Estudantes da Escola Municipal Lourdes Bezerra Nunes participaram da primeira atividade do projeto Mandala ProCultura, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), voltado para a Semana da Pessoa da Deficiência.Na tarde de terça-feira (12), eles participaram de uma rica experiência cultural na Biblioteca Estadual Graciliano Ramos, localizada no centro da cidade.O projeto Mandala ProCultura tem como objetivo promover experiências culturais acessíveis e significativas para estudantes da Rede Municipal de Ensino de Maceió durante a Semana da Pessoa com Deficiência, valorizando a inclusão, a representatividade e o direito ao acesso à arte e a cultura.Durante a atividade, os estudantes puderam conhecer os espaços da biblioteca, interagir com obras literárias acessíveis e participar de dinâmicas educativas voltadas à valorização da diversidade. O objetivo da ação foi estimular a reflexão sobre os direitos das pessoas com deficiência, especialmente no ambiente escolar.A iniciativa é da Coordenação Geral de Programas e Projetos Pedagógicos e da Coordenação Técnica de Educação Especial, em parceria com a Coordenação Técnica de Arte e Cultura.Mostra culturalMateus Cavalcante, idealizador da mostra cultural “Contando o Patrimônio de Alagoas: Passado e Presente”, que fica na Biblioteca Pública, destacou a importância de promover o diálogo sobre preservação do patrimônio, da memória e do papel da literatura com os alunos. Segundo ele, o principal objetivo da exposição é despertar nos estudantes a consciência sobre o valor cultural de seu entorno por meio da arte.“Através das imagens, da poesia, de todo esse conjunto criativo, buscamos informar sobre o valor da cultura e da memória”, afirmou. Ele explicou que sair da sala de aula e proporcionar essa vivência em um ambiente cultural é essencial para ampliar o olhar dos jovens.Mateus comentou ainda sobre as imagens em preto e branco, combinadas com outras coloridas, que representam o diálogo entre passado e presente. “É uma imersão na história, no patrimônio, e no papel de cada um na preservação e no cuidado com esses bens”, disse.Parte da históriaDurante a visitação a professora de Língua Portuguesa, Renadja Costa Alves, destacou a importância do momento para os estudantes. “É um ambiente novo para eles. Eles saem um pouquinho da sala de aula e têm acesso a uma parte da história que nunca viram, que nem imaginam. Hoje em dia, com tanta tecnologia, quando falamos em museu, em livros físicos, eles ficam impressionados”, relatou.Renadja contou ainda que os alunos demonstraram grande curiosidade sobre os autores e a estrutura histórica do local. Segundo ela, muitos fizeram perguntas sobre quem foi Graciliano Ramos e se ela conhecia o prédio, o que despertou lembranças pessoais. “Na minha infância e adolescência, eu já vinha aqui. Na época funcionava como biblioteca, e era o nosso meio de pesquisa, diferente de hoje que tudo é feito pelo celular”, lembrou.A professora ressaltou que vai aproveitar a visita e trabalhar o conteúdo na formação dos alunos, em sala de aula. “Pedi para eles prestarem atenção, porque vamos falar sobre isso, sim. É uma oportunidade única para discutir a cultura, a história e também a obra de Graciliano Ramos, autor que inclusive foi tema do meu TCC”, afirmouO aluno Emanuel Alysson da Silva, do 7º ano, demonstrou entusiasmo com a visita à Biblioteca Estadual Graciliano Ramos. Para ele, o que mais chamou atenção foi o contato com elementos do passado e a importância de conhecer a história. "É uma curiosidade temos, porque é um lugar muito antigo e serve pra gente trazer essa história dos anos passados para o cotidiano. Tem muitas coisas do passado que a gente ainda precisa conhecer muito mais", afirmou o estudante.Ele comentou que ficou curioso ao ouvir o monitor falar sobre os casarões e as tradições antigas, como os fogueiros, elementos que ele ainda não conhecia."Eu vi e aprendi algumas coisas novas hoje, que eu não sabia. Foi muito importante", disse o aluno.A professora de Arte e Técnica Pedagógica do setor de Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Rosa Machado, que acompanhou toda a visita, destacou a importância do mês de agosto para a valorização da cultura e da inclusão. Segundo ela, a atividade faz parte de uma programação especial e a escolha da escola Maria de Lourdes Bezerra Nunes para participar do momento foi feita com muito carinho.Ela ressaltou que a presença de pessoas como o guia Matheus, que tem dificuldades de locomoção, reforça a proposta de inclusão. De acordo com a técnica, a ideia é justamente oportunizar aos estudantes o contato com a história e o patrimônio cultural da cidade, muitas vezes desconhecidos até mesmo por quem vive nela.“Estamos muito felizes em proporcionar esse momento. Muitas pessoas moram aqui e não conhecem coisas importantes que fizeram parte da nossa história. Esse é um momento significativo e espero que todos tenham gostado”, declarou.Projeto Mandala ProCulturaDurante todo o mês de agosto e início do mês de setembro, o Projeto Mandala ProCultura terá uma programação especial voltada à Semana da Pessoa com deficiência. A proposta é oportunizar o acesso de estudantes aos equipamentos culturais da cidade.De acordo com o coordenador de Arte e Cultura da Semed, Tércio Smith, esta edição especial reforça a importância de práticas pedagógicas e culturais que contemplem a diversidade, contribuindo para a construção de uma escola mais inclusiva, equitativa e sensível às diferenças.A programação contará com visita ao Teatro Deodoro, visitas guiadas à exposição Memorial da Justiça Alagoana, ao Sesc Centro com participação no Espetáculo de Circo com Acessibilidade Comunicacional, e ao Cine Arte Pajuçara entra várias outras atividades.

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Visita de estudantes à Biblioteca Pública abre Semana da Pessoa com Deficiência na Semed

A cultura alagoana ganha mais uma vez projeção internacional inédita. A Trupe Canguelê – Teatro de Bonecos de Alagoas foi selecionada como a única representante do Brasil no XX Festival Internacional de Teatros de Bonecos “Vistas de Ryazan” (Ryazanskie Smotriny), que acontece de 12 a 18 de setembro de 2025, na Rússia. Considerado o maior e mais prestigiado evento do gênero no Leste Europeu, o festival reunirá companhias de mais de 20 países para celebrar seus 30 anos de história.&nbsp;O grupo apresentará o espetáculo “Folguedos das Alagoas – Sentimentos e Expressões da Nossa Gente” no projeto especial “Oriente+”, dividindo palco com companhias tradicionais como o Teatro de Pingyang, da China, com 900 anos de história.&nbsp;A montagem reúne manifestações culturais como Pastoril, Fandango, Guerreiro, Bumba-meu-boi e Coco Alagoano, com bonecos confeccionados integralmente com materiais recicláveis pelo artesão e bonequeiro Daniel Silva, unindo tradição, sustentabilidade e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).&nbsp;“Esta seleção representa não apenas o reconhecimento internacional da nossa arte, mas a capacidade de Alagoas dialogar culturalmente com o mundo através de suas tradições mais autênticas”, destaca o diretor do grupo, Ricardo Camilo.&nbsp;Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, o feito é um marco para o Estado. “A seleção da Trupe Canguelê para este festival é motivo de orgulho para todos nós. Eles levam para a Rússia a essência da nossa cultura popular, com criatividade e representatividade. É a prova de que a arte feita em Alagoas tem qualidade para dialogar com o mundo e emocionar públicos de diferentes culturas”, destacou a gestora.Fundada em 2021 e dirigida por Ricardo Camilo, a Trupe Canguelê já participou de eventos culturais na Argélia, Honduras e Sérvia, se consolidando como uma referência no teatro de bonecos brasileiro. Em 2024, com o apoio do Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, foi o único grupo brasileiro selecionado para o Festival Folk Cantanhede, em Portugal, onde se apresentou para mais de 5 mil espectadores.

