Se você tem mais de 15 anos e deseja voltar a estudar, a Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed) está com matrículas abertas para a Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai) em 41 escolas da rede municipal, em quatro instituições parceiras de educação especial e nos canteiros de obras.A chance é para quem ainda não concluiu o ensino fundamental e busca retomar os estudos. Para se matricular basta comparecer em qualquer uma das 41 unidades escolares da rede pública municipal (confira lista abaixo), em quatro instituições de educação especial (AAPPE, FAMDOWN, FUNCAE e PESTALOZZI) ou no Setor de Recursos Humanos das empresas da construção civil, portando um documento de identificação e comprovante de residência.Além de garantir o acesso à escolarização às pessoas que não concluíram o ensino básico em tempo regular, a Ejai garante também que os estudantes tenham acesso a políticas públicas e auxílios governamentais, a exemplo de cursos de qualificação em grau de escolaridades, como iniciação profissional, e ao ensino médio.Matrícula fácil e rápidaPara o responsável pela coordenação de Jovens, Adultos e Idosos da Semed, Rubens Lima, as vantagens são únicas, porque o retorno aos estudos e a escolarização são fundamentais para adquirir conhecimentos e promover a participação cidadã. As matrículas podem ser feitas durante o dia ou à noite.“Se o jovem, adulto, idoso estiver em condição de analfabeto hoje ou tenha estudado qualquer grau de escolarização e não tenha concluído é só procurar essas escolas que ofertam a Ejai durante o dia ou pela noite, levando obrigatoriamente apenas um documento de identificação e um comprovante de residência que consegue fazer sua matrícula”, explica Rubens.O responsável reforça ainda que a matrícula Ejai é aberta durante o ano todo, mas quanto mais rápido o interessado retornar aos estudos, mais rápido terá novas oportunidades.“Ao realizar a matrícula, o estudante vai dizer até que ano estudou, por exemplo. Depois será avaliado em qual fase ele se encontra, para definir se prossegue de onde estava ou avança.”, pontuou.As aulas da EJAI são no horário noturno, exceto nas quatro instituições parceiras da educação especial, que ofertam aulas nos horários diurno e noturno.Confira a relação das 41 unidades da rede municipal que ofertam a Educação de Jovens, Adultos e Idosos:<ol><li>Escola Municipal Almeida Leite;</li><li>Escola Municipal Arnon Afonso Farias de Melo;</li><li>Escola municipal Cesar Augusto de Oliveira;</li><li>Escola Municipal Dom Antônio Brandão;</li><li>Escola Municipal Dom Helder Câmara;</li><li>Escola Municipal Dom Miguel Fenellon Câmara;</li><li>Escola Municipal Doutor Baltazar de Mendonça;</li><li>Escola Municipal Doutor Denisson Luiz Cerqueira Menezes;</li><li>Escola Municipal Doutor José Carneiro;</li><li>Escola Municipal Doutor Orlando Araújo;</li><li>Escola Municipal Doutor Pompeu Sarmento;</li><li>Escola Municipal Doutora Nise da Silveira;</li><li>Escola Municipal Frei Damião;</li><li>Escola Municipal Hermínio Cardoso;</li><li>Escola Municipal Jaime de Altavilla;</li><li>Escola Municipal José Correia Costa;</li><li>Escola Municipal Kátia Pimentel Assunção;</li><li>Escola Municipal Lindolfo Collor;</li><li>Escola Municipal Luíza Oliveira Suruagy;</li><li>Escola Municipal Maria de Fátima Lyra;</li><li>Escola Municipal Maria de Lourdes de Melo Pimentel;</li><li>Escola Municipal Nosso Lar I;</li><li>Escola Municipal Olavo Bilac;</li><li>Escola Municipal Padre Pinho;</li><li>Escola Municipal Paulo Henrique Costa Bandeira;</li><li>Escola Municipal Pio X;</li><li>Escola Municipal Professor Antídio Vieira;</li><li>Escola Municipal Professor Corintho da Paz;</li><li>Escola Municipal Professor Lenilto Alves Santos;</li><li>Escola Municipal Professor Petrônio Viana;</li><li>Escola Municipal Professora Eulina Ribeiro Alencar;</li><li>Escola Municipal Professora Hévia Valéria Maia Amorim;</li><li>Escola Municipal Professora Maria José Carrascosa;</li><li>Escola Municipal Professora Natalina Costa Cavalcante;</li><li>Escola Municipal Professora Neide de Freitas França;</li><li>Escola Municipal Professora Silvia Celina Nunes Lima;</li><li>Escola Municipal Selma Bandeira;</li><li>Escola Municipal Sérgio Luiz Pessoa Braga;</li><li>Escola Municipal Suzel Dantas;</li><li>Escola Municipal Tradutor João Sampaio;</li><li>Escola Municipal Zumbi Dos Palmares.</li></ol>

4.jpeg

Ejai Maceió abre matrículas para volta às aulas

O governo federal lançou nesta terça-feira (14) o Pé de Meia Licenciaturas, uma bolsa mensal de R$ 1.050 para estudantes de graduação que ingressem em cursos de licenciatura via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Desse valor, o aluno contemplado poderá sacar até R$ 700 por mês. Os outros R$ 350 ficarão depositados em uma poupança e poderão ser sacados após o professor recém-formado ingressar em uma rede pública de ensino e em até cinco anos após a conclusão do curso. A medida faz parte do Programa Mais Professores, que envolve uma série de ações para incentivar e valorizar a docência.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1626822&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1626822&amp;o=node">"Esse importante programa é para atrair, estimular e incentivar as pessoas a entrarem nas licenciaturas e permanecer", afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana,&nbsp;durante cerimônia de anúncio do programa, no Palácio do Planalto. O Pé de Meia Licenciaturas reproduz a fórmula do programa de mesmo nome&nbsp;destinado a reter&nbsp;estudantes do ensino médio na escola, e que hoje alcança quase <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-12/pe-de-meia-encerra-2024-com-quase-4-milhoes-de-beneficiados">4 milhões de alunos</a>.No caso da bolsa para estudantes de graduação, ela deve começar a valer&nbsp;a partir de 2025, conforme <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-12/sisu-2025-inscricoes-comecarao-em-17-de-janeiro">inscrição dos estudantes</a> no Sisu, que começa na próxima sexta-feira (17). Os alunos aptos a receber a bolsa são aqueles com nota mínima de 650 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que se matriculem em algum curso de licenciatura reconhecido pelo MEC. Ao todo, serão 12 mil vagas nessa primeira etapa e a primeira parcela deve ser paga a partir de abril."No último Enem, 19 mil alunos acima de 650 pontos escolheram fazer licenciatura. Apenas 5 mil se matricularam. E desses, os dados mostram que, ao longo dos anos, metade desiste. Então, a gente quer praticamente triplicar o número atual de ingressantes na licenciatura com notas do Enem acima de 650 pontos", explicou o ministro a jornalistas após o evento.<h2 style="text-align: start">R$ 2,1 mil para professores</h2>Além do apoio financeiro a estudantes de licenciatura, o programa prevê a Bolsa Mais Professores, com apoio financeiro&nbsp;a docentes das redes públicas de ensino da educação básica e que pretende aumentar a atuação em regiões com carência de professores, em medida similar ao <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/tags/mais-medicos">Programa Mais Médicos</a>, que contrata profissionais de saúde para regiões desassistidas. O participante receberá uma bolsa mensal no valor de R$ 2,1 mil, mais o salário do magistério, pago pela rede de ensino a&nbsp;qual&nbsp;está vinculado. Além disso, durante o período da bolsa, o professor cursa uma pós-graduação lato sensu com foco em docência. A abertura de inscrições para essa bolsa está prevista para começar no segundo semestre, a partir da adesão das redes de ensino dos estados e municípios, por meio de edital que deverá ser aberto nos próximos dias."Quem dá aula na periferia das grandes metrópoles desse país sabe que ser professor é um risco. Ser professor é um risco. Esperar ônibus tarde da noite, pegar ônibus de manhã lotado, chegar na escola sabendo que as crianças estão com preocupação, muitos nem tomaram café em casa. E, às vezes, menino com violência, menino que sai de casa&nbsp;brigado com a mãe porque não comeu, porque não sei lá, e vai tentar jogar a sua raiva&nbsp;na professora e no professor", afirmou o presidente Lula, durante o anúncio do programa."Se a gente não motivar que professor e professora sejam uma profissão,&nbsp;eu diria, promissora, uma profissão que dê a eles a certeza de que eles estão trabalhando em benefício das pessoas e que o Estado poderá ajudá-la através do município, através do próprio Estado, de que esse professor não vai ser molestado, não vai apanhar. Então, essas coisas que nós temos que cuidar e que nós estamos fazendo aqui", acrescentou.<h2 style="text-align: start">Prova Nacional</h2>Outra medida anunciada é a Prova Nacional Docente (PND), criada para melhorar a qualidade da formação, estimular a realização de concursos públicos e induzir o aumento do número de professores nas redes públicas de ensino. A PND será realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a mesma autarquia que realiza o Enem. Estados e municípios poderão utilizar a PND em seus processos de seleção de professores, substituindo concursos públicos. Docentes interessados se inscrevem diretamente no Inep. A primeira PND tem previsão de ser aplicada em novembro.O Programa Mais Professores ainda prevê descontos em hotéis, a partir de uma parceria com o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), para docentes das redes públicas. O valor dos descontos ainda não foi detalhado.O MEC criou uma <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.gov.br/mec/pt-br/mais-professores">página na internet</a> com informações sobre o programa.. &nbsp;

4.webp

Governo cria bolsa de R$ 1.050 para estudantes de licenciatura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (13) o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo telefones celulares, nas salas de aula de escolas públicas e privadas do ensino básico em todo o país. Um decreto do presidente, que sairá em até 30 dias, vai regulamentar a nova legislação, para que passe valer para o início do ano letivo, em fevereiro. O projeto de lei foi <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-12/senado-aprova-projeto-para-restringir-uso-de-celular-em-escolas">aprovado no fim do ano</a> passado pelo Congresso Nacional. &nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1626694&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1626694&amp;o=node">"Essa sanção aqui significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, de todas as pessoas que querem cuidar das crianças e adolescentes desse país", afirmou o presidente, que&nbsp;fez questão de elogiar o trabalho dos parlamentares que aprovaram a medida.<img src="https://imagens.ebc.com.br/-aw60pRN0v4etbgdE2C-kLvtQmg=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/01/13/54264958488_c63d928cd0_o.jpg?itok=rr7-2CZD" alt="Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR" title="Ricardo Stuckert/PR"><h6>Brasília (DF), 13/01/2025 - Lula e&nbsp;Camilo Santana&nbsp;durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que restringe o uso de celular nas escolas - Ricardo Stuckert/PR</h6>"Imagina uma professora dando aula e, quando ela olha para os alunos, está cada um olhando para o celular, um tá na China, outro tá na Suécia, outro tá no Japão, outro está em outro estado conversando com gente que não tem nada a ver com a aula que ela está recebendo. A gente precisa voltar a permitir que o humanismo não seja trocado por algoritmo", enfatizou Lula ao comentar sobre a nova lei.Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já adotam&nbsp;legislações que restringem uso de celular em escolas. Apoiado pelo <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-12/especialistas-apoiam-proibicao-de-celular-em-sala-de-aula">governo federal e por especialistas</a>, o projeto alcançou um amplo consenso no Legislativo, unindo governistas e oposicionistas."Não dá para um aluno estar na sala de aula, no Tiktok, na rede social, quando o professor está dando aula. Toda vez que um aluno recebe uma notificação, é como se ele saísse da sala de aula. Toda vez que ele recebe uma notificação quando ele está numa roda de conversa, é como se a gente perdesse a atenção dele", afirmou o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, que é deputado federal licenciado e autor do projeto na Câmara. Ele classificou o projeto como uma das principais vitórias do século na educação brasileira.<h2 style="text-align: start">O que diz a lei</h2>De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a lei restringe o uso em sala de aula e nos intervalos, para fins pessoais, mas há exceções, como o uso para finalidade pedagógica, sob supervisão dos professores, ou em casos de pessoas que necessitem de apoio do aparelho para acessibilidade tecnológica ou por alguma necessidade de saúde. &nbsp;"Nós não somos contra acesso a tecnologias, até porque não há mais retorno no mundo de hoje. Mas nós queremos que essa tecnologia, essa ferramenta, seja utilizada de forma adequada e, principalmente, nas faixas [etárias] importantes da vida das crianças e adolescentes", afirmou o ministro, que alertou sobre o uso cada vez mais precoce e prolongado do celular por crianças.<blockquote>"Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais de limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola", acrescentou Camilo Santana.</blockquote>O ministro pediu engajamento das famílias e das comunidades escolares para fazer valer a nova lei.<img src="https://imagens.ebc.com.br/yahSaFxZJFLvL_oiivLXfn2NuSo=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/01/13/54263845647_85fb093bd6_o.jpg?itok=UFsMoQTl" alt="Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR" title="Ricardo Stuckert/PR"><h6>Brasília (DF), 13/01/2025 - Camilo Santana pede o engajamento dos pais - Ricardo Stuckert/PR</h6>A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, que coordena a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), afirmou que o colegiado vai publicar orientação para as redes públicas e privadas. "O Conselho Nacional de Educação vai fazer uma resolução que oriente as redes, as escolas, de como fazer isso sem parecer uma opressão", disse. O MEC também deve publicar guias com orientações para as escolas de todo o país.

