo de autenticidade em torno de objetos originais (começando) no século XX.”Na verdade, ele acrescentou, toda a fundação da arte ocidental teria sido derrubada sem reproduções, já que pouquíssimas esculturas originais da Grécia Antiga ainda existem hoje; a grande maioria do nosso conhecimento do período vem de cópias romanas. Uma exposição “impossível” A extensa coleção de moldes de gesso do SMK já incluía 27 das cerca de 45 esculturas existentes de Michelangelo, tornando-a uma instituição ideal para sediar a exposição, observou Wivel. Eles também conseguiram realocar o molde de bronze de “Davi” de 1896 — normalmente exibido do lado de fora no distrito portuário de Copenhague — para dentro de casa, tornando-se uma “peça central” da exposição.“Achei que isso provavelmente seria impossível, mas aconteceu”, disse Wivel sobre mover a escultura para dentro. Uma exposição dessa magnitude é “algo que você só pode fazer com réplicas”, disse Wivel. “Você obtém uma experiência mais rica dele como escultor ao vê-lo dessa forma.” Dentro do estúdio da Factum Arte. Artistas trabalham nas cópias de “O Gênio da Vitória”, “Raquel” e “Leah”, que foram todas encomendadas originalmente no século XVI para o túmulo do Papa Júlio II.A maioria não pode se mover e alguns estão atrás de vidros à prova de balas, como a “Pietà” na Basílica de São Pedro em Roma, ou colocados no alto em nichos de catedrais, como quatro santos menos conhecidos que ele esculpiu para uma capela de Siena que, até agora, nunca foram reproduzidos. No SMK, os visitantes terão uma intimidade sem precedentes com quase toda a sua produção escultórica — embora não toda, já que algumas instituições não deram permissão para fazer cópias, incluindo dois dos quatro prisioneiros nus inacabados que Michelangelo esculpiu para o túmulo do Papa Júlio II. (Esses ícones perdidos são “a grande frustração da mostra”, lamentou Wivel.) Mas todas as instituições que emprestaram as obras possuirão as imagens e os dados que a Factum Arte registrou, o que — como eles demonstram por meio da exposição — pode ser inestimável para os esforços de conservação. Uma das réplicas mais trabalhosas que eles fizeram é uma reconstrução da escultura inicial de São João Batista de Michelangelo quando criança, de 1495 a 1496, que estava abrigada na capela de El Salvador em Úbeda, mas foi destruída durante a Guerra Civil Espanhola. Os conservadores levaram 19 anos para restaurar a obra, que voltou a ser exibida em 2015, mas a Factum Arte tentou melhorá-la digitalizando, imprimindo e fundindo cada um dos fragmentos antes de remontá-la.“Passamos dois anos e meio trabalhando na reconstrução para colocar os fragmentos de volta como eles poderiam ter sido”, disse Lowe. Até os detalhes Os dados da Factum Arte fornecem informações inestimáveis para instituições, disse Wivel. “Sua precisão está no nível do mícron… E isso é muito útil no futuro (para) tratamentos de conservação. Você pode consultar e ver como era naquela época, especialmente se estiver danificado.” As digitalizações que eles capturam são tiradas a cerca de 20 polegadas de distância das obras e “capturam até as menores marcas na superfície”, explicou Lowe — até mesmo sujeira e poeira, o que pode ser desafiador, pois é lido como volume extra ou ruído no modelo digital. As digitalizações têm suas limitações se partes das esculturas forem inacessíveis, como as costas de algumas que estão posicionadas em nichos de capela. Mas o material e os detalhes da superfície imitam o mármore de uma forma que o gesso não consegue, enfatizou Lowe, desde os veios de mármore meticulosamente adicionados para combinar com as obras originais, até a adição de sujeira e rachaduras aos exteriores jateados para combinar com a textura e a condição.Um busto de “Davi”, fundido em 1890 após quase quatro séculos após o original ter sido esculpido por volta de 1501-04, é uma das reproduções históricas da mostra. Em videoclipes do estúdio feitos pela Factum Arte, peças monumentais da escultura se juntam enquanto ganham vida ao longo de meses e anos. Passar esse tempo com cada obra pode mudar profundamente a impressão que se tem delas, de acordo com Sol Costales Doulton, gerente de projeto do estúdio que supervisionou sua produção.“A maneira como você percebe esses objetos muda totalmente”, ela disse na videochamada com Lowe. “O Gênio da Vitória” foi um que começou a se transformar sutilmente quanto mais tempo ela passava com ele, ela explicou. “Todos o viam como uma beleza bastante desapaixonada, distante e idolatrada. E então você começa a olhar para ele, e ele começa a ganhar profundidade, e há realmente algo bastante misterioso e profundo em sua visão, (como) algo o chamando por cima do ombro”, ela lembrou. “Então a carga psicológica que a escultura expressa é totalmente diferente quando você tem a chance de estar com ela e ouvir o que ela está dizendo.”Embora tenha sido uma posição privilegiada ter esse tempo, ela encoraja os visitantes a aproveitar a proximidade das obras juntas em uma exposição e realmente sentar com elas. “Muitas vezes, ao passar por uma galeria ou museu, você é apressado para ver todas as obras-primas. Sua capacidade de atenção será limitada a um minuto, um minuto e meio, e então você passará para o próximo objeto”, disse ela. “Então a possibilidade de estar com eles por meses, eles começam a desvendar muitas narrativas diferentes.”

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Esculturas de Michelangelo são impressas em 3D em museu na Dinamarca

As instituições privadas de ensino superior têm até esta segunda-feira (7) para confirmar a participação na edição de oferta de vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)&nbsp;para o primeiro semestre de 2025.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1637744&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1637744&amp;o=node">O programa do Ministério da Educação (MEC) oferece financiamento para cursos de graduação em universidades e faculdades privadas que tenham avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).O objetivo da política pública é facilitar o acesso de estudantes de baixa renda ao ensino superior.&nbsp;<h2 style="text-align: start">Vagas remanescentes</h2>Os dados para o Fies 2025 do primeiro semestre devem ser preenchidos virtualmente, até as 23h59 de hoje, pelas faculdades privadas exclusivamente, pelo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://fiesgestao.mec.gov.br/principal/autenticacao">Sistema Informatizado do Fies</a> (Sisfies), no módulo com o&nbsp; título&nbsp;Fies Oferta.&nbsp;Para acessar o sistema, é preciso ter cadastro no Login Único&nbsp;do portal <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://Gov.br">Gov.br</a>.Devem ser informados dados de&nbsp;cada curso a ser ofertado, número de vagas, turno, local e valores das semestralidades.Somente as instituições que fizeram a adesão ao Fies do primeiro semestre de 2025&nbsp;e ao Fundo Garantidor do Fies ficam habilitadas a assinar eletronicamente&nbsp;o termo de participação, no módulo FiesOferta.<h2 style="text-align: start">Cronograma</h2>Após o período de confirmação de participação, o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://%20http//portalfies.mec.gov.br/arquivos/edital_n_06_28032025.pdf%C2%A0">novo edital publicado pelo MEC</a>, de 8 a 11 de abril, permitirá que as instituições de ensino superior verifiquem e até corrijam&nbsp;informações do documento que formaliza a participação nessa edição do Fies.O edital ainda determina que as faculdades privadas divulguem, em suas páginas eletrônicas na internet e com a fixação em local de grande circulação de estudantes, a participação da entidade no processo seletivo.A divulgação deve informar o número de vagas remanescentes disponibilizadas, a relação de cursos e turnos de cada local de oferta da instituição, bem como a legislação que ainda será publicada&nbsp;pelo&nbsp;MEC relativa a vagas remanescentes do Fies.Fies 2025/1O Ministério da Educação (MEC) confirmou que, em breve, divulgará novo edital com as regras e o cronograma para a inscrição dos estudantes às vagas remanescentes do Fies, que sobram das etapas anteriores de seleção do programa&nbsp;neste ano.Na fase regular do Fies 2025/1, as universidades privadas de ensino superior ofereceram 67.301 vagas de cursos de graduação.  Na outra ponta, o programa recebeu mais de 493 mil inscrições de 198.579 candidatos. Cada um deles pode se inscrever em até três opções de cursos.Agora, as vagas remanescentes são destinadas exclusivamente aos estudantes efetivamente matriculados no curso, turno e local de oferta para os quais se inscreveram.&nbsp;A pasta aguarda apenas as informações prestadas pelas mantenedoras das instituições de ensino superior não gratuitas até esta segunda-feira.