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Trupe Canguelê representa o Brasil no maior festival de teatro de bonecos do Leste Europeu

O Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), recebe, até o dia 5 de setembro,&nbsp;a exposição “Arte Viva”, da artista plástica e designer Maria João Abreu. Com mais de 30 obras, a mostra apresenta um conjunto de pinturas, esculturas em papietagem, objetos artísticos e instalações, em uma proposta que une o lúdico, o cotidiano e a memória afetiva.Além da exposição, o projeto promove um workshop interativo com o público. Visitantes de todas as idades são convidados a participar da criação de uma obra de arte coletiva junto à artista, explorando técnicas e experimentações que fazem parte de seu processo criativo. A proposta é transformar o espaço expositivo em um ambiente de afeto, liberdade e conexão.De acordo com Maria João, a exposição celebra a vida por meio da cor, da espontaneidade e da força expressiva das formas. “Apresento um recorte da minha produção mais recente e de obras emblemáticas da minha trajetória, explorando a potência da arte como meio de afeto e transformação”, destacou.A curadoria propõe uma imersão sensorial no universo criativo da artista, revelando seu compromisso com a arte sustentável e acessível. Materiais reciclados como madeira, papel machê, tecidos e objetos reaproveitados compõem obras únicas, marcadas por texturas, camadas e cores intensas.“Arte Viva” é um projeto realizado com recurso da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secult.“A arte de Maria nos provoca e nos convida a participar, e é justamente isso que buscamos com as políticas públicas de cultura em Alagoas, que é ampliar o acesso e despertar o senso criativo das pessoas”, disse a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.O Misa está aberto para visitações de segunda a sexta, das 8h às 16h. Para agendamentos de turmas, os interessados devem entrar em contato através do e-mail: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="mailto:misa.cultura.al@gmail.com">misa.cultura.al@gmail.com</a>&nbsp;Sobre a artista Artista plástica e designer portuguesa, Maria João Abreu chegou ao Brasil em 1976, fugindo da guerra civil em Angola. Desde então, construiu uma sólida trajetória no campo das artes visuais, com a criação de mais de mil obras que transitam entre objetos de decoração, telas, esculturas e intervenções artísticas.Seu trabalho é marcado por um estilo autoral e expressivo, com forte presença de cores, texturas e materiais diversos, como acrílico, madeira, metal, tecidos, papel machê e elementos reaproveitados. A reciclagem, inclusive, é uma das marcas de sua produção, refletindo um compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade social.Maria João também atua em projetos de inclusão cultural em comunidades carentes, levando a arte como instrumento de acesso, expressão e transformação. Acredita no poder simbólico e sensorial das cores como forma de vida, afeto e liberdade criativa.Serviço: Exposição “Arte Viva” – Maria João AbreuData: 5 de agosto a 5 de setembroLocal:&nbsp;Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa)Endereço:&nbsp;Praça Marechal Floriano Peixoto, 39 – Centro, Maceió – ALPeríodo de visitação:&nbsp;Segunda a sexta-feira, das 8h às 16hEntrada:&nbsp;GratuitaAgendamentos escolares e grupos:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="mailto:missa.cultura.al@gmail.com">missa.cultura.al@gmail.com</a>

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Museu da Imagem e do Som de Alagoas recebe exposição “Arte Viva”, de Maria João Abreu

Os admiradores do forró terão diversão&nbsp;neste sábado (2)&nbsp;a partir da Central do Brasil, tradicional estação de trem do centro do Rio.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1652919&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1652919&amp;o=node">A programação começa às 10h, com o Esquenta Xinela. O visitante poderá participar gratuitamente de aulas de dança e assistir apresentação de trios de forró, da quadrilha Gonzagão do Pavilhão, o cortejo do maracatu Tambores de Iguaçu e de poesia, tudo com manifestações típicas do nordeste.É a 3ª edição do Trem do Forró, que já faz parte do calendário cultural da cidade do Rio.O local escolhido para a partida da iniciativa que celebra o Dia Estadual do Forró, criado em 2019, não é sem motivo. A intenção da concessionária SuperVia, responsável pelo serviço de trens de passageiros no Rio, é reforçar o compromisso com “a valorização da cultura popular e da mobilidade acessível”, como faz com o Trem do Samba e o Trem do Choro, também grandes sucessos de público.<img src="https://imagens.ebc.com.br/-RWJyI-EqpRSkpMUOGUcqZzJ1Ec=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/08/01/whatsapp_image_2025-07-29_at_15.31.13.jpeg?itok=bQtC7ws3" alt="Rio de Janeiro (RJ) 01/08/2025 - Trem do forró. Foto: SuperVia/Divulgação" title="SuperVia/Divulgação"><h6>Festa na cidade da Baixada Fluminense vai até as 18h, na Praça do Pacificador. Lá, a diversão ficará por conta de quadrilhas juninas e barraquinhas com comidas típicas.&nbsp;Foto:&nbsp;SuperVia/Divulgação</h6>Depois das apresentações, o Trem do Forró partirá às 12h na viagem entre a Central do Brasil e Duque de Caxias e a festa na cidade da Baixada Fluminense vai até as 18h, na Praça do Pacificador. Lá, a diversão ficará por conta de quadrilhas juninas e barraquinhas com comidas típicas.Na partida, o público vai poder escolher um dos oito vagões temáticos do Trem do Forró, que terão trios de forró fazendo animações até Caxias e vão fazer homenagens. Entre eles, no primeiro, que é uma representação de Pernambuco, o homenageado é Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O segundo,&nbsp;da Paraíba, a estrela a ser lembrada é Jackson do Pandeiro e no terceiro, que é para o Maranhão, o&nbsp;homenageado é&nbsp;João do Vale.<blockquote>“São mestres do forró que moraram no Rio de Janeiro e notabilizaram o movimento do forró, não somente no estado,&nbsp;como no Brasil e em todo o mundo”, disse&nbsp;&nbsp;o coordenador do projeto Trem do Forró RJ, o cantor&nbsp;Jadiel Guerra,&nbsp; que é pernambucano, mas mora no Rio há 40 anos.</blockquote>As mulheres serão homenageadas com um vagão especial que é o das forrozeiras. É um vagão que a gente está fazendo homenagem a duas grandes figuras do nosso forró, a Anastácia, considerada a rainha do forró e a Elba Ramalho, um grande ícone do nosso forró, contou.“A ideia é que o movimento do Esquenta carregue todo o público para os vagões”.Guerra destacou que ao longo dos anos tem crescido o surgimento de mulheres forrozeiras, no ambiente que costumava ser majoritariamente masculino.<blockquote>“As mulheres têm tido um crescimento muito grande de participação. Não são os homens que estão abrindo espaço, elas é que estão criando o próprio espaço dentro do cenário forrozeiro. Acho isso muito interessante porque têm talento”, apontou.</blockquote><h2 style="text-align: start">Unesco</h2>Jadiel Guerra disse que a cada ano o Trem do Forró tem despertado mais atenção do público e agora, na 3ª edição, há uma razão especial.“Estamos na campanha do Forró para Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura], está encaminhado o pedido. Neste ano cultural Brasil França, nós estaremos representados lá [em Lille], em setembro, para o 1º encontro internacional de forrozeiros, exatamente, para reforçar essa campanha para estar no mesmo patamar do frevo, da capoeira, samba, que já possuem este título e o forró ainda não”, afirmou, acrescentando que o gênero forró já tem uma repercussão muito grande.<blockquote>“Não só na Europa, mas nos Estados Unidos e Japão. Acho que isso só facilita o nosso acesso a esse registro.”</blockquote>De acordo com o coordenador, o forró está presente em vários países e citou Portugal, Inglaterra e França. “Na França, os festivais de dança já existem há muito tempo. Em Londres, tem o London Festival de Forró que acontece todos os anos.Em Portugal, temos o Forró da cidade do Porto, também&nbsp; todos os anos. Existem&nbsp;pelo menos 70 festivais que a gente contabilizou, de forró, quem ocorre todos os anos em várias partes do mundo. São feitos por pessoas locais e estrelados por artistas, mestres tocadores, professores de dança sanfoneiros, músicos de um modo geral, que vão daqui para lá, para poder ensinar a dança, tocar as nossas músicas e desenvolver ações locais”, completou.Segundo Jadiel Guerra, desde que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou, em 2021, as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil, a comunidade forrozeira vem fazendo campanha, por meio de seminários e fóruns, para o gênero musical ser reconhecido pela Unesco.<blockquote>“Esse evento do trem é uma das nossas iniciativas para chamar atenção e contribuir para este pedido de registro da Unesco”, disse.</blockquote>O desembarque em Duque de Caxias não foi uma escolha aleatória. Conforme o coordenador, Duque de Caxias é considerada como uma grande cidade nordestina, por ter uma população composta por descendentes, ascendentes ou nordestinos mesmo.“A cidade tem um histórico grande da feira que tem muito forró. Em várias praças já aconteceram muitos eventos de forró e o objetivo do Trem do Forró é promover, assim como, o Trem do Samba movimenta mais de 1500 profissionais da área e mais de 400 mil pessoas, a nossa ideia é que essa marca seja um exemplo para nós do Trem do Forró.”<h2 style="text-align: start">Economia criativa</h2>O movimento em torno da festa&nbsp;é um meio de desenvolver a economia criativa da região, com criação de oportunidade de trabalho para que os profissionais do forró tenham condição de garantir renda não apenas nas épocas juninas, mas durante todo o ano.“Temos sanfoneiros, cantores, grupos. Nas apresentações das quadrilhas, temos as costureiras que preparam as fantasias, temos as aderecistas, pessoas que participam e tudo isso movimenta a economia criativa da região de Caxias”, afirmou. Ele explicou que as entidades ligadas ao gênero musical ainda não têm o número de pessoas que ficam envolvidas no processo, mas disse&nbsp;que a cada ano tem aumentado a participação de profissionais na cadeia produtiva do forró no evento.<h2 style="text-align: start">Doação</h2>Nesta edição, teve também uma campanha, entre os dias 30 de julho e nesta sexta (1º), para doação de sangue para o Hemorio: Forró na veia salvando vidas. Os primeiros 20 doadores tiveram direito a um kit com camisa, um adereço de cabeça e um passaporte vip&nbsp;para o Trem do Forró.O trem do Forró fará também campanha de doação de alimentos na Praça do Pacificador, com apoio do Lions Clube da Ilha do Governador e na Central do Brasil em uma tenda da Comlurb para a arrecadação das doações a comunidades do Rio. Lá também quem doar um alimento não perecível receberá uma pulseira de acesso ao Trem do Forró. Ao todo, serão disponibilizadas 100 pulseiras.Conforme o presidente da Comlurb, Jorge Arraes, atualmente mais de 500 famílias são beneficiadas com as doações. Os produtos não perecíveis doados vão para o projeto Banco de Alimentos desenvolvido pela companhia de limpeza urbana do Rio em duas unidades. Uma no EcoParque do Caju, região portuária, e outra na Cidade de Deus, zona oeste.<blockquote>“É um projeto que ajuda a alimentar famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Atualmente são mais de 500 famílias beneficiadas. Estamos muito felizes em participar do evento. Toda contribuição é muito bem-vinda”, disse o presidente da Comlurb, em texto da SuperVia.</blockquote>Para fazer a viagem no Trem do Forró é preciso adquirir apenas a passagem, normalmente,&nbsp;com a SuperVia. A produção, segundo o coordenador, conta com o apoio do Fórum do Forró e do coletivo Matrizes do Forró.