1.webp

Lula sanciona lei que restringe uso de celular em escolas

A Secretaria de Educação do Estado de Alagoas (Seduc) já tem um plano de ação preparado para atender às mudanças previstas na Reestruturação no Ensino Médio até 2027. As mudanças seguem as diretrizes da Lei nº 14.945/2024, que instituiu a Política Nacional do Ensino Médio, e ocorrerão de forma escalonada, visando garantir o aprimoramento com a qualidade e a organização necessária a esta etapa educacional.&nbsp;Entre as mudanças significativas, destaca-se o aumento da carga horária da formação geral básica, que passa de um máximo de 1.800 horas para, pelo menos, 2.400 horas ao longo dos três anos. Além disso, o itinerário formativo de aprofundamento terá carga horária a partir de 600 horas, apoiando o aprofundamento nas áreas de conhecimento e a oferta de educação profissional.&nbsp;De acordo com o superintendente do Desenvolvimento do Ensino Médio da Seduc, Ricardo Lisboa, a reformulação foi influenciada por contribuições coletadas em escutas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC)&nbsp;desde 2023.&nbsp;“A nova estrutura propõe três possibilidades de itinerários formativos para aprofundamento nas áreas de conhecimento, com foco em metodologias ativas e projetos integradores: Matemática e Ciências da Natureza; Linguagens e Ciências Sociais; Educação Profissional, que serão ofertadas como itinerário formativo em todas as escolas de tempo integral. Em 2025, pelo menos uma das turmas do 1º ano do Ensino Médio da Rede contará com essa opção, em continuidade à oferta iniciada em 2024”, explica.Ele informou ainda que a Seduc já disponibilizou as matrizes curriculares para 2025 e fornecerá cadernos específicos para cada ano, auxiliando na implementação dos itinerários formativos. Além&nbsp;disso, promoverá formação continuada aos professores da rede estadual, garantindo suporte necessário às novas demandas pedagógicas.&nbsp; Ensino Médio Noturno Ainda de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Ensino Médio, instituída pelo Governo Federal em julho de 2024, os estados devem manter pelo menos uma escola da rede pública com oferta de Ensino Médio Regular Noturno em cada município, desde que haja demanda.Alagoas também já cumpre&nbsp;esta&nbsp;determinação e, na rede estadual de ensino, em 2025, 40 escolas oferecerão o Ensino Médio Noturno nos municípios de Maceió, Paripueira, Pilar, Campo Alegre, Coruripe, São Miguel dos Campos, Teotônio Vilela, Estrela de Alagoas, Minador do Negrão, Cacimbinhas, Igaci, Tanque D’Arca, Atalaia, Coité do&nbsp;Noia, Girau do Ponciano, Traipu, Carneiros, Olho d’Água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, Maravilha, Santana do Ipanema, União dos Palmares, São José da Tapera, Olho d’Água Grande, Porto Real do Colégio, Japaratinga, São Miguel dos Milagres, Barra de Santo Antônio, Canapi, Inhapi, Messias, Novo Lino e Coqueiro Seco.

10.jpg

Secretaria de Educação desenvolve plano para reestruturação do ensino médio até 2027

Apresentações artísticas, brincadeiras e oficinas para bordar, desenhar e musicar. O Museu da Língua Portuguesa abre, neste sábado (11), programação de férias especial e gratuita, que vai até o próximo dia 31, e é destinada a crianças e adultos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1626510&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1626510&amp;o=node">Neste ano, a Estação Férias tem como tema <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2024-11/historias-de-vida-em-formato-de-cordel-sao-tema-de-exposicao-em-sp">Entre Festejos e Brinquedos</a>, estabelecendo um diálogo com a exposição temporária do museu, Vidas em Cordel, que celebra a tradição oral, a poesia popular e a ancestralidade. A exposição dá espaço a histórias de vida de pessoas comuns e famosas no formato de literatura de cordel.A programação de férias será comandada pela equipe do Pé de Brincadeira, formada por pedagogos e artistas, que vai acompanhar as ações e auxiliar as crianças e suas famílias no que for necessário. A ideia, porém, diz o museu, é criar um espaço de livre entretenimento.“O pessoal que vier aqui ao Estação Férias vai se deparar com instalações sensoriais inspiradas na cultura popular, nos mestres mamulengueiros, nas danças e nas manifestações de forma geral, principalmente do Nordeste. Elas vão também poder brincar com brinquedos como o Mané Gostoso, Mamulengos, o Boi. Há também uma estação especial para bordados”, informou Alehandra Pinel, idealizadora do Pé de Brincadeira, em entrevista à Agência Brasil.Além disso, há uma instalação chamada de Toca Tudo, que terá muitos objetos e instrumentos sonoros que poderão ser manuseados e tocados pelas crianças. “Temos também uma equipe de arte-brincantes que estarão aqui disponíveis para facilitar para as famílias e para quem vier nos visitar para pegar os brinquedos, bater uma corda, pular um elástico. Aqui será a casa dos brinquedos populares”, disse Alehandra.Serão ao todo quatro instalações. A primeira é a EntreFios &amp; EntreLaços, onde as crianças serão instigadas a bordar desenhos impressos em xilogravura ou até mesmo explorar a própria criatividade usando retalhos de tecidos variados. No espaço A...Risque-se, todas as pessoas são convidadas a pintar com as mãos, com os pés ou até mesmo com corpo. Já na experiência Toca Tudo estarão disponíveis objetos do cotidiano para que possam ser usados como instrumentos musicais. E na instalação BrinqueAqui BrinqueAcolá, haverá bonecos e bonecas de mamulengo e de pano que poderão ser manuseados pelo público.Aos sábados, a programação se completa com apresentações artísticas. “Nossa programação aos sábados está superespecial porque é composta por shows, contação de histórias e teatro. E há também uma novidade, uma surpresa: aos domingos, teremos uma piscininha e um chuveirão. As pessoas poderão vir com roupas de banho para aproveitar. De acordo com Alehandra, aos domingos, a programação vai das 11h às 15h. "É só chegar e mergulhar."A Estação Férias é de terça a domingo, das 10h às 17h, no Pátio B do museu. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/estacao-ferias-entre-festejos-e-brinquedos-de-11-a-31-de-janeiro/">Mais informações</a> sobre o evento e sua programação podem ser encontradas no site do museu.

5.webp

Museu da Língua Portuguesa abre programação especial para as férias

A pré-matrícula online para novos estudantes nas unidades escolares que integram a rede municipal de ensino de Maceió acontece entre os dias 13 e 19 de janeiro, exclusivamente no portal <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.maceio.al.gov.br">www.maceio.al.gov.br</a>. Na pré-matrícula podem ser selecionadas até três opções de escolas.As datas foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), em portaria publicada no Diário Oficial de Maceió de sexta-feira, 27 de dezembro de 2024.A distribuição de vagas será feita observando a disponibilidade física de cada unidade de ensino e o tipo de atendimento prestado, prevalecendo a seguinte ordem de prioridade: alunos com deficiência; ter irmãos na escola selecionada em uma das três opções; e idade para a etapa/ano, tendo o estudante mais novo prioridade sobre o mais velho.A pré-matrícula online consiste no preenchimento de formulário eletrônico, no qual os estudantes (caso sejam maiores de idade ou emancipados), pais ou responsáveis devem informar alguns dados, e selecionar até três opções de unidades escolares, preferencialmente próximas de suas residências.Os interessados também podem procurar presencialmente as unidades de ensino, que auxiliarão a comunidade no processo de pré-matrícula online.Para a realização da pré-matrícula online, são necessárias as seguintes informações:I. Nome completo da criança/estudante;II. Data de nascimento;III. Sexo;IV. Endereço completo, inclusive o CEP e código de acordo com aconta de energia;V. Telefone para contato;VI. Endereço de e-mail (se possuir);VII. Nome da filiação 1 e 2;VIII. Nome do responsável legal;IX. CPF do responsável legal;X. Declarar se é pessoa com deficiência;XI. Rede Escolar de origem;XII. Ano/etapa/período pretendido;XIII. Escolher os turnos em que deseja ser matriculado;XIV. Selecionar até três opções de escola.Matrículas e lista de suplênciaPassado o período de pré-matrícula, as matrículas serão realizadas presencialmente, na unidade onde o aluno foi alocado, de 28 a 31 do mesmo mês. Caso o candidato não compareça à unidade de ensino selecionada no período da confirmação da matrícula, perderá automaticamente a vaga.A Semed divulgará, de 03 a 07 de fevereiro, a lista de suplência para as escolas nas quais as demandas por vagas para determinados anos ou etapas forem maiores que a oferta.A coordenadora técnica de Informação e Estatística Educacional da Semed, Maria Elias, alerta aos pais e responsáveis atenção aos prazos para realização da pré-matrícula e para a confirmação da matrícula, e explica o funcionamento da lista de suplência:“O estudante que não for alocado em nenhuma das opções inseridas no formulário entrará na lista de vagas remanescentes, ou seja, conforme for surgindo vaga nas escolas, vamos chamando quem tiver nessa relação, obedecendo a ordem da lista, de acordo com o ano, a etapa, e o período”.Calendário escolar e rede municipalO ano letivo 2025 será no dia 10 de fevereiro de 2025 para as unidades de ensino que concluíram o ano letivo 2024 até 30 de dezembro de 2024. As demais unidades terão o calendário escolar com início de ano letivo 2025, após os 30 dias de férias do corpo docente.Já o recesso escolar será de 20 de junho a 04 de julho de 2025. A portaria com as orientações para o calendário foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial de Maceió do dia 27 de dezembro.Hoje, a Prefeitura de Maceió possui uma rede de ensino com 157 unidades escolares, sendo 60 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil), popularmente conhecidos como creches, e 91 Escolas de Ensino Fundamental, atendendo, ao todo, cerca de 58 mil estudantes.Dessas 157 unidades, somente o Centro Municipal de Educação Infantil - Rede Parceira (CMEI-RP) Cláudia Maria da Silva Brasil, localizado no Conjunto Graciliano Ramos, no bairro Cidade Universitária, não abrirá vagas, uma vez que o CMEI (Gigantinho) foi aberto à comunidade neste mês de dezembro.