Fies: instituições de ensino têm até hoje para confirmar participação

O envio do dossiê do governo federal com o pedido de reconhecimento do Maracatu Nação, também conhecido como baque virado, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade gerou expectativa nos grupos da manifestação, localizados em sua maioria em Pernambuco. Para alguns, o tombamento vai auxiliar na difusão e manutenção dos grupos. Mas há quem veja a possibilidade de maior reconhecimento com ressalvas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1637682&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1637682&amp;o=node">Na última segunda-feira (31) <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-04/maracatu-nacao-pode-se-tornar-patrimonio-da-humanidade">os Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores entregaram&nbsp;à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)</a> a documentação exigida para o reconhecimento, que será avaliado por um comitê intergovernamental que trata da Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do órgão. A decisão será conhecida até o final do próximo ano.O coordenador de comunicação da Associação de Maracatus de Olinda (AMO), mestre Nilo Oliveira, considera que a declaração de patrimônio cultural imaterial seria muito bem-vinda, somando-se ao <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-12/maracatu-recebe-titulo-de-patrimonio-cultural-imaterial-do-brasil">reconhecimento como patrimônio cultural imaterial do Brasil</a>, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2014.A AMO reúne mais de 30 grupos de Maracatu Nação. Segundo Oliveira, o trabalho de mapeamento percorreu um longo caminho, desde 2021, contando com a participação de mestres de maracatus ligados à&nbsp;AMO e&nbsp;à&nbsp;Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe), além do Iphan e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).“Para a gente, foi muito importante. A gente vem acompanhando todo o processo desde o começo, junto com o pessoal da AMO. Foi um&nbsp;trabalho prolongado, minucioso, já que são vários grupos que a gente teve que pesquisar, teve que trabalhar, conversar, e cada um com as suas características particulares, mas no final foi super gratificante”, disse o mestre à Agência Brasil.<h2 style="text-align: start">Tradição e ancestralidade</h2>O Maracatu Nação é uma das mais antigas manifestações culturais de Pernambuco e reflete a ancestralidade dos povos africanos diaspóricos. Originária do povo negro, da cultura de terreiro, a manifestação artística da cultura popular&nbsp;e carnavalesca&nbsp;ocorre principalmente na Região Metropolitana do Recife (PE), incluindo Municípios como Olinda, Igarassu e Jaboatão dos Guararapes.Com origem que remonta ao período colonial, entre os séculos 17 e 18, o Maracatu Nação é formado por cortejos majestosos, nos quais integrantes desfilam com trajes ricamente adornados com pedrarias e bordados, que remetem às coroações reais, acompanhados de um conjunto musical percussivo.Esses cortejos podem fazer referências&nbsp;às antigas coroações de reis e rainhas do antigo Congo africano. Eles são formados por personagens como os batuqueiros, o caboclo aneaúm, o porta-estandarte, as damas de paço com as calungas, as damas de frente, os lanceiros, as baianas ricas, as baianas de cordão, os orixás e/ou entidades da Jurema, os escravos de balé, a corte mirim, os casais nobres, príncipes e princesas, o porta-pálio, os pajens, os soldados romanos, as vassalas, o rei e a rainha.Cada um desses personagens possui uma forma de se expressar no desfile. Entre os principais, estão o rei e a rainha da nação de maracatu, que são os personagens centrais na composição hierárquica do cortejo; as calungas, bonecas negras confeccionadas com madeira ou pano, consideradas ícone do fundamento religioso e marco identitário dos maracatus nação; a dama do paço, personagem feminina responsável por conduzir a calunga durante o cortejo.<img src="https://imagens.ebc.com.br/Ex08yyqkqknKEoco4t_r5qPGVE4=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/04/06/mestre_nilo-maracambuco.jpg?itok=Am95H0e3" alt="Brasília (DF), 06/04/2025 - Maracatu Nação Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Mestre Nilo. Foto: Mestre Nilo/Arquivo Pessoal" title="Mestre Nilo/Arquivo Pessoal"><h6>Mestre Nilo está à frente do&nbsp;Maracatu Nação Maracambuco&nbsp;Mestre Nilo/Arquivo Pessoal</h6>Mestre do Maracatu Nação Maracambuco, Nilo destaca que a calunga tem uma mística que representa os espíritos antepassados. No caso do grupo, fundado em 1993, a calunga se chama Isabel Arruda de Oliveira.“A regente de Maracambuco é Iemanjá, a Calunga, a Isabel.... e a gente é do bairro de Peixinhos [em Olinda]”, disse Mestre Nilo enquanto cantarolava um trecho de uma música do Maracambuco “Oh&nbsp;Isabel!&nbsp;Tu és a Calunga mais bela do Céu, Isabel. Oh,&nbsp;Isabel!&nbsp;Tu és a Calunga mais bela do Céu. Ela é do Maracambuco, ela é minha rainha, ela é a herdeira És a Boneca de Olinda que tem o Arruda e o Oliveira."Atualmente, além de existir&nbsp;em outros estados do Brasil, o Maracatu Nação também ganhou outros países, com registros da expressão no Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, entre outros. O mestre do Maracatu Nação Tigre Fabiano Pedro da Silva também ficou animado com o envio do dossiê.<blockquote>“Foi uma conquista. Uma conquista dessa é muito importante para valorizar a expressão do maracatu”, resimiu o mestre à Agência Brasil.</blockquote><img src="https://imagens.ebc.com.br/vxoeO2NZW4eQjJGtFYwQZ0JonsY=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/04/06/mestre_fabiano_do_nacao_tigre.jpg?itok=72ptCwVa" alt="Brasília (DF), 06/04/2025 - Maracatu Nação Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Mestre Fabiano. Foto: Mestre Fabiano/Arquivo Pessoal" title="Mestre Fabiano/Arquivo Pessoal"><h6>Mestre Fabiano lidera o Maracatu Nação Tigre&nbsp;Mestre Fabiano/Arquivo Pessoal</h6>Fundado em janeiro de 1975&nbsp;pelo seus avós, Melquiades de Sena Reis e&nbsp;dona Lourdes, o Nação Tigre ficou inicialmente localizado no bairro de Campo Grande. Mudou,&nbsp;em 1975, para Peixinhos, onde até hoje esta localizado até hoje. Em&nbsp;2010, o comando da manifestação foi assumido por mestre Fabiano.“É muito importante para todos os maracatus, principalmente para o estado de Pernambuco, que agora tem maracatus espalhados no Brasil e no mundo”, continuou.<h2 style="text-align: start">Reconhecimento</h2>Para entrar na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco, a candidatura deve seguir alguns critérios, como o bem cultural ser registrado como patrimônio imaterial pelo Iphan; ter um plano de salvaguarda elaborado; e garantir o envolvimento dos detentores do bem cultural no processo.&nbsp;Foi justamente por perceber que as ações previstas no plano de salvaguarda não estão sendo totalmente executadas que outro mestre de Maracatu Nação, Danillo Mendes, vê com ressalvas a possibilidade de a manifestação se tornar bem cultural imaterial da humanidade.À frente do Maracatu Enconto do Dendê, fundado em setembro de 1998, no bairro da Macaxeira, por Edmilson Lima do Nascimento, também conhecido como Tio Missinho, hoje, Danillo divide as funções de comando, com o sobrinho de Tio Missinho, Adilio Santos. Uma das ações previstas no plano é a de promover autonomia financeira e geração de renda para as nações de maracatu.<blockquote>“Esse plano de salvaguarda já vem rolando, virou algo nacional e não teve nenhuma coisa que chegou até a gente, sobre verba, sobre reconhecimento”, afirmou o mestre.</blockquote>Com uma perspectiva mais crítica, o mestre contou à Agência Brasil que o tombamento como patrimônio cultural imaterial do Brasil, não foi suficiente para gerar ações de salvaguarda dos maracatus, especialmente no que diz respeito à sobrevivência dos grupos, que enfrentam dificuldades para cobrir os custos para colocar a brincadeira na rua.“Eu acredito que seja, vamos dizer assim, algo muito vazio, sabe? Porque isso não garante nada, nenhum incentivo para gente que possam fomentar ajuda às nações e a se manterem”, observou.O mestre disse que as apresentações são poucas e que, mesmo com os valores recebidos, os gastos não são cobertos. “É um valor que não bate com os gastos, com os custos, principalmente para quem pensa em fazer maracatu de uma forma séria e bonita, de se fazer querer entrar cada vez mais bonito na avenida no Carnaval”, continuou.<img src="https://imagens.ebc.com.br/vj-srE1dxocG4cT0VzbM-UU32bE=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/04/06/mestre-danilo-encanto_do_dende.jpg?itok=m3rwfFK9" alt="Brasília (DF), 06/04/2025 - Maracatu Nação Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Mestre Danilo. Foto: Mestre Danilo/Arquivo Pessoal" title="Mestre Danilo/Arquivo Pessoal"><h6>Mestre Danilo à frente do Maracatu Enconto do Dendê.&nbsp;Mestre Danilo/Arquivo Pessoal</h6>Danilo também citou como exemplo o espaço destinado à evolução dos maracatus no concurso de desfile de Carnaval, que não proporciona qualidade e bem estar, tanto para os integrantes das nações quanto para o público.“A gente participa de um concurso de agremiação, que fomenta muito a discussão e rivalidade entre os grupos, mas a gente não tem nenhum incentivo, não tem uma passarela digna, limpa, espaçosa, com policiamento, com uma equipe de saúde, tem pouca iluminação”, lamentou.“Enfim, é tudo muito vazio sobre isso. Beleza colocar como patrimônio da Unesco, mas nada que vá melhorar na vida. Eu faço parte de maracatu há 25 anos, e muito que o maracatu evoluiu é porque as nações quiseram evoluir elas por elas mesmas. Enfim, a gente fica fazendo nosso trabalho, buscando nosso espaço, querendo que isso traga alguma coisa pra gente, mas sabendo que a gente depende da gente mesmo”, finalizou.Atualmente, existem sete&nbsp;bens culturais do Brasil&nbsp;inscritos na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade: o samba de roda do Recôncavo Baiano; as expressões orais e gráficas dos Wajapis; o frevo; o Círio de Nazaré; a roda de capoeira; o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão e o modo de preparar o queijo minas artesanal.&nbsp;