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Viagem do Trem do Forró terá animação da Central do Brasil a Caxias

<h2>Sustos na tela ativam o metabolismo, segundo estudos científicos. Veja a lista de filmes e as calorias que cada um pode gastar</h2>Assistir a um bom <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/tags/filme-de-terror/page/1/">filme de terror</a> pode ser mais do que uma simples busca por adrenalina. De acordo com um estudo da Universidade Queen Margaret, em Edimburgo (Escócia), esse tipo de entretenimento pode trazer ganhos reais para o bem-estar: alivio no estresse, redução de dores e até contribuição para a saúde física.Segundo os pesquisadores, as produções do gênero ativam a liberação de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/tags/dopamina/">dopamina</a> e endorfina — os chamados “<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/tags/cannabis/">cannabis</a> naturais” do organismo. Tais substâncias promovem prazer, bem-estar e aliviam a dor, criando uma espécie de catarse química que transforma o susto em relaxamento.<ul><li>Leia também: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2025/06/7172959-filmes-de-terror-para-assistir-nesta-sexta-feira-13.html">Filmes de terror para assistir na sexta-feira 13</a></li></ul>A psicóloga Kristen Knowles, uma das responsáveis pelo estudo, explica que o medo e o suspense provocados por essas obras acionam no corpo reações semelhantes às enfrentadas em ameaças reais. “Os filmes de terror funcionam como um tipo de treino emocional. Quando enfrentamos uma ameaça fictícia, o corpo libera adrenalina, acelera os batimentos e aumenta o estado de alerta. Ao final, quando a tensão se desfaz, o alívio é sentido de forma concreta”, observa.Essa descarga emocional, quando vivida em ambiente seguro e controlado, parece fortalecer a resiliência. Knowles destaca que, durante a pandemia da COVID-19, fãs de terror demonstraram maior estabilidade emocional — talvez por estarem mais acostumados a lidar simbolicamente com o medo e a ansiedade.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2025/07/7202101-morre-investigador-paranormal-de-annabelle-durante-turne-nos-eua.html">Morre investigador paranormal de Annabelle durante turnê nos EUA</a></li></ul>O estudo ainda revela que o medo ajuda a desviar o foco da dor. Diante de um perigo iminente, mesmo que fictício, o cérebro prioriza a atenção sobre ameaças externas, deixando de lado desconfortos físicos momentâneos.E os efeitos não param na mente. Uma pesquisa anterior da Universidade de Westminster mediu reações fisiológicas de 10 voluntários enquanto assistiam a filmes de terror. Os resultados mostraram que o medo acelera o metabolismo e aumenta a produção de glóbulos brancos, fortalecendo o sistema imunológico.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2024/12/7020892-cientistas-desvendam-a-formula-para-emagrecer-com-exercicios.html">Cientistas desvendam a fórmula para emagrecer com exercícios</a></li></ul>Quer queimar calorias com pipoca na mão? Veja quantas cada filme ajudou a gastar:• O Iluminado (1980) – 184 calorias• Tubarão (1975) – 161 calorias• O Exorcista (1973) – 158 calorias• Alien, o Oitavo Passageiro (1979) – 152 calorias• Jogos Mortais (2004) – 133 calorias• A Hora do Pesadelo (1984) – 118 calorias• Atividade Paranormal (2007) – 111 calorias• A Bruxa de Blair (1999) – 105 calorias• O Massacre da Serra Elétrica (1974) – 107 calorias• [REC] (2007) – 101 caloriasEm resumo, o pavor — ao menos na tela — pode ser uma boa pedida para corpo e mente.