6.jpg

Pré-matrícula online para novatos da rede pública de Maceió vai de 13 a 19 de janeiro

A TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), leva ao ar neste sábado (28), às 13h, mais uma edição inédita do programa Xodó de Cozinha, que recebe a cozinheira e empresária Chiquita. Ao longo da atração, a chef Regina Tchelly conversa com a convidada sobre os hábitos culinários do Nordeste em um episódio cheio de memórias afetivas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1625238&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1625238&amp;o=node">No episódio, a apresentadora celebra o milho, alimento presente no Nordeste, sua região natal. Regina e Chiquita cozinham angu com coração de banana e farofa de cuscuz com brócolisAlém do preparo das receitas, Regina fala de suas origens, de como as raízes na Paraíba estão presentes na sua vida e como transmite a cultura e a gastronomia de lá para suas filhas. A culinária afetiva nordestina se baseia em memórias e tradições regionais, muitas vezes passadas de geração em geração.O conteúdo original fica disponível no app <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://play.ebc.com.br/programas/692/episodios/9870/xodo-de-cozinha">TV Brasil Play</a> e pode ser acompanhado no canal do&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.youtube.com/@tvbrasil">YouTube</a> da emissora pública.<h2 style="text-align: start">Xodó de Cozinha</h2>Apresentado pela chef Regina Tchelly, o programa Xodó de Cozinha, da TV Brasil, busca incentivar a alimentação saudável e de baixo custo. A temporada de estreia tem 26 episódios. Cada edição conta com um convidado especial para preparar receitas com um alimento específico e conversar sobre um tema. A produção recebe personalidades como Bela Gil, André Trigueiro e Sidarta Ribeiro, entre outros.Os assuntos giram em torno de questões como sustentabilidade, combate à fome, sazonalidade dos alimentos, geração de renda, empreendedorismo e educação financeira. O programa também valoriza a cultura tradicional e afetiva, além de abordar pratos que evocam memórias e heranças culinárias.A atração é gravada na cozinha do projeto Favela Orgânica, iniciativa idealizada por Regina Tchelly que há 13 anos promove a culinária saudável nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Coprodução realizada pela TV Brasil com a Kromaki, o Xodó de Cozinha tem direção de Pedro Asbeg.<h2 style="text-align: start">Favela Orgânica</h2>O Favela Orgânica já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais por suas ações que visam promover a segurança alimentar, capacitação profissional e uma mudança na cultura de consumo e desperdício de alimentos.&nbsp;Chef de cozinha, empreendedora social e fundadora do projeto, Regina Tchelly é paraibana e mora no Rio de Janeiro há 20 anos.

8.webp

Culinária afetiva nordestina é tema do Xodó de Cozinha, da TV Brasil

O Senado aprovou nesta quarta-feira (18/12), em votação simbólica, um projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas por alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. O texto, que é endossado pelo Ministério da Educação, segue agora para sanção presidencial e, se for aprovado pela Presidência, incidirá sobre instituições de ensino público e privado.Com a nova regra, alunos não poderão usar qualquer tipo de aparelho eletrônico portátil tanto durante as aulas, como no recreio ou nos intervalos, o que inclui também tablets com acesso à internet, por exemplo.Os estudantes serão autorizados a entrar com o smartphone na escola, mas só podem acessá-lo em situações excepcionais, como em casos de “perigo, necessidade ou força maior”, diz o texto.Em sala de aula, o celular poderá ser usado para fins pedagógicos ou didáticos e sob orientação dos professores. A exceção também vale se o aparelho eletrônico contribuir para acessibilidade e inclusão, atender condições de saúde e garantir os direitos fundamentais.Na prática, o texto permite que as crianças e adolescentes mantenham contato com os responsáveis se houver uma emergência de saúde, por exemplo, ou se precisar de ajuda em situação de risco. Alunos com deficiências que usam tecnologia assistiva também terão acesso aos aparelhos eletrônicos.Treinamento para prevençãoPara se adaptar à nova regra, as escolas deverão elaborar estratégias para discutir com os estudantes sobre o risco para a saúde mental associado ao uso ilimitado do celular.Os profissionais também deverão receber treinamentos para detectar e prevenir o sofrimento mental dos alunos pelo uso exacerbado de telas. O texto cita medidas para mitigar a nomofobia entre os alunos, que é o medo de ficar impedido de usar o smartphone.O projeto ainda prevê a criação de espaços de acolhimento para alunos e funcionários para tratar do tema.A medida não cria um modelo de punição para as escolas que não cumprirem a lei. Segundo o relator do projeto no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), o texto apenas “orienta uma política pública educacional”.“A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.Apoio do governoSe a sanção acontecer neste ano, a nova prática pode começar a valer já a partir do ano letivo de 2025.A expectativa é que o governo endosse o texto em sua totalidade. Em outubro, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o projeto de lei já engloba a opinião do MEC, que concorda com o veto dos aparelhos.O primeiro desenho da proposta, que corre no Congresso desde 2015, propunha proibir o smartphone apenas em sala de aula, e não nos intervalos, mas o projeto avançou na Câmara com uma restrição maior, sob orientação do MEC.Regra gerou debateApesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta.Segundo Girão, as câmeras seriam necessárias pois, sem os celulares, os alunos não teriam como se proteger de supostos “casos de doutrinação” de professores. “Como é que fica a questão da doutrinação? Eu sei que é minoria dos professores, a minoria da minoria, mas existem vários casos de doutrinação, de deturpação. Como é que a gente vai ter esse tipo de controle? Então, a solução que nós demos é instalação de câmeras de segurança”, afirmou.Modelo existe em outros paísesPaíses como China, França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas. No Brasil, o Rio de Janeiro foi pioneiro em adotar a medida, que vale na capital carioca desde fevereiro deste ano. Um projeto similar foi aprovado em São Paulo para ser implementado no ano que vem.Em sua argumentação, o relator Alessandro Vieira citou os números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostrou que os alunos que mais passaram tempo nas telas tiveram um desempenho pior no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O estudo também indicou que 65% dos estudantes em todo o mundo disseram que o aparelho os distrai em aulas como as de matemática. No Brasil, o índice chega a 80%.gq/cn (Agência Brasil, Agência Senado, ots)

10.png

O que muda com a proibição de celulares nas escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1624297&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1624297&amp;o=node">O texto já havia sido <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-12/camara-aprova-projeto-que-restringe-uso-de-celular-em-escolas">aprovado pela Câmara dos Deputados</a>, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-12/especialistas-apoiam-proibicao-de-celular-em-sala-de-aula">especialistas</a>, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas "orienta uma política pública educacional"."Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula", argumentou o senador, durante a sessão de debates.Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada,&nbsp;para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

14.webp

Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

De branco, celebrando a paz, mais de 50 crianças do segundo período do Centro Municipal de Educação Infantil Monsenhor Luiz Barbosa, viveram um dia inesquecível no Parque Centenário, nesta quarta-feira (18). Os estudantes comemoraram junto com a comunidade escolar, o fim do ciclo da Educação Infantil, que representa a transição para o Ensino Fundamental.A celebração teve direito a piquenique, mesa ornamentada, frases do segundo período com despedida da creche, fotos e muitas brincadeiras. A atividade criou memórias afetivas entre os colegas e professores, sendo considerada pelos educadores uma fase fundamental. Ao todo, quatro turmas participaram do passeio, cujos alunos foram divididos em dois turnos.De acordo com a diretora escolar, Valderez Cardoso da Silva, o objetivo foi proporcionar mais fluidez e leveza ao processo de transição dos estudantes para uma nova etapa de ensino. “Procuramos dar mais fluidez e leveza a esse momento, para que ele não represente uma ruptura, e sim, seja percebido como o encerramento de um ciclo e início de um novo. Só conseguimos proporcionar esse momento com a participação da coordenação e da nossa vice- diretora”, afirmou.O Parque Centenário foi escolhido para a atividade porque tem o cenário natalino, bem como a oferta de brinquedos. “No Parque do Centenário foi tudo maravilhoso, todo enfeitado com o tema natalino, tanto o parque quanto os brinquedos e isso remete ao brincar da Educação Infantil. Não teria outra forma para a gente celebrar essa transição com nossas crianças. Eles amaram e se divertiram muito”, destacou a diretora.