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Reconhecimento da Unesco pode difundir ainda mais Maracatu Nação

Nesta sexta-feira (4), a Escola Municipal Floriano Peixoto, localizada no bairro Ipioca, recebeu o selo de escola 100% climatizada e o projeto elétrico completo da unidade escolar, que garante a segurança e a eficiência do sistema elétrico, além de atender às normas técnicas vigentes, marcando uma etapa significativa para a comunidade escolar.A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e integra o compromisso da gestão municipal em proporcionar ambientes mais confortáveis e adequados ao processo de ensino-aprendizagem.A entrega do selo contou com a presença da superintendente de governança da Semed, Marcelle Telles, e de profissionais da infraestrutura. A equipe esteve na unidade de ensino para verificar as melhorias efetivadas e as intervenções que estão em andamento.“A climatização é uma conquista que impacta diretamente o bem-estar dos alunos e também de toda a equipe pedagógica. É mais qualidade para o ensino e para o dia a dia de todos, porque isso aqui é patrimônio de vocês”, destacou Marcelle Telles.A professora Ana da Silva enfatizou a importância de ter um olhar cuidadoso para o ambiente escolar. “São essas mudanças que a gente precisa para que todos se sintam mais à vontade, mais confortáveis e incentivados a estarem aqui. Isso foi um ganho maravilhoso, e que chegou mais rápido do que eu imaginava”, afirmou.“Antes, o ambiente estava muito quente, mas agora ele está muito agradável e me faz querer ficar na sala”, relatou Rafael Miguel, estudante do 5º Ano.“Essa transformação, essa climatização, eleva a qualidade da aprendizagem e o desempenho das nossas crianças, além de melhorar o trabalho dos nossos professores. Então, a gente realmente só tem a agradecer à gestão da Semed pelo cuidado com a nossa escola e com toda a rede de Maceió”, disse o diretor da escola, Jaeliton Francisco.InfraestruturaFoi entregue um manual de operação dos equipamentos, com orientações didáticas para que os próprios alunos aprendam, de forma lúdica e responsável, a utilizar os aparelhos de ar-condicionado corretamente. A ação reforça o protagonismo infantil e a consciência coletiva sobre a preservação dos espaços escolares.“Esse projeto de climatização é de suma importância para a comunidade, pois entrega uma melhoria significativa para o ambiente escolar. E antes de tudo, foi necessário que a escola passasse por uma requalificação elétrica, garantindo a segurança adequada para que, em seguida, a instalação dos equipamentos fosse realizada com eficiência e segurança”, explicou o diretor de Infraestrutura da Semed, José Martins.Em Maceió, das 157 unidades escolares municipais, 51 estão com ambientes 100% climatizados, beneficiando diretamente milhares de estudantes.A iniciativa de climatizar toda a rede pública municipal de ensino começou na gestão da então secretária Jó Pereira, em 2023, e representa um passo importante na promoção de ambientes educacionais mais estruturados, acolhedores e preparados para o futuro.

Escola Municipal Floriano Peixoto recebe selo 100% climatizada

Chamada de Fala Falar Falares, mostra será&nbsp;aberta ao público na sextaComo você pronuncia o plural da palavra você? Como vocêssss? Como vocêis? Como vocêish? Os sotaques são apenas um exemplo da imensa diversidade e pluralidade que estão presentes na língua portuguesa no Brasil.Cada palavra que falamos, cada sotaque e o jeito como falamos nos traz a memória de uma longa história da língua no país. Uma história que tem início com o cruzamento do português&nbsp;com tantas outros idiomas&nbsp;e falares, como a dos povos originários e dos povos negros africanos, mas que continua sendo transformada no dia a dia.As formas de se falar a língua portuguesa são o tema da nova exposição temporária e interativa em cartaz no Museu da Língua Portuguesa. Chamada de Fala Falar Falares, a mostra será&nbsp;aberta ao público nesta sexta-feira (28).A mostra é uma grande celebração das diferentes formas de falar em todos os cantos do país, apresentando os mais diversos sotaques. Ela também aborda a capacidade de manipular o som a partir do corpo e como isso se transforma no nosso modo de falar, de criar música e de expressar de maneiras tão diferentes dentro da mesma língua. A curadoria é da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo.<blockquote>“A exposição partiu da ideia de explorar a diversidade de falares do português do Brasil, mas acabou virando uma coisa um pouco maior em que a gente parte do mais básico de tudo, que é o ar que respiramos e que usamos para produzir os sons da fala e as palavras que dão nome à nossa realidade. A mostra também fala de onde vem essas palavras, como se forma essa língua e como varia dentro do país. Essa é uma viagem longa e densa”, contou o curador, em entrevista à imprensa.</blockquote>A exposição tem o objetivo de fazer o público pensar no quanto é especial a capacidade de falar. “Teve uma hora em que chamamos a exposição de ‘você’. Porque a ideia era de que você se desse conta do que é a língua em você, que a língua é quase indissociada da própria ideia de si próprio. Como é que você se pensa? Você se pensa por meio&nbsp;da língua. E aqui é um lugar para você se dar conta do quanto a língua faz, do quanto existe e de que ela é uma dádiva da relação humana e do ser humano. Carregamos esse poder de representar, de comunicar e de pensar”, disse&nbsp;Daniela Thomas.<h2 style="text-align: start">A exposição</h2>A mostra tem início no elevador de acesso à sala de exposições temporárias. É ali que os nomes de alguns dos 5.571 municípios brasileiros serão ouvidos pelo público. A seleção inclui nomes de cidades bastante curiosos como Puxinanã, Tartarugalzinho, Escada e Não-me-Toques, entre outros. Depois, esses nomes se transformarão em poemas, que serão reunidos em um livro a ser lançado durante a exposição. “Agora em junho sai esse livro que se chama As Cidades, que é essa coisa maluca, que são 25 poemas alfabéticos com nomes de cidades brasileiras”, explicou Galindo.Dentro da sala expositiva, o público irá se deparar inicialmente com duas instalações dedicadas a mostrar como o fenômeno da fala ocorre&nbsp;dentro do nosso corpo. Na primeira delas, os visitantes serão convidados a usar um microfone que foi calibrado para captar sons de pessoas respirando e que está ligado a uma projeção de luz que pulsa conforme esse&nbsp;som é emitido. Na outra sala são apresentadas imagens captadas por uma máquina de ressonância magnética, que mostra como o interior do corpo se movimenta quando são faladas frases de canções brasileiras.O percurso prossegue com uma sala de detecção de movimento: nesse espaço, uma imagem do visitante em movimento será reproduzida em uma tela e formada por palavras que descrevem cada parte do corpo humano.<blockquote>“A sala seguinte é sobre a formação do vocabulário do português. A gente tem um grande mapa- múndi, com o Brasil colocado bem no centro, e uma mesa interativa em que as pessoas podem selecionar uma palavra. E aí, a animação da parede vai mostrar os caminhos que essa palavra percorreu vinda da China, da África ou da América do Norte, até chegar ao Brasil”, explicou o curador.</blockquote>As duas últimas salas da exposição apresentam um quiz (jogo de perguntas e respostas) com vídeos gravados e que vai testar se o visitante conhece os diferentes sotaques falados no Brasil e uma instalação circular, com 12 telas de TV que retratam, cada uma, um interlocutor falando sobre orgulho, pertencimento e até preconceito com sua forma de falar. “Estamos vivendo tempos de cisões, exclusões, polarizações, tensionamentos e esgarçamentos da sociedade. Mas pense no quanto é linda essa ideia de que a gente está ali em torno de 12 pessoas, com cada uma delas falando conscientemente da sua diferença absoluta das outras. E no entanto, isso não estava gerando exclusão, diferença ou recusa, mas um fascínio permanente. Estava todo mundo unido pelo fato de cada um ser completamente diferente do outro. E isso é a chave para todos os problemas da sociedade. Eu, de fato, acho que linguagem é uma arena fenomenal para termos discussões e fazermos experimentos sociológicos”, disse Galindo.<h2 style="text-align: start">Preconceito linguístico</h2>A expectativa dos curadores é de que a exposição traga reflexões sobre as formas de se falar no país e provoque no público uma sensação de admiração&nbsp;com a diversidade brasileira.<blockquote>“A língua portuguesa é um conjunto de variedades individuais muito diferentes e que são negociadas constantemente para gerar pertencimento e marcar a singularidade. É uma coisa maravilhosa, especialmente porque não tem ninguém gerindo isso. Não tem lei, não tem multa, não tem sanção. No entanto, tem transgressão. Você pode ser multado pela tua comunidade, você pode ser excluído ou incluído. Esse é um mecanismo maravilhoso - e democrático no limite, porque é totalmente coletivo. Mas, ao&nbsp;mesmo tempo, ele também acaba incorporando toda uma parte feia de preconceito, de exclusão, de demarcação, de estigma e de tabus”, alerta&nbsp;o curador.</blockquote>O grande antídoto para esses preconceitos - que acabam refletindo formas de poder - é a&nbsp;informação, reforça Galindo. “Se as pessoas estiverem conscientes de que certas marcas do português do Brasil, ao contrário do que a gente ouviu a nossa vida toda, não são tosqueira, ignorância ou bruxaria linguística, mas são simplesmente marcas da história de um idioma, elas podem se empoderar de uma maneira que acho muito relevante. No momento em que você perceber que dizer ‘pobrema’ ou ‘as coisa’ é uma marca da passagem do português pelo universo gigantesco de escravizados africanos, que tiveram que aprender essa língua e fizeram com que ela se adequasse&nbsp;a padrões morfológicos e fonéticos da língua deles, você vai olhar para isso de outra maneira. As línguas evoluem desse jeito", reforçou. “Quanto mais a gente souber disso, entender isso, menos a gente vai se ver presa dessas ilusões que são uma forma&nbsp;de controle e&nbsp;de determinar quem pode e quem não pode, quem pertence e quem não pertence”.<h2 style="text-align: start">Lançamento de livro</h2>Além da exposição, a programação do museu prevê o lançamento do livro Na Ponta da Língua, de Galindo, no próximo sábado (29), às 17h. No livro, o curador da mostra fala sobre a origem das palavras. O evento, que acontece no museu, incluirá um bate-papo com o autor e uma sessão de autógrafos.A entrada no Museu da Língua Portuguesa é gratuita aos sábados e domingos. Mais informações sobre a exposição, que ficará em cartaz até setembro, podem ser obtidas no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/">site&nbsp;do museu</a>.