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Filme de terror reduz estresse, fortalece imunidade e queima calorias

Gestores da rede estadual de ensino participaram da aula inaugural do curso de especialização em Gestão da Escola Pública de Ensino Médio (GEPEM). O evento ocorreu na tarde dessa quinta-feira (31), no recém-inaugurado Observatório da Rede de Inovação para a Educação Híbrida (RIEH), localizado na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e contou com a presença da secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos; do reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, e da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Schweickardt. A solenidade foi transmitida pelo canal do MEC no Youtube pelo link <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://youtube.com/live/Wqqch7OeUOE?feature=share">https://youtube.com/live/Wqqch7OeUOE?feature=share</a>.Uma parceria entre o MEC e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso é voltado para gestores escolares e coordenadores pedagógicos que atuem em escolas públicas de ensino médio e visa promover a melhoria contínua da qualidade da oferta educacional e implementar a Política Nacional do Ensino Médio (PNAEM), a qual foi instituída há um ano por meio da Lei no 14.945, de 31 de julho de 2024.&nbsp;A formação&nbsp;Ofertada pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) – programa de educação à distância do MEC – em colaboração com as 27 Secretarias Estaduais de Educação e 27 instituições de ensino superior, a formação ofereceu 9.420 vagas para todo o Brasil, das quais 575 para Alagoas.&nbsp;“O ensino médio viveu muitas mudanças nos últimos anos e esta especialização proporcionará aos gestores e coordenadores pedagógicos de todo o país o diálogo e a troca de experiências, permitindo que estes educadores se preparem para este novo olhar para a Educação e nossos estudantes. Para nós, é uma honra que Alagoas tenha sido escolhido para a aula inaugural do curso”, afirmou a secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos.&nbsp;A coordenadora-geral de ensino médio do MEC, Valdirene Alves explicou como o curso foi concebido. “Ele foi gestado por pessoas do quadro e deve contemplar a realidade de cada escola pública desse país”, contou.&nbsp;Já a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, adiantou que, além da especialização iniciada nesta quinta-feira, o ministério vai oferecer novos cursos para os professores de ensino médio na plataforma AVAMEC – ambiente virtual de aprendizagem do órgão.&nbsp;“Nossos professores, ao se depararem com a nova estrutura do ensino médio e a necessidade de saber lidar com as necessidades da nossa juventude, sentiram que precisavam de formação para esta nova realidade. Por isso, estamos lançando mais cinco cursos na plataforma AVAMEC para os professores do ensino médio, sendo o primeiro voltado para os que atuam na área de ciências humanas”, disse Kátia, destacando que as formações conectam a Educação Básica e o ensino superior.&nbsp;Há 15 anos na Escola Estadual Tarcísio de Jesus, de Maceió, Clesiane Faustino é uma das gestoras cursistas da formação que, segundo ela, chega em bom momento. “Para nós é um marco histórico. Estou gestora, trabalho com alunos do ensino médio e sinto essa necessidade de ampliar esse conhecimento e ter um entendimento maior da vivência desse jovem no ambiente escolar”, observou a educadora.&nbsp;ParceriaTambém presente ao evento, o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, elogiou a iniciativa e falou da parceria entre a universidade&nbsp; e o Governo de Alagoas no fomento à inovação no ambiente educacional. “O prédio do Observatório da Rede de Inovação para a Educação Híbrida, o RIEH, é um espaço privilegiado do ponto de vista do desenvolvimento de tecnologias educacionais, contribuindo para a qualidade da Educação do ensino fundamental ao médio. Ele também simboliza uma grande rede de cooperação que está espalhada em todo o território nacional sob responsabilidade do MEC. Órgãos como a Seduc [ Secretaria de Estado da Educação], a Secti [ Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação] e a Fapeal [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas] são nossos parceiros neste sistema de inovação que vai trazer tecnologias educacionais diferenciadas para o nosso estado”, observou Tonholo, lembrando que dois espaços similares já funcionam no Ginásio Lauthenay Perdigão, em Maceió, e no Planetário de Arapiraca.

Gestores da rede estadual participam de aula inaugural do curso de Gestão da Escola Pública de Ensino Médio

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), divulgou a programação completa da etapa interior da 22ª Mostra Alagoana de Dança, que ocorre entre os dias 5 e 23 de agosto nos municípios de Maribondo, Paripueira e Rio Largo. O evento conta com produção da Sururu de Capote e apoio das prefeituras municipais.Reconhecida como uma das maiores plataformas de difusão da dança em Alagoas, a Mostra deste ano selecionou 80 grupos para se apresentarem em diferentes regiões do estado. A proposta é descentralizar o acesso à arte, levando espetáculos de qualidade e oficinas formativas para o público do interior.A iniciativa tem como principal objetivo fomentar a produção cultural local voltada à dança, incentivando a criação de novas coreografias, promovendo a troca de experiências entre artistas e reconhecendo a dança como uma ferramenta de expressão, educação e transformação social.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destaca a importância de ampliar o alcance da mostra para além da capital. “A Mostra Alagoana de Dança é um movimento de valorização da nossa produção artística. Levar essa programação ao interior é garantir que mais pessoas tenham acesso à formação, ao espetáculo e ao encontro com a arte”, disse.Em Maribondo, a programação inclui a oficina de dança popular e dança contemporânea com o professor Almir Santos, nos dias 5, 6 e 7 de agosto, sempre às 19h, na sede da Secretaria de Cultura; e no dia 8 de agosto, às 19h, ocorre a apresentação da Mostra na Rua do Comércio, no Centro.“A chegada da Mostra simboliza a valorização dos nossos talentos, o fortalecimento da cultura local e o reconhecimento do nosso povo como parte viva do movimento artístico alagoano. Abrir espaço para a Mostra é também afirmar o nosso compromisso com a arte, com a juventude, com os mestres da cultura popular e com todos os grupos e artistas independentes que fazem da dança um instrumento de resistência e beleza”, destacou o secretário municipal, Renan Rodrigues.Em Paripueira, a programação conta com a oficina de ballet ministrada pelo professor Felipe Alves nos dias 12, 13 e 14 de agosto, às 14h, na Escola Municipal Professora Mª das Graças Oliveira; e no dia 16 de agosto, às 18h30, o público confere a Mostra na Praça Padre Cícero.“É com muita alegria que recebemos em nossa querida Paripueira uma etapa da mostra de dança alagoana. Como secretária da cultura de Paripueira, tenho orgulho em apoiar esse projeto que só fortalece a identidade cultural do nosso povo e, ainda mais, incentiva a arte e abre espaço para nossos artistas se expressarem com a liberdade e a paixão a dança. Paripueira está de braços abertos para receber esse espetáculo “, disse a secretária municipal de cultura, Vânia Moura.Já em Rio Largo, a agenda traz a oficina de dança de salão com o professor Fabian Oliver nos dias 18 e 21 de agosto, às 19h, na Escola Castelinho; e a oficina de hip hop com o professor Airton Robert nos dias 20 e 22 de agosto, às 9h e às 14h, na Escola Manoel Gonçalves. As apresentações da Mostra no município ocorrem no dia 23 de agosto, às 16h, em frente à Feira de Rio Largo."Estamos empenhados em cada dia mais incentivar e valorizar a cultura, e através da dança, podemos alcançar cada vez mais pessoas, de idades variadas, e dentro de uma atividade que movimenta não só o corpo, mas a mente e emoções também. Estamos muito felizes, como gestão, de poder fazer parte dessa etapa da Mostra Alagoana e de receber aqui na nossa Rio Largo tantos artistas talentosos para fortalecer e incentivar cada dia mais a cultura alagoana e rio-larguense”, afirmou o prefeito Carlos Gonçalves.Confira a programação completa:&nbsp;MARIBONDO | 5 a 8 de agosto&nbsp;Oficina de Dança Popular e Dança ContemporâneaProfessor: Almir SantosLocal: Secretaria de Cultura de Maribondo (Rua do Comércio, Centro)Datas: 5, 6 e 7 de agosto (terça, quarta e quinta)Horário: 19hInscrições gratuitas online (link na bio) ou presencialmente, das 7h30 às 12h e das 13h às 17h, na Secretaria de Cultura de Maribondo.&nbsp;Mostra Alagoana de DançaData: 8 de agosto (sexta-feira)Hora: 19hLocal: Rua do Comércio, Centro&nbsp;PARIPUEIRA | 12 a 16 de agosto&nbsp;Oficina de BalletProfessor: Felipe AlvesLocal: Escola Municipal Professora Mª das Graças OliveiraDatas: 12, 13 e 14 de agosto (terça, quarta e quinta)Horário: 14hInscrições gratuitas na sede da Secretaria Municipal de Cultura&nbsp;Mostra Alagoana de DançaData: 16 de agosto (sábado)Hora: 18h30Local: Praça Padre Cícero&nbsp;RIO LARGO | 18 a 23 de agosto&nbsp;Oficina de Dança de SalãoProfessor: Fabian OliverLocal: Escola Castelinho – Bairro NossoDatas: 18/08 (segunda) e 21/08 (quinta)Horário: 19hInscrições gratuitas na Secretaria Municipal de Lazer, Cultura, Esporte e Turismo (SELCET)&nbsp;Oficina de Hip HopProfessor: Airton RobertLocal: Escola Manoel Gonçalves – Bairro Antônio LinsDatas: 20/08 (quarta) e 22/08 (sexta)Horários: 9h (turma da manhã) / 14h (turma da tarde)Inscrições gratuitas na sede da SELCET&nbsp;Mostra Alagoana de DançaData: 23 de agosto (sábado)Hora: 16hLocal: Em frente à Feira de Rio Largo (ao lado do FG), Centro