10.jpeg

Alunos da Educação Infantil finalizam etapa de aprendizagem no Parque Centenário

Leitora insaciável desde a adolescência, a escritora, cordelista e poeta Jarid Arraes quis ir além da leitura e da escrita em sua relação com os livros. O desejo de compartilhar seu interesse pela literatura de horror foi o que a levou, no início deste ano, a fundar&nbsp;o&nbsp;Encruzilhada,&nbsp;um clube de leitura&nbsp;dedicado a discutir os mais diversos aspectos que uma boa história de terror pode abordar.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1623643&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1623643&amp;o=node">“Queria mostrar para as pessoas que muitas questões complexas, questões sociais e discussões sobre a nossa existência, foram&nbsp;representadas na literatura de horror. Então,&nbsp;criei o clube para me aproximar de outras pessoas que também gostam de horror, mas não só. No clube existem muitas pessoas que até então nunca tinham lido nada de horror”.<img src="https://imagens.ebc.com.br/tH7ZZfoG7z7Wu93iDb5sApeyi98=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/13/jaridarraesdandara.jpg?itok=ULEwwhvn" alt="São Paulo (SP), 13/12/2023 - A escritora e poeta Jarid Arraes. Foto: Biblioteca de São Paulo/Divulgação" title="Biblioteca de São Paulo/Divulgação"><h6>Para a escritora e poeta Jarid Arraes&nbsp;os clubes de leitura são importantes porque criam comunidades de leitores que conseguem ampliar o seu alcance e atrair novas pessoas.&nbsp;Foto&nbsp;- Biblioteca de São Paulo/Divulgação</h6>Nascida em Juazeiro do Norte, no Ceará, a autora de Redemoinho em dia quente, Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis&nbsp;e Corpo desfeito&nbsp;compartilha que o cordel, a escola e a internet foram importantes para o seu acesso à literatura. “Fui usando a internet para ter mais acesso, porque na minha cidade não tinha livraria onde eu pudesse comprar livros”.Os clubes de leitura, para a escritora, são importantes porque criam comunidades de leitores que conseguem ampliar o seu alcance e atrair novas pessoas. Isso porque quem não se interessa na mesma medida pela leitura, ao ver pessoas conhecidas participando de reuniões com outros leitores, pode se interessar e querer fazer parte. “Para mim, então, a coisa mais importante dos clubes de leitura é o fator da comunidade”, afirma.<h2 style="text-align: start">Clubes de leitura</h2>Segundo a professora do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Marcia Lisbôa Costa de Oliveira, os clubes são historicamente espaços de encontro. Eles ocorrem de forma coletiva e dialógica, mesmo quando são organizados por instituições públicas ou privadas.“Os clubes de leitura podem aproximar dos livros aqueles que atualmente se posicionam como não-leitores. Ler com um grupo que se reúne a partir de certas afinidades é um grande estímulo também ao desenvolvimento de uma postura crítica diante dos textos e do mundo, pelo contato com diferentes conhecimentos e múltiplos pontos de vista", ressalta.&nbsp;Um exemplo é o Clube de Leitura do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. O clube, criado durante a pandemia, começou com um pequeno grupo de leitores em 2022. No ano seguinte, de acordo com informações do CCBB, a quantidade de público cresceu 163%, chegando a 1.243 pessoas. Entre março e novembro deste ano, foram aproximadamente 1.100 pessoas participando dos encontros.&nbsp;As reuniões ocorrem com mediação e curadoria de Suzana Vargas, autora de Leitura: Uma Aprendizagem de Prazer, que ressalta o potencial dos encontros como atividade cultural.“O objetivo é despertar as pessoas para o prazer da leitura. Sempre defendi a tese que não importa o suporte da leitura, o importante é que o leitor perceba que ler é prazeroso, que ler é uma questão de formação e aprendizagem”, destaca.Ao longo de 2024, vários escritores passaram pelo CCBB, sendo os últimos autores Itamar Vieira Junior, de&nbsp;Torto Arado, Salvar o Fogo&nbsp;e Doramar ou a odisseia: Histórias;, Jefferson Tenório, de Estela sem Deus, O Avesso da Pele&nbsp;e De onde eles vêm; e Frei Betto, de Jesus militante: Evangelho e projeto político no Reino de Deus&nbsp;e Jesus rebelde: Mateus, o Evangelho da ruptura.“Acredito muito na leitura como prazer, então, quando colocamos a leitura no CCBB, tanto na forma de roda de leitura como na forma de clube, estamos colocando a leitura como forma de lazer dentro de um centro cultural”, destaca Vargas.&nbsp;<h2 style="text-align: start">Desafios</h2>Conforme a 6⁠ª edição da pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil, o país teve uma redução de 6,7 milhões de leitores. Divulgado em 2024, o levantamento realizado pelo Instituto Pró-Livro também trouxe que a proporção de não-leitores foi maior que a&nbsp;de leitores, pela primeira vez na série histórica. Nos três meses anteriores à pesquisa, 53% das pessoas não leram nem parte de um livro — seja impresso ou digital — de qualquer gênero, incluindo livros didáticos e religiosos. Considerando apenas livros inteiros lidos no mesmo período, o percentual foi de 27%.Um dos principais desafios para a formação de leitores, segundo Jarrid Arraes, é justamente o acesso ao livro. “É conseguirmos transformar a literatura em algo interessante e acessível para todas as pessoas, porque muitas têm ideia que os livros e a literatura são coisas muito intelectuais, muito inalcançáveis e só pessoas de determinada classe podem se relacionar com a literatura”, diz. “Na verdade, acho que já temos muitos exemplos de pessoas que criam literatura que pode ser mais relacionável com as pessoas”, completa.A cordelista enfatiza a necessidade de demonstrar às pessoas que elas podem se identificar com a literatura, que também pode atuar como entretenimento e divertimento.“Precisamos tirar a literatura de um pedestal e publicar mais pessoas com mais diversidade, de diferentes regiões do Brasil e que escrevem de maneiras diferentes para existir uma democratização da literatura, começando pelo próprio mercado editorial. Se não conseguimos fazer com que a literatura seja comum e de todos no mercado editorial, como vamos conseguir fazer isso em sociedade?”.Além da identificação com a literatura, Márcia Oliveira aponta para fatores socioeconômicos, ressaltando características do cotidiano da maioria dos brasileiros. De acordo com a professora, “quem trabalha muito, ganha pouco, passa horas no deslocamento entre casa e trabalho, tem pouco acesso à educação de qualidade e a livros sem custo ou a baixo custo, sejam impressos ou digitais, dificilmente se apropriará da leitura, quando sequer lhe sobra tempo para viver”.Outro ponto relevante para Márcia é o acesso à renda: apesar de existirem clubes de leitura em espaços que não exigem a aquisição de livros ou o pagamento de mensalidades para participar, fazer parte deles ainda demanda tempo dos leitores, nem sempre abundante.&nbsp;“No Brasil, os livros sempre foram e ainda são para poucos. Construir uma cultura de leitura poderia ser uma grande transformação, mas isso leva tempo. Precisamos de políticas de estado que fomentem o acesso à leitura e garantam a disponibilidade de materiais, para além da leitura escolar, assim como da mobilização da sociedade civil organizada para tentar mudar o cenário atual, em que quase metade da população brasileira não tem o direito à leitura garantido”, avalia.Segundo o&nbsp;9º Painel de Varejo de Livros no Brasil, produzido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o preço médio do livro no país subiu 12,20%, atingindo R$ 51,48. Em comparação, o salário mínimo em 2024 é de&nbsp;R$ 1.412,00<h2 style="text-align: start">Incentivo à leitura</h2>A pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro em 208 municípios também trouxe dados sobre o consumo de livros com relação à identidade de gênero, idade e região. Os resultados indicam que maioria dos leitores corresponde ao gênero feminino (50,4%), sendo a faixa etária de 11 a 13 anos a que mais lê (81%). Nesse ponto, o relatório aponta que livros didáticos também foram considerados para a investigação, podendo ser um dos motivos para a maior proporção de leitores com essa idade.Quanto ao aspecto geográfico, a Região Sul apresentou a maior proporção de leitores (53%). Em seguida, surgem as regiões Norte (48%), Centro-Oeste (47%), Sudeste (46%) e Nordeste (43%), destacando-se com a menor quantidade.“É difícil explicar essa diferença, tendo em vista a complexidade dos fatores envolvidos, porém, é notória a disparidade entre as regiões brasileiras. Essa pode ser uma pista para o entendimento da distribuição entre leitores e não-leitores no Brasil. A Região Sul, em contraponto à Região Nordeste, apresenta um dos mais baixos índices de analfabetismo do país (3%) e tem a terceira maior renda per capita média do país”, observa Márcia.&nbsp;Diante dos dados apresentados pela pesquisa, a professora reforça a necessidade de políticas de estado voltadas para o fomento à leitura, com foco, principalmente, na formação de professores, bibliotecários e agentes de leitura, além da importância de programas de implementação de bibliotecas públicas e de ampliação dos acervos literários em escolas. “Assim como espaços comunitários de diferentes perfis, além de campanhas de valorização da leitura como fonte de prazer e acesso a diferentes formas de conhecimento”.Professora do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ana Isabel Borges afirma que “qualquer atividade que aproxime as pessoas à leitura é positiva, sem dúvida”, incluindo os clubes de leitura. “Acredito que os clubes de leitura podem funcionar bem, se conseguirem reunir pessoas para conversar sobre o que estão lendo. Não basta informar ‘estou lendo isso’ ou ‘estou lendo aquilo’: é preciso trocar ideias”.Em entrevista à reportagem, a pesquisadora&nbsp;traz que, para que o número de leitores no Brasil cresça e volte a ser superior à quantidade de não-leitores, é preciso oferecer melhores condições de vida, como jornadas de trabalho de, no máximo, oito horas diárias, salários que correspondam ao atual custo de vida e “um pouco de segurança no futuro”, para diminuir os níveis de ansiedade e estresse entre os brasileiros. “Sem ócio não existe leitura nem outro uso não ‘produtivo’ do tempo, é só trabalhar e dormir”, conclui.

9.webp

Clubes de livros estimulam leitura, vínculos e pensamento crítico

Além das luzes, brilho e cores, o Parque do Centenário, no bairro do Farol, recebeu, na noite de quinta-feira (12), a Cantata Natalina dos estudantes da rede municipal de ensino de Maceió. Quem passou pelo local, pôde prestigiar e se emocionar com as apresentações culturais de cerca de 150 alunos de cinco unidades educacionais e do Núcleo de Línguas Estrangeiras.Com belas apresentações de grupos de coral, flauta e pastoril, o evento foi o resultado do trabalho desenvolvido no contraturno escolar com projetos de música, por meio da Educação Integral na rede municipal de ensino.Prestigiaram a Cantata Natalina, o secretário de Educação de Maceió, Victor Braga, representando o prefeito JHC, a superintendente de Governança da Secretaria Municipal de Educação, Marcelle Telles, a coordenadora de Projetos e Programas Suplementares da Semed, Lívia Lima, e do coordenador de Ação Cultural da Semed, Tércio Smith.O gestor da Educação de Maceió parabenizou a todos os professores, estudantes e profissionais envolvidos nesse projeto. Segundo ele, o evento é fruto de um belo trabalho da rede através de investimentos na Educação Integral.“Essa cantata natalina das nossas crianças é o encerramento de um ciclo. É mais um fruto do trabalho da Semed, do compromisso da gestão de JHC com a educação. O Município segue investindo no contraturno escolar e um dos resultados foi esse, nossas crianças fazendo belas apresentações musicais, culturais. Saímos daqui com a certeza de que o contraturno escolar de 2025 atenderá mais crianças fortalecendo nosso compromisso com a educação”, destacou Victor Braga.A noite também foi marcada por um encontro especial e inesperado. Hernandes Lopes da Silva, de 62 anos, passava pelo parque após comprar remédio e foi surpreendido ao ver o neto se apresentando com o grupo de pastoril da Escola Municipal Luiza Suruagy.“Achei a apresentação maravilhosa. Foi um presente que eu não esperava. Eu ia passando depois de comprar um remédio e encontrei ele aqui, fiquei super encantado. Eu tenho 62 anos e estou vendo as pessoas resgatando a cultura da gente, que é muito rica, bela e cheia de cor, então fico feliz”, revelou.A pequena Lorena Moreira da Silva, de 11 anos, se apresentou com o pastoril da Escola Municipal Luiza Suruagy. Ela conheceu o folguedo alagoano no ano passado na escola. “Eu amei. E adoro ensaiar porque é algo que eu gosto e com as pessoas que eu gosto”.A estudante também falou do sentimento de se apresentar para centenas de pessoas no Parque do Centenário. “Eu fiquei nervosa porque é a primeira vez que a gente se apresentou aqui. Mas foi muito legal!”.As escolas que participaram foram a Jarede Viana, Floriano Peixoto, Luiza Suruagy, João Sampaio e a turma de espanhol de turismo do Núcleo de Línguas Estrangeiras.A cantata natalina faz parte do Natal de Todos Nós, promovido pela Prefeitura de Maceió, nos principais pontos turísticos da cidade, orla marítima e comunidades com programação recheada de festejos natalinos.O Natal de Todos Nós, que já se tornou uma tradição na cidade, não só encanta pelo seu brilho e beleza, mas também impulsiona a economia local, gerando oportunidades para os ambulantes que atuam na região.