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Exposição em São Paulo destaca falas e sotaques do Brasil

<h2>Apresentação acontece no município do Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife</h2>O espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém,&nbsp;no município do Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife (PE), começa neste ano no dia 12 de abril e vai até o&nbsp;Domingo de Páscoa.&nbsp;O elenco da temporada 2025 já está definido.&nbsp;Jesus será interpretado pelo ator José Loreto. Letícia Sabatella fará o papel de Maria. Os outros atores são Leopoldo Pacheco (Pilatos) e Werner Schünemann (Rei Herodes). Já Luana Cavalcante será a Rainha Herodíades.<h3 style="text-align: start">Maior teatro do mundo no Agreste pernambucano</h3>A cidade que fica no Agreste pernambucano tem o maior teatro a céu aberto do mundo. O espaço é cercado por muralhas de pedra de três metros de altura, com 70 torres de sete metros distribuídas ao longo de seu perímetro. Fazem parte da estrutura de Nova Jerusalém, nove palcos que reproduzem ambientes como arruados, lagos, jardins, pátios, palácios, além do Templo de Jerusalém.“Estamos oferecendo uma alternativa a mais para o público em geral e, principalmente, para as pessoas que vem de localidades mais distantes”, afirma Robinson Pacheco, presidente da&nbsp;Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN).&nbsp; Segundo ele, o espetáculo atrai todos os anos visitantes de vários estados do Brasil e de outros países, o que tem beneficiado o setor turístico pernambucano.As agências de viagens vendem pacotes que incluem hospedagem no Recife, em Gravatá, Caruaru ou na praia de Porto de Galinhas/PE com transporte até Nova Jerusalém.<h3 style="text-align: start">Turistas participam como figurantes</h3>A Pousada da Paixão, em Nova Jerusalém,&nbsp;fica dentro das muralhas da cidade-teatro. Os atores ficam&nbsp;hospedados no local. A pousada oferece a&nbsp;opção para o hóspede ser figurante do maior espetáculo ao ar livre por meio do programa de turista Interativo.O turista assiste a uma encenação no primeiro dia. Caso se interesse em participar, na manhã seguinte, é realizado um ensaio e recebe as instruções necessárias dos monitores para, à noite, devidamente caracterizados, estrearem como figurantes.O preço do ingresso no Domingo de Páscoa é de R$ 200, enquanto na Sexta-feira Santa (18) e nos sábados (dias 12 e 19) o visitante pagará R$ 220. No primeiro domingo, dia 13, a entrada sai por R$ 180.

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Paixão de Cristo: Brasil tem o maior teatro a céu aberto do mundo