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Cultura divulga programação da etapa interior da 22ª Mostra Alagoana de Dança

Tão urgente quanto a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-07/atores-brasileiros-defendem-regulamentacao-de-plataformas-de-streaming">regulamentação do streaming</a>, defendida por profissionais do setor audiovisual, é preciso também ampliar o acesso e formar público para o cinema nacional. Isso é o que defende Marcelo Ikeda, professor de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC), cineasta, curador e crítico de cinema.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1652242&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1652242&amp;o=node">Durante o seminário Cinema, Políticas e Mercado - A Distribuição do Filme Independente no Brasil, realizado durante o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, em Mato Grosso do Sul, Ikeda lançou o que chamou de “provocação” ao público do Cinesur, convidando-o a pensar sobre essa questão.Segundo ele, já existe uma legislação sobre isso. Criada em 2014, a <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13006.htm">Lei 13.006</a> obriga a exibição de filmes nacionais nas escolas de educação básica de todo o país, mas nunca foi regulamentada.“Eu fiz essa provocação porque hoje a grande pauta do setor audiovisual é a regulação do streaming, que é uma pauta fundamental e urgente. É estratégico que as plataformas de streaming tenham, enfim, alguma regulação do governo. Mas a provocação que eu fiz e que eu acho que é tão importante quanto a regulação do streaming é regulamentar a lei que prevê a exibição obrigatória do cinema brasileiro nas escolas. Eu acho fundamental essa dimensão da formação de público”, disse ele à Agência Brasil.Para Ikeda, é necessário que crianças e adolescentes possam ter acesso ao cinema brasileiro “de uma forma mais ampla”. E isso deve ser iniciado nas escolas.<blockquote>“A escola é uma semente. É onde o jovem e o adolescente estão se formando, é um lugar também de cidadania e de acesso. A escola é um lugar fundamental para uma formação assim mais ampla do indivíduo”, defendeu.</blockquote>A regulamentação dessa lei, explicou Ikeda, ajudaria a criar uma estrutura dentro das escolas para que os filmes possam ser exibidos. “Falta uma regulamentação para que essa lei de fato seja aplicada, para que tenha uma estrutura nas escolas, tanto uma estrutura de equipamento para que esses filmes possam ser exibidos, quanto uma estrutura também pedagógica”, afirmou.Ele entende ser importante que as escolas também estejam preparadas para dá aos alunos as condições estruturais para o aprendizado. “Não basta termos que exibir filmes brasileiros nas escolas, mas as escolas precisam ter essa estrutura. Tem que ter um projetor, tem que ter acesso aos filmes e tem que ter uma licença para que esses filmes sejam exibidos para não burlar também os direitos autorais”, acrescentou.Além disso, Ikeda destacou que a regulamentação prepararia os professores para ajudarem na formação desse novo público.<blockquote>“Tem que ter uma formação pedagógica para que professores ou cineclubistas possam de fato não só exibir, mas discutir esses filmes porque a formação de público não se resume à exibição dos filmes, mas também ao debate e conversa sobre ele”.</blockquote><h2 style="text-align: start">Investimento</h2>De acordo com ele, esse projeto não exigiria muito investimento público. “Isso é uma política de base. Não adianta fazer formação de público só construindo cinemas em shoppings. Isso também é importante, é o grande mercado, mas eu acho que para chegar nas pessoas, você tem que ter essa formação de base. E para fazer formação de base, você não precisa de tanta grana, mas precisa desse trabalho de ir nos locais, na escola”.<blockquote>“Dessa relação da escola com a comunidade, porque não adianta só você colocar um projetor e uma sessão de filmes. Você tem que ter um multiplicador local, um agente local que vá trazer essas pessoas que tenham essas conexões locais e consigam de fato fazer conexões. Tem que ter uma programação que se conecte com a demanda daqueles públicos”, completou o professor.</blockquote><h2 style="text-align: start">Cinesur</h2>O Cinesur é um festival de cinema que ocorre até o próximo dia 2 de agosto na turística cidade de Bonito (MS). Neste ano, o festival está exibindo 63 filmes de nove países da América do Sul, além de promover debates, seminários e cursos de formação.Todas as atividades promovidas pelo CineSur são gratuitas. Mais informações sobre o festival, podem ser obtidas no<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://bonitocinesur.com.br/2025/"> site do evento</a>.

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Professor defende cinema nas escolas para ampliar e formar público

Alagoas se prepara para receber a primeira edição do Festival de Esquetes do Studio Mineirinho das Artes (Fesma), que será realizado ao longo do mês de setembro de 2025, com etapas em Arapiraca, Maceió e na região metropolitana. O festival tem caráter competitivo e gratuito, reunindo grupos teatrais formados por artistas residentes no estado, sejam eles profissionais ou amadores.&nbsp;As inscrições são gratuitas e seguem abertas até o dia&nbsp;10 de agosto de 2025, por meio do envio de documentação obrigatória em formato digital para o e-mail&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="mailto:fesma2025@gmail.com">fesma2025@gmail.com</a>.&nbsp;O edital completo com anexos pode ser acessado&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://drive.google.com/drive/folders/15VHmbPsDWFMLQx8Odj7-uaNjSJ-7uued?usp=drive_link">aqui</a>. A proposta é estimular a criação de esquetes, encenações teatrais de curta duração, como forma de difundir a linguagem cênica e criar novas pontes entre artistas e comunidades. O evento também se propõe a promover o intercâmbio artístico-cultural e a valorizar talentos locais por meio de apresentações abertas ao público.A programação inclui três etapas presenciais, em Arapiraca no dia 6 de setembro e em Maceió nos dias 13 e 20 de setembro.Serão selecionadas até 15 esquetes por uma curadoria especializada, com premiação em dinheiro para os três primeiros colocados, além de certificações nas categorias de Melhor Esquete, Direção, Ator e Atriz. Todos os cinco grupos finalistas terão ainda direito a quatro pautas garantidas no palco do Studio Mineirinho, com bilheteria revertida aos participantes.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, destacou a importância da iniciativa para a formação artística no estado.“O festival é uma oportunidade para que nossos artistas locais possam mostrar seu talento, trocar experiências e ocupar novos espaços. A cultura alagoana ganha muito com eventos que apostam na formação, na inclusão e na circulação de espetáculos”,&nbsp;afirmou.O Fesma é promovido pelo Studio Mineirinho das Artes e é realizado&nbsp;com recurso da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (MinC), operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).SERVIÇO: Inscrições abertas até:&nbsp;10 de agosto de 2025E-mail para envio da documentação:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="mailto:fesma2025@gmail.com">fesma2025@gmail.com</a> Edital e anexos:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://drive.google.com/drive/folders/15VHmbPsDWFMLQx8Odj7-uaNjSJ-7uued?usp=drive_link">Acesse aqui</a>Apresentações:06/09 – Arapiraca13/09 – Maceió&nbsp;20/09 – Final em Maceió (Studio Mineirinho das Artes)