1.jpg

Crianças emocionam o público com Cantata Natalina, no Parque do Centenário

Vem amor, vem cantar Pois meus olhos Ficam querendo chorar Deixe a mágoa pra depois O amor é mais importante a dois<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1623599&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1623599&amp;o=node">Os versos da música Sanfona Sentida, na voz e acompanhados pelo dedilhar de Dominguinhos (1941-2013), inspiraram o professor de história Gustavo Alonso, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o título da biografia do artista nascido em Garanhuns (PE). A letra é de autoria de Anastácia, uma das principais parceiras profissionais, e também uma das companheiras de vida do músico.<img src="https://imagens.ebc.com.br/-TFNVFNbmGf7CTGkTZkYapdFEZM=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/12/gustavo_alonso_-_biografo.jpeg?itok=S6TWJoLK" alt="Brasília (DF), 12/12/2024 - Biógrafo Gustavo Alonso, que fala sobre Dominguinhos. Foto: Gustavo Alonso/Arquivo Pessoal" title="Gustavo Alonso/Arquivo Pessoal"><h6>Biógrafo de Dominguinhos, Gustavo Alonso conversou com a Agência Brasil - Gustavo Alonso/Arquivo Pessoal</h6>O livro, que deve ser lançado no ano que vem pela editora Todavia (com previsão de 380 páginas), traz detalhes sobre a inventividade, a mistura de ritmos e até polêmicas da vida do artista que ficou conhecido como uma referência da sanfona e do forró, e um herdeiro musical do “rei do baião”, o também pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989). A data de nascimento de Gonzagão, 13 de fevereiro, passou a ser reconhecida como o Dia Nacional do Forró&nbsp;“[Essa imagem] de ele ser o herdeiro de Gonzagão era uma questão tensa para Dominguinhos pelo menos até a morte do Rei do Baião. Às vezes, ele abraçava essa ideia. Às vezes, não”, disse o biógrafo, que também é músico, em entrevista à Agência Brasil.<blockquote>“Era um gênio. Muito humano, com fraquezas, carências, dificuldades e capacidades. Um artista intuitivo.”</blockquote><h2 style="text-align: start">Pandeiro em Garanhuns</h2>A infância humilde em Garanhuns, na década de 1940, com os pais camponeses, passou a ter um outro tom quando foi tocar com dois irmãos no centro da cidade, o mais velho, Moraes, e o mais novo, Valdomiro. “No total, a família teve 16 filhos e seis morreram. Em 1949, eles estavam tocando em frente ao Hotel Tavares Corrêa para ter dinheiro para o almoço. A renda da plantação não dava para todo mundo”, explica o pesquisador.<img src="https://imagens.ebc.com.br/QPM8zotXYoOmHWaQa433s9ZrRMw=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/12/dominguinhos_-_anastacia_2.jpeg?itok=NB_PZBLt" alt="Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos e Anastácia. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal" title="Dominguinhos/Arquivo Pessoal"><h6>Dominguinhos e Anastácia, parceira de vida e de composições - Dominguinhos/Arquivo Pessoal</h6>Foi quando o astro Luiz Gonzaga chamou o trio para tocar com ele. E deu aos meninos um telefone e um endereço no Rio de Janeiro. “Gonzaga fazia e fez isso com muita gente. Na época, o Dominguinhos não tocava sanfona, mas pandeiro”.Em 1954, a família foi para o Rio. Todos em caminhão pau-de-arara. Dominguinhos ainda era chamado de Neném do Acordeon.Depois de trabalhar até como tintureiro com seus 13 anos de idade, Dominguinhos procurou Gonzagão no Rio de Janeiro, ganhou confiança e passou a ser um faz-tudo do experiente músico. “Com o tempo, Dominguinhos passou a buscar um caminho próprio dele, flertando com o pessoal da MPB, por exemplo”. Ia além: misturava forró com jazz e fazia um ritmo de forma mais desconstruída, sobretudo na obra instrumental.<h2 style="text-align: start">"Asa Branca"</h2>Nas décadas de 1960 e 1970, o artista frustrou quem imaginava que ele poderia ser uma voz contra a ditadura, tal como Gonzagão, que não enfrentou o regime de exceção em suas obras. A morte de Gonzagão e depois de Gonzaguinha, em 1991, foi, para o pesquisador, fundamental para ele aceitar, informalmente, o rótulo de herdeiro do Rei do Baião. Inclusive, nos anos 1990, ele recebeu apoio estatal para um projeto chamado “Asa Branca”, em que ele levava forró pelo país para cultuar a memória do músico que o descobriu.<img src="https://imagens.ebc.com.br/AeiN6wdrEFkhmAvZLAHj2fVjRFw=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/12/dominguinhos3.jpeg?itok=l8XFJIEK" alt="Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal" title="Dominguinhos/Arquivo Pessoal"><h6>José Domingos de Moraes, o Dominguinhos - Dominguinhos/Arquivo Pessoal</h6>Dominguinhos, diferentemente do Gonzaga, nunca parou de gravar música instrumental. “Nessas músicas, eu diria que estão as mais virtuosísticas obras dele”, avalia o pesquisador. Depois, o artista passou a assumir a imagem com um chapéu de vaqueiro e nunca deixou de usar. “Era mais comum ele aparecer com roupas modernas, camisas floridas, cabelos grandes em um flerte com os tropicalistas”.<h2 style="text-align: start">Amor e mágoa</h2>O biógrafo explica que foi Anastácia (que era mais conhecida do que o parceiro) quem o ensinou a cantar. Era uma relação profissional e amorosa em que as letras também mergulhavam em empolgação ou melancolia.<blockquote>“Anastácia é uma compositora que ele conhece em 1967 e tem um caso amoroso com ela. Eles viram amantes e ficam juntos até 1978”.</blockquote>O término abrupto deixou mágoa na artista, que foi entrevistada pelo pesquisador. Hoje ela tem 83 anos de idade, vive em São Paulo (SP) e, segundo o pesquisador, revela detalhes da vida com Dominguinhos.<img src="https://imagens.ebc.com.br/Ln_JNlHB_Stg9YJRSHKf8986YRA=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/12/dominguinhos_-_anastacia.jpeg?itok=PZk5zzzB" alt="Brasília (DF), 12/12/2024 - Dominguinhos e Anastácia. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal" title="Dominguinhos/Arquivo Pessoal"><h6>Dominguinhos e Anastácia - Dominguinhos/Arquivo Pessoal</h6>Ela guardou tristeza profunda, destruiu fotografias com o antigo parceiro, mas reconhece que foi o amor da vida dela. As traições recorrentes do artista, além de a desanimarem, foram inspirações para composições. Ficaram 30 anos sem se comunicarem e só se encontraram quando Dominguinhos descobriu o câncer que iria matá-lo.&nbsp;A história de amor clandestina começou em uma turnê com Luiz Gonzaga. Depois, passaram a viver e se encontrar em São Paulo. “Foi lá, inclusive, que compuseram Eu Só Quero um Xodó, que é um grande clássico”.“Antes, era Anastácia quem o levava para conhecer as pessoas. Ela era uma compositora. Ele compunha temas instrumentais”. A artista explicava como escolher e desenvolver um tema, e voltar para o refrão. “Ela deu a régua e o compasso para ele no mundo da canção”, diz o biógrafo. A parceria ganha os sons de baiões, xotes, forrós e também boleros.<h2 style="text-align: start">Sonoridades</h2>A união musical rendeu discos como Domingo, Menino Dominguinhos (1976). Outros álbuns que o pesquisador destaca são Apôs, tá Certo (1979), Querubim (1981) e Simplicidade (1982).<blockquote>“São os meus preferidos. A discografia dele é longa. Depois tem a parceria com o Nuno Cordel também, em meados dos anos 1980, quando ele não tem mais a Anastácia. Ele se separa dela em 1978 e também da esposa no Rio de Janeiro porque ele se apaixona por outra artista, Guadalupe, com quem ele ficou casado por cerca de dez anos”.</blockquote>Dominguinhos, sem Anastácia, passou a procurar compositores como Alceu Valença, Chico Buarque, Djavan e Gilberto Gil. “Ele teve grandes parceiros”. Mas o artista apreciava aqueles que respondiam rapidamente. Por isso, sentia falta da antiga companheira.<img src="https://imagens.ebc.com.br/oZ-FUb51fHtlHOgOwaXdYTlnaOI=/365x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/12/12/dominguinhos2.jpeg?itok=qb5wicrs" alt="Brasília (DF), 12/12/2024 - Milton Nascimento e Dominguinhos. Foto: Dominguinhos/Arquivo Pessoal" title="Dominguinhos/Arquivo Pessoal"><h6>Milton Nascimento e Dominguinhos - Dominguinhos/Arquivo Pessoal</h6><h2 style="text-align: start">Protagonismo</h2>Dominguinhos, na avaliação do biógrafo, trouxe uma feição nova para o gênero do Luiz Gonzaga. A sanfona que ele usou mais tempo na vida foi um modelo Giulietti, ítalo-americana, que ele comprou usada na Inglaterra.“Ele se encantou com aquela sonoridade”. E isso fez parte das transformações musicais dos anos 1970. “Ele é um agente fundamental desse momento”.O forró misturado a outras influências entoaram uma nova história para a música nordestina. O pesquisador afirma que não houve um batismo oficial de Rei do Forró, mas considera que Dominguinhos ajudou a moldar o ritmo que é ouvido no século 21.“Hoje em dia, todo sanfoneiro quer ter o instrumento igual do Dominguinhos”. E também a inventividade de uma sanfona que não parou, que cantava o amor, celebrado com xodós, que “alegre meu viver” e pela busca de estar “de volta para um aconchego”.*Com colaboração de Cibele Tenório, da Rádio Nacional

6.webp

Dia do Forró: Dominguinhos misturou ritmos e polêmicas, conta biógrafo

Obras escolhidas foram as mais citadas em 2024 por perfis de livros no TikTok; confira a lista completaO TikTok vai distribuir gratuitamente 100 mil livros, dentre os títulos que viralizaram na plataforma em 2024, na cidade de São Paulo neste mês.A “Livraria dos mais assistidos no TikTok” ficará aberta entre 11 e 17 de dezembro no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, e funcionará das 10h às 20h, de segunda a sexta, e de 12h às 20h, durante o fim de semana.<h2 style="text-align: start">Como participar?</h2>Para participar, é preciso ter mais de 13 anos e realizar um cadastro presencial ao chegar no local. Após o cadastro, cada visitante receberá um voucher que permite a retirada de até cinco livros entre os mais de 30 títulos disponíveis.A distribuição é limitada a um voucher por CPF – estudantes da rede pública até o Ensino Médio terão prioridade, basta apresentar a carteirinha escolar.&nbsp;A “Livraria dos Mais Assistidos no TikTok” foi concebida e executada pelo estúdio criativo AKQA Casa e a logística dos livros foi facilitada pela distribuidora Catavento.As obras foram escolhidas dentre os títulos que viralizaram ao longo de 2024 entre os perfis da plataforma que falam de livros – comunidade conhecida como <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/o-tiktok-se-tornou-um-dos-maiores-incentivadores-a-leitura-entre-os-jovens-entenda/">BookTok</a>. A curadoria foi feita pelos donos de três perfis relevantes deste nicho:<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.tiktok.com/@digaoroque">&nbsp;Digão Roque</a>,<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.tiktok.com/@patzzic">&nbsp;Patrick Torres</a>&nbsp;e<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.tiktok.com/@kabooktv">&nbsp;Karine Leôncio</a>.Dentre os livros disponíveis na livraria gratuita, estarão: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/buscas-sobre-livro-de-machado-de-assis-disparam-nos-eua-apos-post-de-tiktoker/">“Memórias Póstumas de Brás Cubas”</a>, de Machado de Assis; <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/livro-que-inspirou-filme-ainda-estou-aqui-ganhara-continuacao/">“Ainda Estou Aqui”</a>, de Marcelo Rubens Paiva; “Tudo é Rio”, de Carla Madeira; “O Avesso da Pele”, de Jeferson Tenório; “Uma Família Feliz”, de Raphael Montes; “É Assim Que Acaba”, de Colleen Hoover; e outros.<h2 style="text-align: start">Veja a lista completa de livros disponíveis</h2><ul><li>A Biblioteca da Meia-Noite, Matt Haig (Bertrand Brasil)</li><li>A Empregada Está de Olho, Freida McFadden (Arqueiro)</li><li>A Vegetariana, Han Kang (Todavia)</li><li>As Irmãs Blue, Coco Mellors (Astral Cultural)</li><li>Ainda Estou Aqui, Marcelo Rubens Paiva (Alfaguara)</li><li>Amêndoas, Won-Pyung Sohn (Rocco)</li><li>Assistente do Vilão, Hannah Nicole Maehrer (Alt)</li><li>Divinos Rivais, Rebecca Ross (Alt)</li><li>É Assim que Acaba, Colleen Hoover (Galera)</li><li>É Assim que Começa, Colleen Hoover (Galera)</li><li>Era Uma Vez Um Coração Partido, Stephanie Garber (Gutenberg)</li><li>A Hora da Estrela, Clarice Lispector (Rocco)</li><li>Leitura de Verão, Emily Henry (Verus)</li><li>Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis (Martin Claret e Principis)</li><li>Nadando no Escuro, Tomasz Jedrowski (Astral Cultural)</li><li>Nem Te Conto, Emily Henry (Verus)</li><li>Noiva, Ali Hazelwood (Arqueiro)</li><li>O Avesso da Pele, Jefferson Tenório (Companhia das Letras)</li><li>Olhos d’Água, Conceição Evaristo (Pallas)</li><li>Torto Arado, Itamar Vieira Junior (Todavia)</li><li>Trono de Vidro – Vol. 01 ao Vol. 8, Sarah J. Maas (Galera)</li><li>Tudo é Rio, Carla Madeira (Record)</li><li>Uma Família Feliz, Raphael Montes (Companhia das Letras)</li><li>Verity, Colleen Hoover (Galera)</li></ul>*Os volumes estarão sujeitos à disponibilidade de estoque