O ator Osmar Prado incluiu mais um sucesso entre tantos na carreira que começou em 1958, ainda criança. Aos 77 anos, tem viajado o país, desde janeiro do ano passado, com a peça O Veneno do Teatro.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1634729&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1634729&amp;o=node">Em cada canto, confirma a forte presença de público, que já soma mais de&nbsp;60 mil espectadores. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-03/osmar-prado-volta-aos-palcos-do-rio-com-sucesso-o-veneno-do-teatro">A peça começou nesta sexta-feira (14) a terceira temporada no Rio de Janeiro</a>. Dessa vez, no tradicional Teatro Municipal Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio.Em uma retrospectiva&nbsp;dos mais de 65 anos de carreira, Osmar se identificou como um acidente, porque foi cedo a sua manifestação “por uma coisa que nem sabia o que era”, quando, em torno dos 7 anos de idade, perguntou pela primeira vez à mãe como se fazia para ser artista.<blockquote>“Mamãe, como se faz para ser artista? Embora não tivesse ideia do que era ser artista. Essa pergunta saiu da minha boca enquanto ela pilotava um fogão à&nbsp;lenha. Ela respondeu e me matou. Disse: meu filho, para ser artista, tem que ser bonito, alto. A referência dela era Rodolfo Valentino, símbolo sexual do período da década de 1930 ou 1940. Eu jamais me enquadraria nesse modelo. Então, ela me matou no nascedouro.”, relatou à Agência Brasil.</blockquote>Isso, no entanto, não encerrou sua&nbsp;trajetória. A salvação veio com a tia Trindade Augusta Prado, que era operária e irmã da mãe do ator.&nbsp;“Ela foi me levando, até eu chegar a&nbsp;um teste na casa do diretor chamado Líbero Miguel, que queria iniciar a teledramaturgia na TV Paulista, já que existiam três televisões em São Paulo:&nbsp;a&nbsp;TV tupi, a TV Record e a TV Paulista”, contou.Ao saber que o diretor precisava de meninos para fazer a primeira novela que seria adaptada para a televisão no canal 5, que era David Copperfield, de Charles Dickens, Osmar foi levado pela tia à casa de Líbero Miguel, que o pediu para decorar uma cena de meia página.O menino respondeu que levaria para casa para decorar, mas o diretor disse que fizesse ali mesmo, e que ele contracenaria com a mulher do diretor. Osmar acabou ganhando a chance de participar da produção por causa de um improviso.Líbero explicou como deveria&nbsp;desempenhar o papel. Ele teria que bater à porta, entrar e começar a conversar com a mulher que contracenava com ele.“Bati à porta.&nbsp;Ela disse 'entre, sente-se aqui'. Fui indo e esbarrei acidentalmente no cinzeiro na mesa de centro, que caiu no chão. Peguei instintivamente, sentei no lugar que ela falou e comecei a conversar. Duas, três falas depois, ele parou e me disse 'não preciso mais'. Você vai trabalhar comigo”, contou em detalhes a situação.Aos 12 anos, Osmar Prado representou o&nbsp;personagem Oliver Twist, também do escritor Charles Dickens,&nbsp;já como protagonista. “E assim minha vida foi seguindo, fui indo aos trancos e barrancos. Não fiz curso, nem faculdade de teatro. Todo o meu aprendizado foi na prática e nos contatos de pessoas maravilhosas do meio que me auxiliaram, me deram conselhos, me indicaram livros. Tive o privilégio de trabalhar com [o ator] Sérgio Cardoso”, contou, acrescentando que também Othon Bastos e&nbsp;Gianfrancesco Guarnieri foram grandes influências.<h2 style="text-align: start">'Fui sendo levado'</h2>Osmar lembrra que a origem da sua família era pobre.&nbsp;O&nbsp;pai, funcionário público ex-motorista de praça.&nbsp;A&nbsp;tia, responsável pela sua carreira, era operária e o seu nascimento foi em casa.“Vim&nbsp;não da miséria, mas da pobreza. O parto, quando eu nasci, foi feito pela minha bisavó, em casa. Nasci em um quarto de um casebre de alvenaria, mas era um casebre com banheiro do lado de fora, tinha um quarto e uma sala. Meu pai e meu avô fizeram um puxado de madeira para fazer uma cozinha com fogão a lenha, em São Paulo na Vila Clementino.&nbsp;Hoje, tem um prédio enorme naquele lugar.&nbsp;Foi ali que comecei a minha vida".<blockquote>"Fui sendo levado.&nbsp;Parece que era o destino inexoravelmente marcado ser o que sou, e não perdi o entusiasmo até hoje. Graças aos deuses, porque o Deus mesmo não tem nada com isso, coitado, tem tanta demanda porque ele olharia para mim, um menino qualquer? Deus tem demandas mais sérias, agora, os deuses do teatro sorriram para mim”.</blockquote>Uma crítica assinada por Miroel Silveira, em 1959, já apontava para o potencial de atuação do ainda menino Osmar Prado. Foi na peça Nu, com Violino, em que atuava com o ator Sérgio Cardoso, já visto como artista de destaque.“Era tão insignificante a minha participação que ele poderia ter me ignorado. Além de não me ignorar, ele disse o seguinte: ‘o menino Osmar Prado, apesar de ter quase perdido a voz na estreia, representou a sua cena até o final com imensa bravura e excepcional personalidade’. Ele disse isso de mim. Um misto de pena pelo meu desespero, mas, ao mesmo tempo, entendia que ali havia uma potencialidade. Ele previu: ‘uma agradável revelação aos 12 anos’”, afirmou.<img src="https://imagens.ebc.com.br/toVjDq2aZQ0b6aXvlNsTdfXPYHo=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/14/o_veneno_do_teatro01.jpg?itok=KwmSWVAY" alt="Brasília (DF) 14/03/2025 - O veneno do teatro
Foto: Pricila prade/Divulgação" title="Pricila prade/Divulgação">Osmar Prado com Mauricio Machado em O veneno do teatro Foto: Pricila prade/Divulgação<h2 style="text-align: start">Manifestações artísticas</h2>Ao longo da carreira, o ator alternou momentos no teatro, na televisão e no cinema. Quando foi convidado para atuar em O Veneno do Teatro, fazia dez anos que não participava de uma montagem teatral. Nesse intervalo, integrou o elenco da novela Pantanal, na Rede Globo, interpretando o personagem Velho do Rio, com o qual recebeu o conceituado prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na categoria de melhor ator.<blockquote>“Encerrei com chave de ouro a minha participação [na televisão] e não voltei mais”, disse. “Toda vez que eu saí da televisão&nbsp;ou a televisão me ignorou, o teatro me acolheu e sempre me acolherá, se eu fizer por merecer. Por isso, estou fazendo O Veneno do Teatro há mais de um ano e não pretendo sair”.</blockquote>O período em que esteve afastado do teatro&nbsp;é considerado por Osmar como um “hiato acidental”, uma vez que só realizaria um trabalho, quando estivesse realmente interessado. A última atuação tinha sido na comédia musical Barbaridade, inspirada em argumento dos escritores Luis Fernando Verissimo, Ziraldo e Zuenir Ventura. Embora fosse bem tratado, o ator não se sentia à vontade.“Eu entendi, a partir da estreia da peça, que eu não estava confortável, mas fui até o fim da temporada no Rio e ainda fiz a temporada em São Paulo.&nbsp;Depois, não fiz mais e&nbsp;disse para mim mesmo: ‘Não volto para o teatro sem que eu acredite na proposta e&nbsp;diga a mim mesmo, é isso que quero dizer quando abrir o pano", contou.E foi este chamado que o fez considerar um presente poder atuar em O Veneno do Teatro. O perfil do ator foi decisivo para o diretor Eduardo Figueiredo pensar em Osmar para o papel.“Eu tenho mais de 30 anos de carreira e costumo dizer que o ator tem que ser criador, porque tem que promover a essência dele e as potencialidades como artista no projeto em que está. O Osmar é essa potência, o tempo inteiro ele contribuiu no processo de criação, não só da personagem, mas como um todo. Apesar da idade, ele tem um trabalho físico muito forte, tem uma potência corporal, uma flexibilidade. Então, a gente tem uma agilidade cênica no espetáculo que também é fruto da disponibilidade dele".&nbsp;O diretor também elogia a capacidade de Osmar Prado decorar o texto da peça, que considera longo. Segundo Figueiredo, o ator nunca errou, nem nos ensaios.&nbsp;"É normal no processo de ensaio o ator esquecer alguma coisa, porque é muito texto. Ele nunca teve esse problema.&nbsp;Sempre vinha muito preparado para o ensaio com as cenas decoradas daquele dia. Ele não tem esse problema de esquecer o texto, mesmo sendo um texto tão grande e denso”.&nbsp;<h2 style="text-align: start">Parceria</h2>O ator Maurício Machado, que divide a cena com Prado&nbsp;em O Veneno do Teatro, confessa&nbsp;que o colega sempre foi um ídolo e uma referência para ele ao longo da sua trajetória, de 37 anos.“No início da carreira, era uma coisa absolutamente inatingível poder contracenar com ele.&nbsp;Até que, em 1999, quase fizemos uma peça juntos. Acabou não rolando. Agora, com O Veneno [do Teatro], o diretor pensou no Osmar, e eu achei que não poderia ter um ator mais adequado, porque, além do gigantismo do talento do Osmar, o personagem requer um ator com toda essa bagagem e com um leque variado&nbsp;de cores, de emoções que esse personagem tem".“O Osmar além do grande ator e gênio que ele é para mim, dos maiores&nbsp;e mais importantes atores de toda a história que o Brasil já teve, é um grande parceiro. A gente construiu uma relação muito incrível já desde o primeiro momento de leitura, em que&nbsp;tivemos certeza que os personagens nos escolheram e que teríamos ali uma parceria muito bonita, de muita confiança e muito respeito. É uma alegria poder contracenar com ele, que é o maior ator vivo brasileiro.&nbsp;Osmar sempre foi um artista cidadão. Ele tem 77 anos e fala sobre todas as questões contemporâneas”, elogia Mauricio Machado.Para o diretor,&nbsp;Eduardo Figueiredo,&nbsp;a essência da peça também combina com Osmar Prado, por se tratar de um espetáculo que discute civilidade e poder. "A&nbsp;gente está o tempo inteiro discutindo a postura do ser humano, até onde vai a capacidade de o ser humano de cometer atrocidades. Onde está a civilidade na sociedade contemporânea, onde a gente tem guerras, onde os direitos humanos são desrespeitados o tempo inteiro”, resumiu.Preocupado com as questões globais, Osmar critica o predomínio de nações no cenário mundial.&nbsp;“Estamos caminhando para um desfecho que, no meu entender, será o desfecho que a humanidade necessita:&nbsp;a multipolaridade das nações. Todos terão que sentar à mesa para discutir o mundo sem a predominância de quem quer que seja, mas no sentido de colaborar. Isso acaba com os impérios de um modo geral. Temos que acabar com os impérios, abaixo os imperadores. Que venha a democracia plena”, torce o ator.

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Osmar Prado revisita origens: 'Os deuses do teatro sorriram para mim'