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Festival inédito de esquetes está com inscrições abertas e movimenta cena teatral em Alagoas

Evento conta com mais de 130 expositores de diferentes estados e países, além de programação cultural durante dez dias&nbsp;A Feira Internacional de Artesanato (Feirarte) iniciará nesta sexta (25) no Espaço de Eventos Jaraguá (antiga Vox Room) e segue até o dia 03 de agosto, das 14h às 21h, destacando Alagoas em sua programação e estandes. Com preço acessível, o evento é uma oportunidade de lazer e entretenimento na qual os visitantes também poderão conhecer culturas de outros lugares e valorizar folguedos locais.&nbsp;Durante os dez dias de Feirarte, os visitantes terão acesso a produtos de países como Grécia, Portugal, Rússia, Coreia do Sul e Índia; além dos Mestres Artesãos da nossa terra e do Alagoas Feito à Mão. Haverá, também, expositores das famílias atípicas, empreendedoras e empreendedores LGBTQIAPN+. A programação cultural contará com desfiles de moda, shows musicais e apresentações artísticas. O espaço contará também com ampla praça de alimentação e estacionamento gratuito para visitantes e expositores.De acordo com Agápto Costa, promotor do evento, a feira tem o objetivo de promover o artesanato e o empreendedorismo criativo, gerando oportunidades de renda e emprego, com artesãos e empreendedores criativos dos mais diversos segmentos.&nbsp;Em parceria com o Fórum de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), a Feirarte é uma realização da HP Promoções e Eventos, produtora alagoana criada em 2013 que fomenta o artesanato e o empreendedorismo criativo, a fim de gerar mais oportunidades de trabalho para o artesão e pequenos empreendedores.Para mais informações, acompanhe o Instagram do evento (<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://instagram.com/feirartebr">@feirartebr</a>) ou entre em contato através dos canais disponíveis em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://linktr.ee/feirartebr">linktr.ee/feirartebr</a>.&nbsp;SOBRE O TEMAA primeira edição da Feirarte terá como tema&nbsp; “O artesanato também é cultura popular!”, pois, além de ser arte e técnica do trabalho manual, o artesanato é um fenômeno que se origina da interação entre as pessoas e que também é transmitido de geração em geração, através de seus costumes e tradições.SERVIÇOO que? Feira Internacional de Artesanato (Feirarte)&nbsp;Quando? De 25 de julho a 03 de Agosto das 14h às 21hIngressos: de R$10,00 a R$ 20,00Ingressos pelo Sympla: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.sympla.com.br/evento/feirarte-feira-internacional-de-artesanato/2908146">https://www.sympla.com.br/evento/feirarte-feira-internacional-de-artesanato/2908146</a>Instagram da Feirarte: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/feirartebr">https://www.instagram.com/feirartebr</a>

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Feirarte: Feira Internacional de Artesanato inicia nesta sexta (25) com protagonismo da Arte e Cultura Alagoana

Evento será realizado em Maceió no final de julho com programação cultural e espera reunir mais de 130 artesãos e empreendedores criativosA Feira Internacional de Artesanato (Feirarte) abriu na plataforma Sympla a sua venda de ingressos em lote promocional: R$5,00 com ingressos limitados. O evento acontece de 25 de julho a 03 de agosto, das 14h às 21h, no Espaço de Eventos Jaraguá (antiga Vox Room) e é uma oportunidade de lazer e entretenimento na qual os visitantes poderão conhecer culturas de outros países e também valorizar folguedos locais. Para quem deseja expor no evento, ainda restam poucos estandes disponíveis.Durante os dez dias de Feirarte, os visitantes terão acesso a produtos de países como Grécia, Portugal, Rússia, Coreia do Sul e Índia; além dos Mestres Artesãos da nossa terra e do Alagoas Feito a Mão. Haverá, também, expositores das famílias atípicas, empreendedoras e empreendedores LGBTQIAPN+. A programação cultural contará com a presença do Pinto da Madrugada, desfiles de moda, shows musicais e apresentações artísticas. O espaço contará também com ampla praça de alimentação e estacionamento gratuito para visitantes e expositores.De acordo com Agápto Costa, promotor do evento, a feira tem o objetivo de promover o artesanato e o empreendedorismo criativo, gerando oportunidades de renda e emprego, com artesãos e empreendedores criativos dos mais diversos segmentos. Quem tiver interesse em expor na feira ainda há estandes disponíveis. Para saber mais detalhes é só entrar em contato com a equipe de vendas e tirar dúvidas: Agápto Costa (82) 9 9638-7603, Rodolfo Peres (82) 9 9381-7694 ou Diego Oliveira (82) 9 8105-9212.&nbsp;Em parceria com o Fórum de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), a Feirarte é uma realização da HP Promoções e Eventos, produtora alagoana criada em 2013 que fomenta o artesanato e o empreendedorismo criativo, a fim de gerar mais oportunidades de trabalho para o artesão e pequenos empreendedores.Para mais informações, acompanhe o Instagram do evento (<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://instagram.com/feirartebr">@feirartebr</a>) ou entre em contato através dos canais disponíveis em <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://linktr.ee/feirartebr">linktr.ee/feirartebr</a>.&nbsp;SOBRE O TEMAA primeira edição da Feirarte terá como tema&nbsp; “O artesanato também é cultura popular!”, pois, além de ser arte e técnica do trabalho manual, o artesanato é um fenômeno que se origina da interação entre as pessoas e que também é transmitido de geração em geração, através de seus costumes e tradições.SERVIÇOO que? Vendas promocionais da Feira Internacional de Artesanato (Feirarte)&nbsp;Quando? De 25 de julho a 03 de AgostoIngressos pelo Sympla: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.sympla.com.br/evento/feirarte-feira-internacional-de-artesanato/2908146">https://www.sympla.com.br/evento/feirarte-feira-internacional-de-artesanato/2908146</a>Instagram da Feirarte: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/feirartebr">https://www.instagram.com/feirartebr</a>Inscreva-se para expor: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe_Pyx0CULVpBXijL9gbvQ36bK-N2KWaSatG50bRtXhGOCmeg/viewform">https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe_Pyx0CULVpBXijL9gbvQ36bK-N2KWaSatG50bRtXhGOCmeg/viewform</a>

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Artesanato alagoano: Feirarte lança lote promocional para visitantes e últimas vagas para expositores

Aliando inovação, sustentabilidade e educação, a iniciativa de hortas hidropônicas automatizadas em escolas públicas liderada pela Amitis – startup alagoana de impacto socioambiental – inaugurou seu primeiro equipamento na Escola Estadual Dom Otávio Barbosa de Aguiar, no Benedito Bentes, em Maceió.A iniciativa é uma parceria entre a startup Amitis, a Solar Coca-Cola e o Governo de Alagoas, por meio das secretarias de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), de Estado da Educação (Seduc) e do programa Alagoas Sem Fome.&nbsp;A Amatis é participante do Mentoring Team, programa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Custeada 100% pelo Governo de Alagoas, a iniciativa atua como uma ferramenta poderosa para auxiliar startups alagoanas a superarem os desafios e ganharem destaque no mercado.&nbsp;O projeto da startup utiliza a técnica da hidroponia, cultivo sem uso do solo, para implantar hortas automatizadas e sustentáveis em escolas e comunidades, promovendo o acesso a alimentos saudáveis em áreas vulneráveis. Além disso, leva educação alimentar e ambiental às crianças da rede pública.&nbsp;Os alimentos cultivados nas hortas serão totalmente destinados ao complemento da merenda escolar, beneficiando até 2 mil alunos da Escola Dom Otávio Barbosa de Aguiar.&nbsp;Para Thamiris Melo, encarregada da responsabilidade social da Solar Coca-Cola em Alagoas, a segurança alimentar é uma prioridade para a empresa, que, além do projeto de hortas hidropônicas, desenvolve diversas outras iniciativas voltadas para essa temática. “Promover alimentação saudável dentro de escolas públicas, dentro de comunidades que nossa fábrica está inserida é de suma importância”, frisou.&nbsp;O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Silvio Bulhões, ressalta que a união entre inovação, sustentabilidade e capacitação técnica é essencial para o sucesso do projeto e o desenvolvimento social em Alagoas.&nbsp;“Projetos como este demonstram a força da inovação aliada à sustentabilidade para transformar realidades. A mentoria e capacitação técnica oferecidas pelo Mentoring Team são fundamentais para preparar startups como a Amitis, que trazem soluções inteligentes e de alto impacto social para Alagoas. Nosso compromisso é fortalecer o ecossistema inovador, garantindo que ideias promissoras se tornem ações concretas que beneficiem toda a comunidade”, destacou.Sobre o sistema de hidroponia da Amitis&nbsp;O sistema automatizado das hortas funciona sem necessidade de intervenção humana, utilizando sensores de umidade que acionam a irrigação somente quando necessário, o que promove uma significativa economia de água. O substrato, feito à base de casca de arroz carbonizada, previne a proliferação de pragas e doenças, aumentando a eficiência e a sustentabilidade do cultivo.Cada horta ocupa uma área de 48m² e comporta até 700 células produtivas, garantindo alta produtividade mesmo em espaços reduzidos, como áreas urbanas ou escolares.