20277_76C9A5CC35E33AFE-2.webp

Rede social vai distribuir 100 mil livros de graça em São Paulo; saiba mais

<h2 style="text-align: start">O mais recente trailer, divulgado pela Netflix, traz o retorno do Jogador 465, Seong Gi-Hun (interpretado por Lee Jung-jae), aos perigosos e mortais jogos que desafiam os participantes a competir por um prêmio milionário</h2>Após três anos de espera, a contagem regressiva começou: falta menos de um mês para a estreia da tão aguardada segunda temporada de Round 6 (Squid Game), que promete elevar ainda mais as expectativas dos fãs.&nbsp;O mais recente trailer, divulgado pela Netflix, traz o retorno do Jogador 465, Seong Gi-Hun (interpretado por Lee Jung-jae), aos perigosos e mortais jogos que desafiam os participantes a competir por um prêmio milionário. No entanto, desta vez, Gi-Hun retorna com o objetivo de acabar com os jogos de uma vez por todas — uma missão que, como o trailer sugere, será extremamente difícil.A nova temporada apresenta jogos inéditos, que prometem ser ainda mais emocionantes e explosivos. A tensão está garantida, e o trailer já dá uma prévia do que os espectadores podem esperar: momentos intensos e reviravoltas de tirar o fôlego.A segunda temporada de Round 6 estreia no dia 26 de dezembro e promete ser um dos grandes destaques do final do ano.

9cUGOdLN4gmnf3b9ILArnJsJI8Q.jpg

Falta pouco para a estreia da aguardada segunda temporada de Round 6

Maceió prepara o lançamento de oito editais na área de cultura com 400 vagas direcionadas a profissionais de 18 segmentos. O processo deve ser aberto ainda este mês com investimento total de R$ 6,9 milhões.A ação está inserida na Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), e tem como objetivo fomentar o setor, gerar renda, valorizar os profissionais e difundir as iniciativas culturais pelos bairros da cidade, de forma acessível e gratuita.A Organização da Sociedade Civil que irá operacionalizar os editais já foi selecionada pela Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce), após consultas públicas online e presencial, e as propostas enviadas ao Município devem ser escolhidas ainda este ano.Todos os segmentos culturais em atividade na capital poderão participar. A Semce dividiu em 18: audiovisual; equipamentos culturais; cultura popular; cultura afro-brasileira; teatro; dança; circo; livro, leitura e literatura; artesanato; moda; design; música; artes visuais e artes digitais; arquivos, patrimônio material, imaterial e museus; cultura nerd; áreas técnicas; cultura periférica, povos e comunidades tradicionais; e cultura LGBTQIAPN+.“É uma grande política de fomento cultural feita a partir de uma construção coletiva, envolvendo o poder público e a sociedade civil. Será um apoio financeiro muito importante para a manutenção da cultura e também vai ser fonte de renda para os profissionais”, destacou o secretário de Cultura, Paulo Oliveira.Por meio da PNAB, a população também terá mais acesso às iniciativas culturais. Isso porque a legislação obriga que seja priorizada a execução social, ou seja, que os projetos ocorram em espaços públicos, abertos e de forma gratuita.

8.jpg

Maceió prepara editais para investir R$ 6,9 milhões na Cultura

<h2>Entre 21 e 24 de novembro, o filme estrelado por Fernanda Torres ultrapassou 1,7 milhão de espectadores, se tornando a produção com o maior público nos cinemas brasileiros na semana</h2><a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2024/11/6994724-livro-ainda-estou-aqui-tem-aumento-de-mais-de-16-000-em-vendas.html">Ainda estou aqui</a> segue batendo recordes de bilheteria no Brasil. Nesta semana, a produção de Walter Salles ultrapassou <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2024/11/6996127-bastidores-de-ariana-grande-em-8216wicked-8217.html">Wicked</a> e se tornou o filme mais visto no país após levar&nbsp;1,8 milhão de espectadores aos cinemas.&nbsp;Entre 21 e 24 de novembro, o filme estrelado por <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2024/11/6991542-perfil-do-oscar-posta-foto-de-fernanda-torres-no-instagram-mae.html">Fernanda Torres</a> ultrapassou 1,7 milhão de espectadores, se tornando a produção com o maior público nos cinemas brasileiros na semana. O recorde anterior era de Central do Brasil, que levou 1,6 milhão de pessoas aos cinemas.&nbsp;O filme de Walter Salles é baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre o próprio pai, o deputado federal Rubens Paiva, que foi preso e morto durante a ditadura militar. Após a morte do marido, Eunice Paiva precisa mudar de rotina e vira ativista de direitos humanos.&nbsp;<h3 style="text-align: start">Fernanda Torres visita o túmulo de Eunice</h3><a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2024/11/6996533-ainda-estou-aqui-fernanda-torres-visita-tumulo-de-eunice-paiva.html">Fernanda Torres visitou o túmulo de Eunice Paiva, a quem deu vida no filme Ainda estou aqui. Nesta segunda-feira (25/11), a atriz publicou uma foto no Instagram onde aparece ao lado da lápide.</a>"Há um ano, se encerravam as filmagens de Ainda estou aqui e fui sozinha agradecer a essa grande brasileira, pela honra de tê-la encarnado no cinema. Obrigada, Eunice", escreveu Fernanda na legenda foto.Eunice foi símbolo da luta contra a ditadura militar e inspirou o longa, que lidera as bilheterias do Brasil. Na imagem do túmulo, é possível ver a data de nascimento dela: 07/11/1929. Na publicação, os seguidores de Fernanda apontaram uma coincidência: Ainda estou aqui estreou nos cinemas no último dia 7 de novembro, exatamente 95 anos após o nascimento de Eunice.<h3 style="text-align: start">Aposta para o Oscar</h3>Elogiado em todo mundo, o filme dirigido por Walter Salles<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2024/09/6948458-ainda-estou-aqui-e-selecionado-para-tentar-vaga-no-oscar-2025.html"> é a aposta brasileira para o Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional.</a>Até o momento, a produção já conquistou vários prêmios, incluindo o de Melhor Roteiro no&nbsp;Festival de Veneza deste ano,&nbsp;um dos festivais de cinema mais importantes do mundo.&nbsp;<h4 style="text-align: start">Confira os prêmios já conquistados:&nbsp;</h4><ul><li>Festival de Veneza 2024:&nbsp;no Festival de Veneza deste ano, um dos festivais de cinema mais importantes do mundo, Ainda estou aqui foi premiado na categoria de Melhor Roteiro;</li></ul><ul><li>Critics Choice Association:&nbsp;no Critics Choice Awards, Fernanda Torres, protagonista do filme, foi reconhecida no Celebration of Latino Cinema &amp; Television como Melhor Atriz Estrangeira;</li></ul><ul><li>Vancouver International Film Festival:&nbsp;o filme&nbsp;ganhou o coração do público e recebeu o prêmio Gala &amp; Special Presentations Audience Award;</li></ul><ul><li>Mostra Internacional de Cinema de São Paulo:&nbsp;o&nbsp;filme foi eleito pelo público como o melhor filme nacional de ficção;</li></ul><ul><li>Miami Film Festival:&nbsp;Ainda estou aqui também recebeu um prêmio no Miami Film Festival, o Audience Award</li></ul>

1_creditos__aliledaraonawale_41224370-41470720.jpg

'Ainda estou aqui' supera 'Wicked' e se torna o filme mais visto no Brasil

Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024 das Licenciaturas neste domingo (24) devem responder ao Questionário do Estudante até as 23h59 (horário de Brasília) deste sábado (23).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1621055&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1621055&amp;o=node">A prova teórica será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para 283.550 inscritos.O questionário do Estudante coleta informações que permitam caracterizar o perfil dos estudantes e o contexto de sua formação acadêmica, consideradas pelo Inep como relevantes para a compreensão dos resultados teóricos e práticos dos estudantes no Enade e para subsidiar os processos de avaliação dos cursos de graduação.O preenchimento completo do Questionário do Estudante é um dos itens que caracteriza a efetiva participação do estudante no exame.Anualmente, a inscrição no Enade é obrigatória para todos os estudantes de cursos de licenciatura habilitados à avaliação teórica ou à avaliação prática, vinculados às áreas avaliadas, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/edital-n-124-de-20-de-julho-de-2024-573487662">conforme o edital</a>.A partir desta edição, o exame passa a ter dois tipos de avaliação: a teórica, tradicionalmente realizada, e a nova prova prática dos estudantes de graduações direcionadas à docência.Cada uma das avaliações terá um cronograma específico.<h2 style="text-align: start">Áreas de conhecimento avaliadas</h2>O exame das licenciaturas será aplicado em cursos de 17 áreas de conhecimento diferentes. A edição de 2024 avaliará licenciaturas das áreas de artes visuais; ciências biológicas; ciências sociais; computação; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras (inglês); letras (português); letras (português e espanhol); letras (português e inglês); matemática; música; pedagogia e química.O exame terá foco na avaliação dos cursos que formam professores para a educação básica. O Inep informa que o objetivo é aprimorar as avaliações e a formação de docentes no Brasil.<h2 style="text-align: start">Aplicação da prova</h2>Para saber o local de aplicação da prova, bem como obter informação sobre atendimento especializado e tratamento pelo nome social, quando for o caso, o participante deve acessar o Cartão de Confirmação de Inscrição, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=producao.enade.inep.gov.br&amp;authorization_id=1935a1414aa">disponível no Sistema Enade</a>, com CPF . O acesso ao documento só é liberado após o preenchimento do Questionário do Estudante.Neste domingo, os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. O início da aplicação será às 13h30, com encerramento às 18h para os participantes regulares. Os estudantes que solicitaram tempo adicional e tiveram o pedido aprovado pelo Inep terão mais uma hora para finalizar a prova.<h2 style="text-align: start">Orientações para o Enade 2024</h2>Neste domingo, o participante deverá comparecer ao local das provas com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, Cartão de Confirmação de Inscrição e documento de identidade original com foto válido.Antes da participação na prova,&nbsp;é importante que o inscrito guarde, no envelope porta-objetos, o telefone celular e quaisquer outros aparelhos eletrônicos desligados, além de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, gorro ou similares), e material de papelaria (caneta de material não transparente, lápis, réguas e borracha, entre outros).Também não é permitido ficar com celulares e quaisquer outros aparelhos eletrônicos descritos no edital ou fone de ouvido.O envelope porta-objetos deve ser mantido, durante todo o período de prova, debaixo da carteira, lacrado e identificado.<h2 style="text-align: start">Enade</h2>Realizado anualmente pelo Inep, o Enade é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).O exame avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