Professores de matemática do ensino médio em todo o país podem participar da segunda edição da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://opmbr.org/static/REGULAMENTO-DA-2A-OLIMPIADA-DE-PROFESSORES-DE-MATEMATICA-FINAL-287de710532262d826c73f1524c3968a.pdf">Olimpíada de Professores de Matemática (OPMBr)</a>. A competição avalia práticas docentes e conhecimento da matéria e da didática, e selecionará dez mestres na categoria ouro, premiação máxima e que repetirá o “troféu” da primeira edição: uma viagem para Xangai, para formação e intercâmbio cultural em escolas locais. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://opmbr.org/">As inscrições estão abertas desde o dia 1º de março</a>.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1634720&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1634720&amp;o=node">A OPMBr surgiu de uma conversa de uma turma de veteranos de engenharia do<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.ita.br/noticias488"> Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA)</a>. A turma 89 discutia maneiras de melhorar os níveis de conhecimento básico em matemática no país, que participa da elite mundial na disciplina (Grupo 5 da Internacional Mathematical Union – IMU) mas tem resultados ruins em exames que se destinam à maior parte da população.Atualmente, o Brasil ocupa a 65ª posição no ranking de 81 países que participaram do último <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-12/resultados-do-pisa-reforcam-gargalo-no-ensino-de-matematica-no-brasil">Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA)</a>, divulgado no final ano passado, levando em conta os resultados da área de matemática.Os professores inscritos para esta edição farão a avaliação online em junho. Os classificados vão mandar um vídeo que demonstre o trabalho desenvolvido em sala de aula, abordando metodologias, experiências e resultados. O trabalho será avaliado em agosto. Já a terceira fase, de entrevistas realizadas pelo Conselho Acadêmico da competição, será em setembro. Os classificados serão conhecidos em novembro e iniciam o intercâmbio em abril de 2026.A professora Jaqueline Mesquita, do Conselho Acadêmico da Olimpíada e presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, disse à Agência Brasil que a competição é importante na medida que permite identificar não apenas os conteúdos que estão sendo trabalhados, mas como ele é transmitido.<blockquote>“O professor sabe como abordar esse conteúdo em sala de aula, ele traz o que a gente chama de ‘conhecimento pedagógico de conteúdo’, que é a forma de linkar o conteúdo matemático com a forma de ensinar este conteúdo em sala de aula, e este foi o grande diferencial dos vencedores da última edição”.</blockquote>Algo que lhe chamou a atenção foi a presença de muitos medalhistas de ouro que vieram de cidades do interior, e não de grandes centros ou capitais. “Os dados das Olimpíadas podem ser importantes para mapearmos as assimetrias regionais no ensino da matemática, compreendendo as competências necessárias a serem desenvolvidas por esses professores em cada localidade”, explicou.Mesquita ressaltou que esses dados vão “servir como métrica para propor políticas públicas mais eficientes visando melhorar o ensino da matemática”. Para a professora, esse mapeamento, assim como a discussão da importância do papel do professor e de sua formação continuada fazem parte dos legados que o evento busca.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/pisa-meninas-vao-melhor-em-leitura-e-meninos-em-matematica">&gt;&gt;Pisa: meninas vão melhor em leitura e meninos, em matemática</a><h2 style="text-align: start">Rubens Lopes</h2>O piauiense Rubens Lopes Netto foi um dos vencedores da última edição. A história dele com a matemática começou dentro de casa, ainda criança. Com muita facilidade para os cálculos, a matemática sempre esteve presente no seu dia a dia e nas memórias de infância com o seu pai que, desde pequeno, apoiava e estimulava o aprendizado da matemática no cotidiano. De forma despretensiosa, Rubens iniciou sua jornada como professor no magistério, antes de prestar vestibular para matemática.Rubens recorda que o seu magistério começou em escolas rurais, com poucos alunos e sem recursos básicos, mas que evoluía no contato direto e interativo com os alunos. “A prática da gente vai evoluindo com o tempo, com os alunos. Depende também de como eles respondem, e, às vezes, vamos melhorando de uma aula para a outra”.<blockquote>O professor lembra ainda que, desde o início do seu magistério, manteve “contato com todos os níveis e modalidades de ensino com variados perfis de estudantes, e isso vai ajudando a gente. Minha primeira escola era no campo, em um povoado. Lá fazia, por exemplo, uso de materiais concretos e outras estratégias”, disse.</blockquote>Após se formar, Rubens passou a dar aulas para alunos do ensino médio, e hoje está a caminho da conclusão de um doutorado na área. Também deixou as salas de aulas do ensino básico, pois está atuando na formação de professores para o governo do Maranhão.<h2 style="text-align: start">OPMBr</h2>Rubens revela que sua escolha, como um dos premiados&nbsp;da OPMBr, veio após o resultado na formação de estudantes nas redes de Mata Roma (MA, municipal) e Anapurus (MA, estadual). “Nas provas do Saeb e do Seama conseguimos a melhor colocação de todas as escolas do nosso município, o que nos rendeu premiação, pela média de proficiência do nono ano. O que mais chamou a atenção foi isto, conquistar resultados em uma cidade tão pequena”, explica.<blockquote>O professor&nbsp;disse que visitou quatro escolas na China, viagem que ele definiu como “incrível, algo que eu não ousaria sonhar nem em meus melhores sonhos”. Para o professor, a viagem lhe permitiu analisar as diferenças do ensino da matemática entre os dois países. “Eles trabalham muito a questão de aprendizagem por pares e formação continuada, então um professor se capacita com outro, de sua área. Os estudantes entendem que estudar é importante, e que saber matemática e ciências pode lhes fazer conhecer o mundo”, afirma.</blockquote>Essa formação adquirida, por meio da OPMBr, levou a trabalhar em seminários de multiplicação para outros professores, promovidos governo do Maranhão, nos quais aplica parte do que aprendeu. “O que podemos aplicar e pretendemos fazer são workshops para mudança de pensamento e atitude do professor. Agora, muita coisa que a gente viu lá [na China] como estrutura e cultura, a gente viu que só vai surtir algum efeito a longo prazo”, disse.

Olimpíada entre professores de matemática premia com viagem à China

Escolas públicas e privadas de Alagoas&nbsp;têm até&nbsp;segunda-feira (17)&nbsp;para se inscreverem na edição 2025 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O procedimento deve ser feito pelo site&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.obmep.org.br">www.obmep.org.br</a>. Comemorando 20 anos de existência este ano, a OBMEP é considerada a maior olimpíada de conhecimento do país e visa&nbsp;fomentar o estudo da matemática, além de revelar talentos na área, sendo direcionada para estudantes do ensino fundamental, médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).As provas&nbsp;serão&nbsp;realizadas em duas etapas: a primeira, em 3 de junho, com a aplicação de uma prova objetiva de 20 questões e, a segunda, em 25 de outubro, com uma prova discursiva de seis questões.Os medalhistas, além de receberem as suas medalhas, são convidados a participarem do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC), que concede bolsas da CNPq aos participantes.A edição deste ano traz novidades para os professores: além de ganharem diplomas e livros, os docentes receberão uma medalha de ouro especial em reconhecimento ao seu trabalho e também vão concorrer a oito viagens:&nbsp;seis para a Cerimônia Nacional de Premiação da OBMEP 2026 e duas para o Encontro do Hotel de Hilbert.AlagoasEm 2024, quase 340 mil estudantes de 884 escolas públicas e privadas de Alagoas participaram da OBMEP- mais de 18,5 milhões em todo o Brasil. Pela rede estadual de ensino, foram 153.380 estudantes e 282 escolas inscritos, o que representa 45,5% do total de alunos e 32% das escolas participantes.A Rede Estadual de Ensino de Alagoas teve 78 medalhas na edição 2024 da OBMEP. Destes 78 estudantes, 22 conquistaram medalhas tanto na esfera estadual como na nacional – nesta última, competindo com alunos de todo o Brasil.Destas 78 medalhas, 6 são de ouro, 18, de prata, e 54, de bronze. Já as 22 medalhas da esfera nacional consistem em 3 ouros, 6 pratas e 13 bronzes. Quando somados às 178 Menções Honrosas a nível nacional, o número de premiados da rede estadual sobe para 256.Ao todo, Alagoas teve 62 medalhas na esfera nacional da olimpíada – 9 ouros, 14 pratas e 39 bronzes – quando somadas as conquistas de escolas estaduais, municipais, privadas e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Quando se contabiliza os melhores desempenhos a nível estadual, Alagoas totaliza 287 medalhas.A Rede Estadual conta com 35% dos medalhistas a nível nacional e 27% dos medalhistas na esfera estadual.ConquistaAs quatro medalhas conquistadas na OBMEP ao longo de sua trajetória escolar renderam ao estudante Amon Chalegre uma vaga no bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação do IMPA Tech, curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e que é financiado pelo Governo Federal em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Amon, que estudou nas escolas estaduais Moreira e Silva e D. Pedro II, no Cepa, em Maceió, é o único alagoano entre os 100 selecionados para o curso, que reúne prodígios da matemática de todo o Brasil e os capacita para o mercado de tecnologia e inovação.Em sua trajetória escolar, o jovem conquistou quatro medalhas nesta competição, sendo 1 bronze pela Escola Estadual D. Pedro II em 2019 e 1 bronze, 1 prata e 1 ouro pela Escola Estadual Moreira e Silva entre os anos de 2022 e 2024. A medalha de ouro, honraria mais cobiçada da OBMEP, é uma conquista que 1 a cada 36 mil estudantes em todo o Brasil alcança.

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Escolas têm até esta segunda para se inscreverem na edição 2025 da Olimpíada Brasileira de Matemática