Startup alagoana inaugura projeto de hortas hidropônicas em escola pública

<h2>A escritora mineira de 54 anos foi a primeira a se inscrever para cadeira número 33</h2>SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)Depois de 128 anos de história, a Academia Brasileira de Letras acaba de eleger a primeira mulher negra para sentar em uma de suas 40 cadeiras. Ana Maria Gonçalves, autora do romance "Um Defeito de Cor", foi eleita na tarde desta quinta-feira para a vaga antes ocupada pelo linguista Evanildo Bechara.&nbsp;A escritora mineira de 54 anos foi a primeira a se inscrever para cadeira número 33 após a sessão da saudade de Bechara, no dia 27 de maio, um sinal de como a candidatura foi bem costurada dentro da ABL. Ela já largou à corrida como favorita.A autora levou 30 votos contra um da escritora indígena Eliane Potiguara. Havia outros 11 concorrentes: Ruy Lobo, Wander Lourenço de Oliveira, José Antônio Hartmann, Remilson Candeia, João Calazans Filho, Célia Prado, Denilson Marques da Silva, Gilmar Cardoso, Roberto Numeriano, Aurea Domenech e Martinho de Melo.Gonçalves atendeu à reportagem em meio à euforia da comemoração, durante uma recepção na casa de Roberta Machado, sócia de sua editora, a Record. A eleição, segundo a nova imortal, pode ser lida como o sinal de uma instituição mais afinada à diversidade real do Brasil."Pode estar mandando um recado de que a Academia está mais aberta a repensar o trato institucional de uma língua portuguesa mais inclusiva, pensando na riqueza que os africanos e indígenas incorporaram à nossa língua mátria", aponta ela.A escritora diz que, antes de se candidatar, refletiu sobre as razões que a impeliam a a ocupar uma vaga -foi a primeira vez que Gonçalves tentou ingressar na Casa de Machado."Pensei que posso levar para a ABL um público leitor que não se via representado, ainda, em grande parte da literatura que se produz lá dentro. Tenho muita vontade de agir institucionalmente em prol de novos escritores e novas tecnologias de saber, incorporando a oralidade e a escrevivência, por exemplo, que são modos muito nossos de fazer literatura."A obra da autora é considerada um ponto de virada na literatura negra brasileira. "Um Defeito de Cor", publicado pela Record em 2006, foi um marco na elaboração literária da história do Brasil, com olhos voltados à diáspora africana e aos efeitos da escravidão como modulares da identidade do país."Gonçalves é uma das responsáveis, no Brasil, pelo encontro mais fértil entre as autoras negras e o gênero romance", afirma a crítica literária Fernanda Miranda, que estudou em seu doutorado a maneira como a produção de romancistas negras se expandiu a partir do ano de publicação da obra-prima da mineira.O romance, aliás, ficou em primeiro lugar em lista recente da Folha que convidou 101 especialistas para escolher os melhores livros de literatura brasileira do século 21.Segundo Miranda, que é professora da Universidade Federal da Bahia, o livro "amplia nossa concepção de África como um território multifacetado, complexo, vibrante, porque é formulado pelo conflito e não pela idealização". Da mesma forma, "traduz de forma exemplar" como o Brasil é um país que está em constante movimento entre diferentes culturas.O romance histórico, que já vendeu 180 mil exemplares e inspirou de exposições de arte a enredo de escola de samba, acompanha ao longo de 950 páginas a vida da narradora Kehinde, desde seu sequestro na África, passando pela escravização no Brasil até a busca por seu filho perdido -a personagem tem traços inspirados na vida de Luiza Mahin, tida como mãe do advogado abolicionista Luiz Gama.Gonçalves não voltou a escrever outro romance nos 19 anos que se seguiram ao lançamento da obra, tendo se dedicado principalmente a dramaturgia e roteiros de audiovisual -em entrevista à Folha de S.Paulo, ela disse que ficou "muitos anos sem conseguir produzir absolutamente nada porque tinha medo de falhar" após o sucesso de "Um Defeito de Cor"."É um acontecimento histórico", diz Fernanda Miranda sobre a eleição da escritora à ABL. "A presença de autoras negras é uma realidade no sistema literário brasileiro. O mercado editorial já sabe, a universidade está aprendendo, a crítica literária tem se revelado menos cega do que já foi. Instituições tradicionais como a ABL demoram ainda mais tempo para perceber que literatura é movimento, não algo estático."A eleição, segundo ela, sinaliza um passo da Academia na direção de um entendimento menos restrito da literatura. "Ou seja, ganha mais a ABL. É ela que se enriquece ao trazer para seu convívio uma das autoras mais prestigiadas da língua portuguesa no século 21."É curioso que outra dessas autoras, hoje amplamente reconhecida como ponta de lança da literatura nacional, foi preterida pela mesma instituição há apenas sete anos.Conceição Evaristo foi protagonista de uma rumorosa candidatura, em 2018, que postulava que ela passasse a ocupar a vaga de Nelson Pereira dos Santos. A escritora teve apenas um voto na ocasião, e o cineasta Cacá Diegues foi eleito -hoje a cadeira é ocupada pela jornalista Míriam Leitão, escolhida em abril.A candidatura de Conceição, que partiu menos dela que de um movimento público que incluiu um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas, foi percebida pela Academia como intimidação. Os imortais têm uma expectativa de que o postulante passe por um certo ritual, que envolve a manifestação do interesse na vaga, a aproximação aos acadêmicos e o envio de livros para os votantes.Se há sete anos a escritora não cumpriu esses protocolos -e não poupou a ABL de críticas desde então-, Gonçalves fez tudo isso. E diz que a autora de "Ponciá Vicêncio" foi mal orientada na época. "Eu gostaria de esclarecer esse mal-entendido agora. Mas, de todo modo, a candidatura dela foi extremamente vitoriosa para fazer a Academia se ver como um lugar que não tinha diversidade."Agora se arma o terreno para uma possível nova tentativa de Conceição, apadrinhada por membros mais recentes da instituição, após o pioneirismo ser quebrado por Gonçalves. E de fato, os últimos anos viram a Academia se engajar em alguns ineditismos, como o de Ailton Krenak, primeira pessoa indígena empossada em uma cadeira, no ano passado.O compositor Gilberto Gil se tornou o raro homem negro fazendo companhia ao imortal Domício Proença Filho na instituição fundada por Machado de Assis. E a presença de mulheres aumentou de leve com Míriam Leitão e Lilia Schwarcz -mas, com Gonçalves, elas são apenas 13 em toda a história da ABL.Por outro lado, houve a inclusão de acadêmicos do perfil masculino e branco que sempre foi regra, a exemplo do advogado José Roberto de Castro Neves e do escritor Edgard Telles Ribeiro, para citar dois dos últimos meses."Essas eleições recentes têm cumprido um importante papel social ao reacenderem um debate público mais amplo sobre a histórica falta de representatividade de mulheres, negros e indígenas em espaços de poder, suscitado justamente pela candidatura de Conceição Evaristo", diz a professora Michele Asmar Fanini, que pesquisa a instituição pelo recorte de gênero e escreveu "Fardos e Fardões".O momento, diz ela, traz oportunidade de refletir sobre a "lógica arbitrária e parcial" do cânone até aqui e "identificar os mecanismos de exclusão que nele operam, fruto de uma engenhosa e intrincada construção social".A escritora Cidinha da Silva diz que "não se pode restringir a presença de Ana Maria Gonçalves nesse pleito ao fato de ser uma mulher negra, embora seja importante ter gente negra em todos os lugares de poder, mando e decisão". Gonçalves foi convidada a se candidatar, segundo ela, "porque é uma das maiores escritoras vivas do Brasil".A crítica Fernanda Miranda diz estar mais numa posição de observação cautelosa que de pura celebração."É importante estarmos alertas para não confundir um ato de auto-resgate de uma instituição tida como falida por muitos com um ato de reconhecimento verdadeiro. Foi Conceição Evaristo quem disse, o importante não é ser o primeiro ou a primeira, o importante é abrir caminhos. Vamos observar os próximos passos para saber se Ana Maria e Krenak vão figurar como elementos únicos, como símbolos de ausências, ou se a ABL está apontando para novos contornos."