Enade: inscritos devem responder questionários até 23h59 de hoje

O mês da Consciência Negra ganhou mais força em Maceió com o início do Saurê Palmares, evento realizado pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) em parceria com as secretarias de Cultura e da Mulher. A abertura do festival aconteceu na noite dessa sexta-feira (22), na Praça Dois Leões, no histórico bairro de Jaraguá, reunindo manifestações culturais e musicais que celebram a herança afro-brasileira.O evento, que segue até o domingo (24), promove a valorização da cultura negra e reafirma o papel dos povos africanos na formação da identidade brasileira. A programação diversificada inclui apresentações de grupos percussivos, shows de artistas locais e nacionais, e momentos dedicados ao público infantil.A primeira noite do Saurê Palmares foi marcada por apresentações que destacaram a riqueza da música afro-brasileira. O som contagiante da banda Afro Mandela e do Afoxé Igbalé deram início as festividades, seguido pelas performances vibrantes de Myrra, do Maracatu Baque Alagoano e do cantor Fidellis. Um dos pontos altos da noite foi o show da banda Adão Negro, que trouxe sua energia inconfundível ao palco, animando e emocionando o público.Com a presença dos artistas locais sendo de grande destaque no festival, o público maceioense pôde prestigiar e conhecer ainda mais os talentos da cidade.“O Saurê Palmares, desde sua criação, celebra a cultura afro-brasileira em Alagoas e poder participar da noite de abertura com o Baque Alagoano é motivo de alegria por sentir que o maracatu está vivo em nossa memória e em nossa cultura.”, festejou Hélton Santos, coordenador do Maracatu Baque Alagoano.Animada com a festa, a professora Cícera Maria de Lima levou as amigas para celebrar a realização do evento.“É um evento muito importante na medida em que a gente está aqui, observando e vivendo as nossas tradições africanas e, acima de tudo, valorizando a nossa cultura. Muito bom, muito boa a programação. Valorizando a cultura alagoana e, principalmente, a nossa africanidade”, disse ela.Nos próximos dias, o Saurê Palmares continua com uma programação que atende a diferentes públicos e idades. No sábado (23), os destaques incluem o show de Filhos de Jorge, banda conhecida por seu repertório que mistura ritmos afro-brasileiros, e o Samba de Periferia, que promete encerrar a noite em grande estilo. Já no domingo (24), o evento abre espaço para as crianças com o espetáculo do Afro Dendê e encerra com a energia contagiante de Olodum, um dos grupos mais icônicos da música afro-baiana.Para coordenadora municipal de Igualdade Racial, Lucélia Silva, a realização de mais uma edição do Saurê Palmares é um ato de resistência e valorização da cultura afro.“Queremos que o Saurê seja uma oportunidade para todos conhecerem e vivenciarem a força da cultura negra. É um espaço de celebração, mas também de reflexão sobre a história e os desafios enfrentados pela população negra”, declarou ela.O evento que destaca a força da cultura afro-brasileira e promove reflexão sobre a importância da consciência negra está em sua 12º realização e já é concretizado no calendário local.“Além de ser um evento cultural, o Saurê Palmares é uma ação de fortalecimento da identidade e do pertencimento. Estamos mostrando que a cultura negra é protagonista e essencial na formação de Maceió. Nós, enquanto gestão JHC, estamos muito felizes em realizar o festival ”, reforçou Myriel Neto, presidente da FMAC.CONFIRA PROGRAMAÇÃO:23 de novembro (sábado)17h30 - Afoké Ofá Omin + Afro Caeté18h30 - Mel Nascimento20h - Aldo21h30 - Filhos de Jorge23h30 - Samba de Periferia24 de novembro (domingo)16h30 - Afro Dendê (programação infantil)18h - Nação Palmares19h30 - Arielly Oliveira21h - Olodum22h30 - Samba Lelê

1.jpeg

Primeira noite de Saurê Palmares agita bairro de Jaraguá

A alfabetização da rede pública de ensino de Maceió é ouro em 2024. O Município conquistou a nota máxima, 100, no Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização. A iniciativa do Ministério da Educação, do Governo Federal, reconhece e valoriza os esforços das redes na alfabetização das crianças, celebrando os avanços alcançados ao longo do ano.Essa conquista se deve ao êxito da política própria de alfabetização, no âmbito do programa Alfabetiza Maceió, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), bem como ao regime de colaboração do Governo Federal, através do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, e com o Governo Estadual pelo programa Escola 10/Criança Alfabetizada.Para receber o selo, a Semed comprovou as ações realizadas no âmbito desses programas em 2024, mostrando o compromisso com a alfabetização de todos os estudantes ao fim do 2° ano.A realização de avaliações contínuas de aprendizagem, ações de recomposição da aprendizagem, promoção à leitura, combate às desigualdades educacionais, a utilização de material complementar, formação continuada foram fundamentais para Maceió alcançar a pontuação máxima de 100 pontos, segundo o resultado preliminar divulgado no SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle), no dia 19 de novembro.O MEC levou em consideração os seguintes critérios de avaliação: Colaboração entre os entes federativos (estados, municípios e Distrito Federal); Institucionalização e implementação da política de alfabetização; Implementação das ações de formação de professores e gestores e distribuição de materiais didáticos complementares de apoio à alfabetização.A subsecretária de Gestão Pedagógica da Semed, Maria Vilma, destacou a importância dessa conquista da rede municipal de ensino da capital alagoana. "O selo criança alfabetizada é importante por reconhecer o aprimoramento contínuo das práticas pedagógicas de alfabetização na rede municipal de ensino e estimular a melhoria contínua dos processos educativos e, consequentemente, a melhoria dos resultados educacionais, garantindo que todas as crianças tenham o direito de aprender a ler e escrever na idade certa".O secretário de Educação de Maceió, Victor Braga, também comemorou a conquista, frisando que o compromisso da gestão municipal é continuar investindo na educação. “Como base para um futuro de mais oportunidades, a educação infantil é fundamental e sempre foi uma das prioridades dentro da prioridade maior, que é a educação. Ficamos muito felizes quando começamos a ver, na prática, os resultados de todos os investimentos que o Município de Maceió tem feito para transformar positivamente as vidas daqueles que são o nosso futuro”.

6.jpeg

Maceió recebe pontuação máxima do MEC na alfabetização de crianças

A partir desta sexta-feira (15), a Feirinha da Pajuçara será palco de uma série de apresentações culturais de grupos afro, como parte das celebrações do mês da consciência negra em Maceió. O evento, organizado pela Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), busca exaltar e valorizar as tradições afro-brasileiras, promovendo a cultura e a história do povo negro.As apresentações, que irão acontecer até o final de novembro, começam hoje (15), às 19h com o Maracatu Baque Alagoano, seguido pela Banda Afro Zumbi às 19h30, trazendo ritmos marcantes que simbolizam a resistência e a riqueza da cultura afro-alagoana.No dia 16 de novembro, o público poderá prestigiar as Baianas de Ganga Zumba e o grupo Taieira de Ganga Zumba, que destacam a ancestralidade afro-brasileira por meio de danças tradicionais.Já no dia 17 de novembro, a Capoeira Semente Brasil trará uma performance com muita musicalidade, seguida do grupo Coração de Mainha, que fecha a programação do fim de semana com muita energia e celebração.O evento é gratuito e aberto ao público, sendo uma oportunidade para todos os maceioenses e turistas se conectarem com a cultura afro-brasileira. Com essas apresentações, a Fundação Cultural reafirma seu compromisso com a diversidade e a promoção da identidade cultural de Maceió, incentivando o respeito e a valorização das raízes africanas que fazem parte da história do município.CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETASEXTA-FEIRA (15/11)ÀS 19h - Maracatu Baque AlagoanoÀs 19h30 - Banda Afro ZumbiSÁBADO (16/11)Às 19h - Baianas de Ganga ZumbaÀs 19h30 - Taieira de Ganga ZumbaDOMINGO (17/11)Às 19h - Capoeira Semente BrasilÀs 19h30 - Coração de MainhaSEXTA (22/11)Às 19h - Baianas Mensageira de Santa LuziaÀs 19h30 - Afoxé IgbaléSÁBADO (23/11)Às 19h - Grupo ThembáÀs 19h30 - Chau do PifeDOMINGO (24/11)Às 19h - Mestre GamaÀs 19h30 - Maracatu Batuque YáSEGUNDA (25/11)Às 19h - Afoxé Ofá OminÀs 19h30 - Maculelê Yá CapoeiraTERÇA (26/11)Às 19h - Afoxé Odô IyáÀs 19h30 - Grupo ThembáQUARTA (27/11)Às 19h - InaêÀs 19h30 - Banda Afro AfoxéQUINTA (28/11)Às 19h - Banda de Pífano Sagrado Coração de JesusÀs 19h30 - Afoxé Odô IyáSEXTA (29/11)Às 19h - Banda de Pífano Fulô da Chica BoaÀs 19h30 - InaêSÁBADO (30/11)Às 19h - Capoeira AlagoarteÀs 19h30 - Maracatu Afro Caeté

6.gif

Fundação Cultural realiza apresentações de grupos afro na Feirinha da Pajuçara

A Secretaria de Estado do Turismo fomenta e incentiva eventos que, além de valorizarem a cultura local, também fortalecem o setor turístico. Nesta sexta-feira (15), acontece o Festival Carambola 2024 - maior evento independente de música e artes, patrocinado pela Setur, e que injeta na economia alagoana mais de R$ 6 milhões.O evento preza pela diversidade, sustentabilidade, localidade, acessibilidade e a formação. Com um grande impacto cultural, foram mais de 60 atrações alagoanas ao longo dos oito anos de festival, que conta com feiras de artes e artesanato, gastronomia alagoana, além da representatividade, sendo, ao menos 50% da lineup de artistas mulheres/LGBTQIAPN+.De acordo com Bárbara Braga, secretária de Estado do Turismo, além de ser importante o Governo de Alagoas, por meio da Setur, fomentar festivais que valorizam a cultura e a diversidade local, também é uma forma de movimentar a economia, tendo em vista os impactos positivos gerados pelo Festival Carambola 2024.“Muito feliz com os resultados. Nesta sexta, mais de 6 mil pessoas estarão reunidas para viver o maior festival independente de música e artes de Alagoas. Aproximadamente 25% do público é composto por turistas de 16 mercados emissores, que gastam em média R$1.200,00 por dia, movimentando a economia do nosso estado durante o feriadão entre os dias 15 e 20 de novembro. Faço questão de parabenizar toda equipe Carambola, composta majoritariamente por mulheres competentes e aguerridas que realizam este evento. Um impacto social em mais de 3 mil pessoas, com a geração de 900 empregos diretos e indiretos”, ressaltou Bárbara Braga.Impactos além da economiaSão mais de 3 mil pessoas impactadas pelo evento, com ações de educação financeira, mais de 4 toneladas de alimentos doados, acessibilidade e inclusão, além da geração de mais de 900 empregos indiretos, entre artistas e bandas, estrutura, logística, feiras de artes e gastronomia, por exemplo.&nbsp;Alagoas Sem Fome"A parceria do programa Alagoas Sem Fome com o setor privado reforça a credibilidade das ações do Governo de Alagoas e a união necessária para combatermos a insegurança alimentar no estado. O Festival Carambola é mais um importante parceiro que disponibilizou ingressos solidários e que, além da promoção à cultura e ao turismo, vai arrecadar alimentos que vão direto para a mesa do alagoano", afirmou a coordenadora do programa e secretária de estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Paula Dantas.&nbsp;O Festival Carambola é importante para a representação de Alagoas em mercados criativos internacionais, promovendo e valorizando diversos artistas alagoanos, além de homenagear grandes personalidades do nosso estado. Na edição deste ano, a homenageada será a Mestra Irinéia, que é considerada um “Patrimônio Vivo de Alagoas” desde 2005.