Os acontecimentos que marcaram o ano de 2024 e que foram observados pelas lentes de fotojornalistas e cinegrafistas que atuam no país serão apresentados na 19ª Mostra Anual de Fotojornalismo, evento organizado pela Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1634519&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1634519&amp;o=node"><img src="https://imagens.ebc.com.br/X8WduSCWiqWg3W9b6gKTQZ6vVHA=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/13/whatsapp_image_2025-03-13_at_17.40.29.jpeg?itok=kBs4BPJy" alt="São Paulo (SP) 13/03/2025 - Foto do fotógrafo Paulo Pinto na 19a Mostra Anual de Fotojornalismo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil" title="Paulo Pinto/Agência Brasil"><h6>Mostra Anual de Fotojornalismo -&nbsp;Paulo Pinto/Agência Brasil</h6>Considerada a maior mostra coletiva de fotojornalismo do Brasil, a exposição abre ao público nesta sexta-feira (14), às 17h, na Galeria da Arfoc-SP, na Avenida São Luís, no centro da capital paulista, e vai apresentar cerca de 100 imagens que apresentam o impacto transformador do fotojornalismo, passando da narração de histórias à reflexão sobre o mundo em que vivemos.“As pessoas vão encontrar aqui um resumo do que aconteceu no ano”, explicou Toni Pires, presidente da Arfoc-SP, em entrevista à Agência Brasil.&nbsp;“Temos desde imagens de política a imagens de tragédias urbanas, como os incêndios florestais e as enchentes do Rio Grande do Sul. Temos também imagens de acidentes aéreos e os principais eventos esportivos do ano, além de retratos, guerra da Ucrânia, arte e cultura. A gente costuma brincar que é como se fosse um jornal separado por editorias”, disse.Na edição deste ano, a mostra vai homenagear dois fotógrafos: Isaac Fontana, da Agência EFE, e Eliária Andrade, que em 30 anos de profissão já passou por veículos como Diário Popular, Diário de São Paulo e O Globo.&nbsp;<img src="https://imagens.ebc.com.br/8D446vub6YBnXpYxz8L1mhM22Ro=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/13/whatsapp_image_2025-03-13_at_17.40.28_1.jpeg?itok=ez_mdJi6" alt="São Paulo (SP) 13/03/2025 - Foto do fotógrafo Paulo Pinto na 19a Mostra Anual de Fotojornalismo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil" title="Paulo Pinto/Agência Brasil"><h6>Mostra Anual de Fotojornalismo -&nbsp;Paulo Pinto/Agência Brasil</h6><blockquote>“O Isaac Fontana é um profissional que hoje está na Agência EFE. Ele foi escolhido pela diretoria por ser um jovem profissional. Já a Eliária Andrade é uma fotojornalista mulher, negra e periférica, que já teve passagem pelo jornal O Globo e Diário Popular, e faz parte dos coletivos Fotógrafos e Fotógrafas pela Democracia e Mulheres de Luz”, explicou Pires.</blockquote><h2 style="text-align: start">Agência Brasil</h2>Entre os 56 profissionais com imagens selecionadas para a mostra, está o fotógrafo da Agência Brasil Paulo Pinto. Ele participa do evento com três imagens produzidas para a agência, entre elas, a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-10/fot%C3%B3grafo-da-ag%C3%AAncia-brasil-recebe-premio-vladimir-herzog-">vencedora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos</a>, que mostra um jovem manifestante desarmado, rendido e oprimido, cercado por sete policiais militares e com seu pescoço sendo pressionado ao chão.<img src="https://imagens.ebc.com.br/xLnxXKmxyuyoEUZhHRIueSdy0oo=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/13/whatsapp_image_2025-03-13_at_17.40.28.jpeg?itok=zitnxzXw" alt="São Paulo (SP) 13/03/2025 - Foto do fotógrafo Paulo Pinto na 19a Mostra Anual de Fotojornalismo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil" title="Paulo Pinto/Agência Brasil">Mostra Anual de Fotojornalismo, por Paulo Pinto/Agência Brasil&nbsp;<blockquote>“O Paulo é de uma importância ímpar. Ele é um dos poucos profissionais que temos aqui que tem imagens selecionadas desde a primeira edição. A importância do Paulo para o fotojornalismo brasileiro é muito grande. Ele é um profissional que tem um olhar extremamente atento, perspicaz e elegante sobre os acontecimentos. Hoje eu não vejo uma exposição de fotojornalismo no país sem ter um trabalho de Paulo Pinto”, disse o presidente da associação.</blockquote>Para saber mais sobre a exposição, que é gratuita, e conhecer as fotos que foram selecionadas para a mostra basta visitar o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://arfocsp.org.br/mostra-2025/">site da Arfoc-SP</a>.

Exposição mostra o impacto transformador do fotojornalismo no país

Alunos das redes pública e privada de escolas da Baixada Fluminense, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e de outros municípios próximos à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) ganham nesta quarta-feira (12)&nbsp;uma nova oportunidade de juntar conhecimento e diversão. O Instituto de Geociências da instituição criou o Museu de Rochas e Minerais, no campus Seropédica. Além de incentivar a visitação de crianças e adolescentes, o espaço estará aberto também ao público de todas as idades&nbsp;de segunda a sexta, das 9h às 16h, com entrada gratuita.A professora titular da UFRRJ, Soraya Almeida, curadora e coordenadora do projeto de criação do museu, destacou que a região tem mais de 3 mil escolas de Ensino Fundamental e Médio, que terão uma opção mais próxima para ter mais contato com a ciência.<blockquote>“São pessoas que estão distantes [da capital] do Rio de Janeiro e têm dificuldade de acesso por causa do trânsito, passagem, uma série de fatores que criam obstáculos para essa população imensa. Embora a gente esteja em área rural, há uma grande concentração geográfica [de pessoas]. [O Museu] é um novo polo de difusão de conhecimento dentro da Baixada Fluminense”, disse à Agência Brasil.</blockquote>A expectativa também é ampliar a inclusão social e melhorar a autoestima e bem-estar das crianças e adolescentes. “Em todos os museus de ciências naturais no mundo inteiro, a parte de geologia, minerais e rochas é a que mais atrai pessoas, porque os minerais são bonitos, eles têm a característica de terem a estrutura cristalina, e essa beleza atrai as pessoas e faz com que se interessem pela ciência”, contou.A reação das crianças é mais efusiva entre os estudantes que se empolgam ao conhecer os minerais e as rochas. “Crianças se envolvem de imediato, têm mais espontaneidade. Elas ficam encantadas”, indicou a professora.“Já os adolescentes têm maior interesse quando passam a realizar trabalhos escolares. De início, ficam indiferentes. Mas, quando são colocados para desenvolver atividades com a mão na massa mesmo, tocar nas rochas, trazer amostras que coletam perto das casas deles, querem saber que material é aquele. O envolvimento é maior na medida em que se tornam parte daquilo”, revelou Soraya.&nbsp;<img src="https://imagens.ebc.com.br/l_Gpn9mA27SC0iBRy7nW6FQfpSE=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/11/toms7409.jpg?itok=Cu2RrKnY" alt="Rio de Janeiro (RJ), 11/03/2025 - A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) inaugura o Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ, no campus Seropédica, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil" title="Tomaz Silva/Agência Brasil">A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) inaugura o Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ, no campus Seropédica. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - Tomaz Silva/Agência Brasil<h2 style="text-align: start">Mais de 800 peças</h2>O Museu, que será o único com este tema na Baixada Fluminense, abre com um catálogo de mais de 800 amostras de minerais e rochas, mas a expectativa é que a coleção possa ser ampliada no futuro, porque existe um número grande de amostras ainda não catalogadas. Com isso, o acervo pode atingir mais de 1,5 mil itens em exposição.Um outro atrativo do Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ são as atividades de pesquisa, uma vez que o espaço mantém e disponibiliza um acervo composto por minerais, minérios e rochas de várias regiões do Brasil e do mundo. Parte desse material está associada a projetos científicos desenvolvidos ao longo de mais de 30 anos por pesquisadores do Instituto de Geociências da UFRRJ.&nbsp;Com o desenvolvimento de pesquisas de várias áreas científicas em estudos de minerais e rochas, o Museu tem um caráter multidisciplinar. Além de Soraya Almeida, fazem parte do conselho os professores Rubem Porto Junior, Angélica Cherman, Heitor Mothé e Maria Geralda de Carvalho.A professora contou que o projeto de criação do museu começou há oito anos, mas ainda não tinha avançado por falta de recursos. A partir de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2023, o problema foi solucionado. Soraya Almeida acrescentou que o projeto contou com doações recebidas em participações da equipe de eventos museológicos.Antes da criação do Museu, o Instituto de Geociências já promovia oficinas, reciclagem de professores e palestras em escolas. Soraya lembrou que essas atividades científicas causaram tanto interesse em alguns alunos, a ponto deles escolherem carreiras oferecidas na UFRRJ e seguirem os seus estudos na instituição. “A Universidade faz esse trabalho de extensão com as escolas da região”, disse.<img src="https://imagens.ebc.com.br/JoMxDFx0ZrzL0XX0MaKZG-RKivA=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/03/11/toms7432.jpg?itok=MPVsuJn8" alt="Rio de Janeiro (RJ), 11/03/2025 - A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) inaugura o Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ, no campus Seropédica, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil" title="Tomaz Silva/Agência Brasil">Rochas vulcânicas na exposição do&nbsp;Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ, no campus Seropédica. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil<h2 style="text-align: start">Jardim Geológico</h2>A próxima etapa é estender a coleção de amostras na parte externa para formar uma área do museu a céu aberto. “É a construção do Jardim Geológico, um Museu a Céu aberto. Vai ter amostras, rochas de maior tamanho que possam ser expostas, para que se possa circular ao redor delas. Um espaço aberto para crianças”, adiantou.Outra perspectiva que anima a professora é preparar uma programação que integre todos os museus da UFRRJ para a visitação do público nos fins de semana. “O Núcleo de Articulação de Acervo e Coleções da Universidade está planejando fazer atividades de fins de semana com todos os museus da Rural em conjunto. Fazer programações que envolvam todos os museus com uma visita itinerante, aberta para a comunidade toda”, afirmou, destacando que pode ser um espaço de convivência das famílias.Nessa programação integrada vão participar o Museu de Solos do Brasil, o de Zoologia, o Casa do Reitor e o de Anatomia Patológica Carlos Tokarnia.

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UFRRJ inaugura Museu de Rochas e Minerais na Baixada Fluminense

<h2>Assistido por 5,67 milhões de espectadores, o longa de Walter Salles acaba de superar a bilheteria de "Se eu Fosse Você 2", de 2009</h2>"Ainda Estou Aqui", filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Filme Internacional, se tornou o 7º filme nacional mais visto do século. O levantamento é da Comscore, que monitora a audiência nas salas brasileiras desde 2002.Assistido por 5,67 milhões de espectadores, o longa de Walter Salles acaba de superar a bilheteria de "Se eu Fosse Você 2", de 2009. A comédia romântica protagonizada por Glória Pires e Tony Ramos teve 5,64 milhões de espectadores.Veja a lista completa: * Nada a Perder - 12 milhões de espectadores Minha Mãe é Uma Peça 3 - 11,6 milhões de espectadores Os Dez Mandamentos - 11,2 milhões de espectadores Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro - 10,8 milhões de espectadores Minha mãe é uma peça 2 - 9,2 milhões de espectadores Nada a Perder 2 - 6,1 milhões de espectadores Ainda Estou Aqui - 5,7 milhões de espectadores Se Eu Fosse Você 2 - 5,6 milhões de espectadores Minha vida em Marte - 5,3 milhões de espectadores Dois Filhos de Francisco: A história de Zezé di Camargo e Luciano - 5 milhões de espectadores

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'Ainda Estou Aqui' se torna o 7º filme nacional mais visto do século

Nos próximos dias 11, 12 e 13 de março, mais de mil profissionais da educação pública municipal vão participar da Jornada Pedagógica 2025. Esta edição vai discutir as perspectivas e os desafios da garantia da inclusão, da equidade e da inovação no cotidiano escolar.O evento é uma realização da Secretaria de Educação de Maceió, em parceria com a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Pesquisa e Extensão (Fundepes). A iniciativa acontece no Centro de Convenções, em Jaraguá. A programação completa pode ser conferida <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://doity.com.br/jornada-pedaggica-2025-3">aqui.</a><a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceioalgovbr.dhost.cloud/uploads/imagens/JORNADA-PEDAGOGICA-2025-PROGRAMACAO-PRELIMINAR-06-03.docx-1.pdf">Confira também a programação em PDF.</a>A solenidade de abertura está marcada para às 17h, da terça-feira (11), com uma apresentação artístico-cultural. Em seguida, às 19h, será realizada a conferência magna com o tema “Inclusão, inovação e equidade para fortalecer práticas educativas de qualidade”, ministrada por Verônica Bezerra da Unicef.A programação está organizada em 13 salas temáticas com abordagens didático-pedagógicas que se alinham às especificidades das modalidades de ensino, bem como as transversalidades que as integram. Serão abordadas temas como inclusão, equidade, qualidade, inovação, alfabetização, educação integral, direitos humanos, arte e cultura, educação ambiental, educação científica e educação midiática.Entre os convidados e debatedores estão nomes renomados de todo o País e de Alagoas, com destaque para Liane Araújo (UFBA), Janayna Souza e Dolores Fortes (Cedu/Ufal), Marta Avancini (Unicamp), Sandra Sales (UFRJ) e Adriana Rocely Viana (Semed Maceió e Uneal).Além das mesas de diálogo também haverão os momentos de troca de experiências, onde gestores e/ou professores apresentarão para o público trabalhos exitosos desenvolvidos com as crianças e estudantes da rede municipal de ensino de Maceió.Os profissionais da educação pública municipal podem acompanhar toda a programação de maneira remota através do canal oficial da Semed, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.youtube.com/@semedmaceioal">no Youtube. </a>Os participantes deverão, ao final de cada conteúdo, assinar uma lista no chat para garantir o certificado.A Jornada Pedagógica tem a finalidade de promover o desenvolvimento profissional de professores, coordenadores pedagógicos e outros profissionais da educação que atuam em todas as modalidades de ensino, para além de fomentar o debate e a troca de experiências em torno de temáticas pedagógicas relevantes, visando o fortalecimento da educação pública do município de Maceió.

Jornada Pedagógica 2025 divulga programação

O final de semana promete manter a capital carioca movimentada. Dentro do período oficial de festas, a Rua Primeiro de Março recebe o Bloco da Anitta neste sábado (8), e o Monobloco no domingo (9).&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1633659&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1633659&amp;o=node">A estimativa é de que mais de um milhão de pessoas sejam atraídas para a folia, que encerra oficialmente o Carnaval deste ano.A partir das 7h, o Bloco da Anitta agita o circuito dos megablocos, com os grandes hits da cantora e sucessos da música brasileira. O bloco desfila desde 2016, inicialmente como Bloco das Poderosas. Neste ano a cantora promoveu ensaios nos últimos meses em diversos estados do país.Já o Monobloco, que se apresenta no domingo, é conhecido por incorporar diversos ritmos e estilos musicais ao compasso do samba. O repertório eclético inclui as tradicionais marchinhas de João Roberto Kelly; o samba de Cartola e Clara Nunes; passando pelo xote de Alceu Valença; o forró de Luiz Gonzaga; o funk de Ludmilla; o pop de Anitta; e até hits de Paralamas do Sucesso, Raul Seixas e Tim Maia.Outros blocos também sairão às ruas, como o Quizomba, que tradicionalmente agita as ruas da Lapa, no sábado, com concentração às 9h; e o Bloco Cultural Sete de Paus, que desfila no Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel, berço do samba, a partir das 16h.Com a expectativa de atrair cerca de seis milhões de pessoas em 37 dias de folia, o Carnaval de Rua 2025 terá até este domingo (9), mais de 470 apresentações espalhadas por diversas regiões do Rio.A programação completa dos cortejos, com data, horário e percurso, está disponível no aplicativo Blocos do Rio 2025, em todas as plataformas digitais. A ferramenta é gratuita e funciona por geolocalização. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.carnavalderua.rio/">Veja a lista dos blocos que se apresentarão neste final de semana no Rio</a>.

Dezenas de blocos de rua se apesentam neste final de semana no Rio

A orla de Ponta Verde foi palco, nessa sexta-feira (7), da primeira noite do desfile das escolas de samba, evento que se consolidou como uma das principais atrações do Carnaval de Maceió. O espetáculo de cores e brilhos emocionou o público e trouxe à tona toda a energia e o talento destes grupos locais.Entraram na avenida as escolas Dona Zezé, Imperatriz, Arco-Íris, Leões do Jaraguá e Jangadeiros. Outras cinco agremiações encerram o desfile neste sábado (8), a partir das 19h.O público se surpreendeu com a criatividade na apresentação das escolas de samba de Maceió. A Jangadeiros retornou após três anos afastada da avenida com um espetáculo grandioso, homenageando o artista Naelito, figura icônica da cultura alagoana.Janaína Carvalho, da direção da Jangadeiros, destacou a importância do retorno da escola ao desfile. "É um dia muito especial para nós. Apesar das dificuldades, conseguimos trazer um belo espetáculo e estamos encerrando a noite com chave de ouro. Tivemos o apoio da Prefeitura de Maceió, o que foi fundamental para este retorno", afirmou emocionada.João Sampaio, servidor público, disse que o momento é de incentivo à cultura local. “Esses grupos precisam de apoio para que a criatividade possa florescer, e eventos como esse são fundamentais para valorizar o trabalho de nossos artistas locais”, afirmou.O desfile também atraiu elogios de quem estava pela primeira vez assistindo. Zozimeire Plácido, psicóloga e espectadora, comentou sobre a importância de fortalecer a cultura local. “Eu gostei muito. Senti falta de mais eventos como esse. Temos uma cultura maravilhosa e é preciso investir nela. Não precisamos sair da nossa cidade para ver grandes desfiles. O que temos aqui já é digno de aplausos", avalia.Do lado dos vendedores ambulantes, o evento também foi um sucesso. Maria Dioni, que trabalha em eventos de rua, comemorou as vendas. “Foi ótimo! Nunca tinha visto escola de samba aqui. Espero que tenha mais, e o prefeito JHC está de parabéns por trazer essa festa para os ambulantes”, disse, com um sorriso no rosto.O público ainda terá a oportunidade de ver o desfile das escolas Guardiões, Girassol, Gaviões, 13 de Maio e Unidos do Poço, que completam a programação neste sábado (8), encerrando o evento com muita música, dança e cultura.O evento também foi muito elogiado por quem tem acompanhado a evolução das escolas de samba em Maceió ao longo dos anos. Jordânio dos Santos, policial militar aposentado, ressaltou a importância de dar visibilidade à cultura local. “Esses grupos têm tradição e precisam de apoio. Fico feliz em ver as escolas tão bem organizadas e com a energia que o público merece”, afirmou.FOMENTOCom um total de R$ 350 mil em investimentos, cada uma das escolas de samba apoiadas pelo município receberá R$ 35 mil para a realização de seus desfiles. Esta iniciativa visa não só fomentar o setor cultural local, mas também dar maior visibilidade às manifestações populares de Maceió, fortalecendo a identidade e a tradição do samba na cidade.Esse apoio, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce), é uma forma de garantir que a festa seja ainda mais vibrante, dando aos grupos o suporte necessário para criar apresentações inesquecíveis e contribuir para o crescimento do Carnaval de Maceió.“O fomento às escolas de samba em 2025 representa o reconhecimento e o fortalecimento do Carnaval da cidade, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura popular e com o fomento à economia criativa. O apoio financeiro garantido este ano não apenas impulsiona os desfiles e apresentações, mas também reconhece e potencializa o trabalho de centenas de profissionais que vivem e respiram o samba na capital alagoana”, destacou o secretário municipal de Cultura, Paulo Rodrigo Quirino de Oliveira.