8.jfif

Patrocinado pela Setur, Festival Carambola 2024 injeta mais de R$ 6 milhões em Alagoas

Marcando o encerramento do projeto Arte Capoeira nas Escolas, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promoveu o “Festival de Duplas”, nesta quinta-feira (13) na Pajuçara, com a participação de cerca de 800 alunos de 20 escolas de tempo integral da rede municipal.&nbsp;O Festival faz parte do evento "Vamos Subir a Serra", em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado na próxima quarta-feira (20). Também foram feitas apresentações de coco de roda e das baianas, realizadas por alunos envolvidos no projeto Folguedos na Rede.&nbsp;O projeto que leva a arte e ancestralidade da capoeira para as unidades escolares ocorria no contraturno das aulas, durante os três primeiros meses, os alunos aprenderam técnicas de ataque e defesa, assim como coreografias combinadas e tiveram a oportunidade de se familiarizar com a cultura afro-brasileira através da dança do Makulele.&nbsp;“A importância do projeto vai além da capoeira como esporte, pois ele contribui para o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, atendendo à Lei 10.639/03, que estabelece o ensino da cultura afro-brasileira, e ao Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288). O projeto também promove o letramento racial, valorizando a identidade cultural e étnica das crianças, além de proporcionar um espaço para a cultura local”, explicou o coordenador do projeto, Severino Cláudio, mais conhecido como mestre Claúdio dos Palmares.Para o presidente da Federação Alagoana de Capoeira e mestre da Escola Municipal Tradutor João Sampaio, Cícero Virgulino da Silva, este momento é de extrema importância, pois as crianças podem apresentar tudo o que foi trabalhado durante este ano com o projeto Arte Capoeira nas Escolas. “Fico até sem palavras, só posso agradecer e parabenizar todos os mestres, o coordenador e a Semed que proporcionou este momento para a capoeira estar aqui”, relatou.&nbsp;A aluna Ana Clara, do 8º ano da Escola Tradutor João Sampaio, relatou que durante as atividades do projeto ela aprendeu a cantar, tocar e executar diversos movimentos da capoeira. “Eu desenvolvi também a coordenação motora e aprendi muitas coisas importantes. Agora eu gosto muito da capoeira”, enfatizou.&nbsp;Destacando os novos movimentos que aprendeu com a prática da capoeira, a aluna Nicole, também da Escola Tradutor João Sampaio, falou da sua felicidade . “Eu nunca tinha aprendido sobre capoeira, estou muito feliz de aprender sobre os passos e sobre a cultura desse esporte”, completou.&nbsp;A coordenadora de Educação Integral da Semed, Claudiane Pimentel, explicou o papel da capoeira no desenvolvimento das crianças, tanto fisicamente quanto culturalmente, e como o projeto contribui para a conscientização racial e valorização da identidade cultural. O evento também serve para aproximar as crianças da cultura local e inspirar a valorização de Maceió. “A Semed tem trabalhado de forma didática e pedagógica o letramento racial das crianças, assim como a identidade e pertencimento racial”, explicou Claudiane.

5.jpg

Com 800 estudantes da rede municipal, “Festival de Duplas” encerra projeto Arte Capoeira nas Escolas

Maceió será palco da conclusão da 21ª Mostra Alagoana de Dança neste domingo (17), no Centro de Inovação do Jaraguá. A partir das 15h, grupos e bailarinos de várias regiões do Estado trazem coreografias que transitam por diversos estilos, do Hip Hop ao neoclássico, representando a riqueza e diversidade da dança alagoana. O evento, que já se consolidou no calendário cultural de Alagoas, promove uma verdadeira celebração da dança em suas múltiplas expressões.A Mostra também inclui a entrega do Prêmio Eric Valdo, em homenagem a um dos principais nomes da dança alagoana. Cinco dançarinos serão premiados pelo destaque e contribuição ao cenário artístico local.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância do evento e o compromisso da Secult em fomentar a dança em Alagoas. "A Mostra Alagoana de Dança é um espaço de celebração e reconhecimento. Ver jovens e veteranos do Estado compartilhando o palco representa o impacto e a relevância da dança para nossa identidade cultural. O evento é uma grande oportunidade para que esses talentos mostrem seu trabalho e inspirem novas gerações”, falou.&nbsp;Apresentações&nbsp;Agafatá – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Ecos" (Hip Hop - Voguing e Krumping)G. Anaya-Baillara Academia – Messias / Coreografia: "Lavadeiras" (Dança Livre)Herodíades – Delmiro Gouveia / Coreografia: "A Dança é a Linguagem Escondida da Alma" (Dança do Ventre)Ágape – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Reunião" (Contemporâneo)G. Movimento e Arte – Coruripe / Coreografia: "Carimbó Ponto AL" (Popular)Projeto Messias + Ativa – Messias / Coreografia: "Estrelas" (Neoclássico)Efatá – São Miguel dos Campos / Coreografia: "Deslize" (Hip Hop - Locking)Ballet M. de Coruripe – Coruripe / Coreografia: "Infância" (Neoclássico)Ballet M. Sonhos na Ponta dos Pés – Campo Alegre / Coreografia: "A Luz que Existe em Mim" (Contemporâneo)Lado B Crew – Penedo / Coreografia: "Dançar é Viver" (Hip Hop)Mon Plié Academia de Dança – Maceió / Coreografia: "Feirantes" (Neoclássico)G. Parafolclórico Flor da Serra – Chã Preta / Coreografia: "Pastoril Profano" (Popular)Coletivo Tango Mulher – Maceió / Coreografia: "Tanguera" (Dança de Salão - Tango)Jhully Regina – Maceió / Coreografia: "Bem-Vinda Primavera" (Dança do Ventre)Mon Plié Academia de Dança – Maceió / Coreografia: "Perto o Suficiente" (Jazz)Flow Sisters – Maceió / Coreografia: "Urban Pulse" (Hip Hop)Balé Folclórico de Coruripe – Coruripe / Coreografia: "Guerreiros da Resistência" (Popular)Ladies MCZ – Maceió / Coreografia: "Empoderamento em Movimento" (Dança de Salão)Thales TD – Craíbas / Coreografia: "Solo TD" (Hip Hop)Bruna, Laura &amp; Letícia – Maceió / Coreografia: "Bloodline" (Jazz)Max Silva – Arapiraca / Coreografia: "Saindo da Rotina na Dança" (Hip Hop)G. de Xaxado Os Virgulinos – Anadia / Coreografia: "Xaxado Contemporâneo" (Popular - Xaxado)Drama Fusion e Bella Danza – Maceió / Coreografia: "Lado a Lado" (Dança do Ventre + Cigano)Companhia Típica Tango – Maceió / Coreografia: "La Última Curda" (Dança de Salão - Tango)The Dangerous – Craíbas / Coreografia: "The Dangerous" (Hip Hop)

7.jfif

Últimas apresentações da 21ª Mostra Alagoana de Dança acontecem neste domingo (17)

Encruzilhada é o cruzamento de ruas, estradas e caminhos. Para as religiões de matriz africana, é nas encruzilhadas que os caminhos materiais e não materiais são abertos ou fechados. Onde se estabelece a comunicação entre o visível e o invisível. Usando a força desta palavra, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira é um convite a conhecer percursos da produção de artistas negros no Brasil, mostrando que “A arte contemporânea é negra”- como afirma a obra de Elian Almeida, que está entre os artistas&nbsp;da mostra. &nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1619451&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1619451&amp;o=node">A exposição será inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Rio de Janeiro no sábado (16) e poderá ser conferida até 17 de fevereiro de 2025. A entrada é gratuita. A exposição é composta por mais de 140 obras de 62 artistas brasileiros. Doze deles nasceram ou vivem no Rio de Janeiro.<img src="https://imagens.ebc.com.br/F8cJPjp9MXm9s1ffnI_Cg4IIibA=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/13/_d6a5899.jpg?itok=_2qzO16i" alt="Rio de Janeiro (RJ) 13/11/2024 – Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil" title="Fernando Frazão/Agência Brasil"><h6>Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) - Fernando Frazão/Agência Brasil</h6>Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira já passou pelos Centros Culturais do Banco do Brasil em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-12/ccbb-mergulha-na-producao-afro-brasileira-com-mostra-inedita-p">São Paulo</a> e Belo Horizonte e foi vista por mais de 300 mil pessoas.A mostra chega ao Rio durante a realização dos encontros do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://https//agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-11/g20-social-tera-mais-de-270-atividades-da-sociedade-civil-no-rio">G20 Social</a>&nbsp;e pretende proporcionar ao público nacional e internacional o contato com a arte brasileira.<blockquote>“A gente teve, durante muito tempo, essa imagem da pessoa negra sendo retratada, sendo pintada, fotografada, registrada, pelo olhar, pela ótica da pessoa branca, inclusive do artista branco”, diz o curador da exposição, Deri Andrade.</blockquote>A exposição&nbsp;vem mostrar a contribuição negra para a arte, destacando que ela vem desde a época do Império e segue até a contemporaneidade.Andrade explica que a exposição é um desdobramento do <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://projetoafro.com/">Projeto Afro</a>, em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 400 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século 19 até os contemporâneos, nascidos nos anos 2000.&nbsp;Além de reunir obras tanto já conhecidas quanto raras de grandes nomes da arte, a exposição traz também obras encomendadas exclusivamente para a mostra. "A exposição, além de trazer um contexto e uma abrangência nacional dessa arte produzida por artistas negros de todas as regiões do Brasil, traz também&nbsp;um contexto temporal. A gente consegue perceber que esses artistas estão produzindo há muito tempo, sempre estiveram presentes. Aqui na exposição, isso fica muito marcado, nessas maneiras, nesses caminhos, nessas encruzilhadas", diz o curador.&nbsp;<img src="https://imagens.ebc.com.br/gsg-qEwiQODiAFhcjqwTO6AuQaw=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/11/13/_d6a6055.jpg?itok=9Z4adlcy" alt="Rio de Janeiro (RJ) 13/11/2024 – Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil" title="Fernando Frazão/Agência Brasil"><h6>Obras da exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). - Fernando Frazão/Agência Brasil</h6>O público terá acesso ainda a obras interativas, como a de Elidayana Alexandrino. “Ela desenvolve uma pesquisa que&nbsp;recolhe várias imagens de próprias referências de história da arte e aí ela propõe que o público crie suas próprias curadorias, digamos assim. Estas imagens ficam todas espalhadas pela mesa e ela convida o público a interagir a criar aproximações entre essas imagens, a criar colagens”, diz Andrade.A abertura, no dia 16, contará com uma programação especial. Às 16h o Terreiro de Crioulo se apresenta, gratuitamente, no térreo do Centro Cultural. A entrada é livre, mas haverá emissão de ingressos, disponibilizados na bilheteria digital e no site do CCBB. Às 14h, o público poderá conferir a performance Do Que São Feitos os Muros, de Davi Cavalcante. O artista construirá um muro, com tijolos que trazem diversas palavras.“Esse trabalho se inicia em 2020, em um momento pandêmico, pensando nesses muros dentro de casa”, conta Cavalcanti. “A gente passou para o São Paulo por Belo Horizonte e agora estamos no Rio e eu acho muito simbólico, nesse momento em que muitas nações estão se encontrando aqui no Rio para pensar, falar sobre diversidade, sobre política, sobre como é que a gente pode pensar o mundo, pensar o nosso futuro. Erguer um muro aqui para falar um pouco, refletir sobre esse lugar de separação e tensionar o diálogo sobre como a gente pode se aproximar e derrubar esses muros depois”.No dia 16, a exposição estará aberta ao público já a partir das 9h e as galerias permanecerão abertas durante todo o dia. Nos demais dias de mostra, as visitas seguem o horário de funcionamento do CCBB, de quarta a segunda, de 9h às 20h.