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Ana Maria Gonçalves é eleita para ABL e se torna primeira mulher negra a virar imortal

<h2>Produção de ação com Omar Sy e remake de Emaneulle também estão entre os destaques.</h2>A semana de lançamentos no cinema é especial em julho por diversas estreias, uma delas ocorre nessa semana. É a de 'Superman', de James Gunn, novo filme do herói que dá o pontapé no novo universo do estúdio nos cinemas.Produção de ação com Omar Sy e remake de Emaneulle também estão entre os destaques.É preciso lembrar que nem todos os longas estreiam em todas as cidades. A exibição no Brasil é definido por cada rede de cinema.Confira todas as estreias nos cinemas desta quinta-feira (10):<h2>Superman</h2>Superman embarca em uma jornada para reconciliar sua herança kryptoniana com a criação humana e a rotina na pele do jornalista Clark Kent. É a retomada e o primeiro filme do novo universo da DC nos cinemas.Direção: James GunnGênero: AçãoPaís: Estados Unidos<h2>Shadow Force - Sentença de morte</h2>Kyrah e Isaac já foram líderes de um grupo de operações secretas chamado Shadow Force. Eles quebraram as regras ao se apaixonarem e, para proteger o filho, se rebelaram contra a instituição. Caçados pelo antigo chefe, eles fazem de tudo para proteger a integridade familiar.Direção: Joe CarnahanGênero: AçãoPaís: Estados Unidos<h2>Emmanuelle</h2>Em busca de um prazer perdido, Emmanuelle viaja sozinha para Hong Kong em uma missão de negócios. Na vibrante e sensual cidade global, ela se entrega a encontros intensos e novas experiências, enquanto se vê atraída por Kei, um homem enigmático que constantemente escapa de seu alcance. Remake do clássico de 1974.Direção: Audrey DiwanGênero: Drama/romancePaís: França<h2>Vermiglio - A noiva da montanha</h2>Uma família moradora de Vermiglio, uma vila remota nos Alpes Italianos, vê suas estruturas e as de sua comunidade abaladas com a chegada de um soldado desertor que busca refúgio da guerra.Direção: Maura DelperoGênero: DramaPaís: Itália/França/Bélgica<h2>Yõg Ãtak: Meu pai, Kaiowá</h2>Sueli Maxakali e Maísa Maxakali buscam pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foram separadas durante a ditadura militar no Brasil. Paralelamente, são mostradas as lutas enfrentadas pelos povos indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá em defesa de seus territórios e modos de vida.Direção: Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa LannaGênero: DocumentárioPaís: Brasil<h2>Ovnis, monstros e utopias: Três curtas queer</h2>Três curtas-metragens portugueses reunidos em um filme que atravessa os gêneros da ficção-científica e do horror para explorar o um novo olhar sobre o universo queer. Entre a luz e o nada, de Joana de Sousa, Sob influência, de Ricardo Branco, e Uma garota imaterial, de André Godinho, expõem juntos uma constelação de desejos, medos e lutas.Direção: Joana de Sousa, Ricardo Branco e André GodinhoGênero: Ficção-científica/terrorPaís: Portugal

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'Superman', que marca retomada da DC nos cinemas, é o principal lançamento desta quinta (10)

A Aguda Filmes abre inscrições, nesta sexta-feira (11), para curso gratuito de atuação voltado ao cinema e à TV, com aulas presenciais em Maceió. A iniciativa é realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.&nbsp;Voltado tanto para iniciantes quanto para profissionais da área audiovisual, o curso será ministrado por Clébia Sousa, atriz reconhecida por trabalhos em obras como Bacurau, Manhãs de Setembro e Cangaço Novo.&nbsp;Além de propor um ambiente de investigação cênica pela convivência entre teoria e prática, a iniciativa pretende acrescentar ao repertório dos alunos conhecimentos e domínios de diversos dispositivos e técnicas para construção e execução das personagens, além de prepará-los para o mercado de trabalho de cinema e TV. Haverá aulas dedicadas a jogos teatrais, improviso, o corpo e voz do ator, construção de personagem, testes de elenco, além da gravação de um monólogo.&nbsp;O curso garante 20% das vagas para estudantes da ETA/Ufal e reserva vagas para pessoas pretas, indígenas e/ou trans, reafirmando o compromisso com políticas de inclusão.&nbsp;As aulas acontecem de 28 de julho a 1º de agosto, das 14h às 18h, na Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, com carga horária total de 20h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Sympla, a partir desta sexta-feira (11), às 12h.

Aguda Filmes abre inscrições para curso gratuito de atuação para cinema e TV

A Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, um dos principais equipamentos culturais do Governo de Alagoas, administrada pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), estará fechada nesta sexta-feira (11) para a realização de serviços de manutenção interna.&nbsp;Durante este período, não haverá atendimento ao público nem atividades culturais no espaço. O funcionamento normal será retomado na segunda-feira (14), com atendimento ao público nos horários habituais, de segunda a sexta, das 8h às 17h.&nbsp;De acordo com a supervisora da biblioteca, Mira Dantas, a manutenção periódica é fundamental para garantir a qualidade do serviço oferecido.“Realizamos essas intervenções para manter a estrutura adequada, preservar o acervo e oferecer um ambiente sempre acolhedor e seguro para nossos leitores e visitantes”, explica.

Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos fecha nesta sexta para manutenção

Um grupo de artesãos alagoanos embarcou em direção ao Recife (PE), na manhã desta segunda-feira (7), para participar da 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que acontecerá de 9 a 20 de julho. Os profissionais fazem parte do programa Alagoas Feita à Mão, iniciativa do Governo de Alagoas voltada à valorização, capacitação e comercialização do artesanato local.A partida aconteceu no Centro de Referência Alagoas Feita à Mão, em Maceió, com a presença do secretário de Estado de Relações Federativas e Internacionais, Júlio Cezar, cuja pasta apoia o programa e tem atuado na promoção do artesanato alagoano em feiras nacionais e internacionais. O secretário também embarcou junto aos artesãos no ônibus com destino à capital pernambucana, aproveitando o momento para escutar de perto suas demandas, expectativas e sugestões para o fortalecimento do setor.A participação dos artesãos na Fenearte tem o apoio direto do governador Paulo Dantas, que disponibilizou o transporte até Recife. A iniciativa também conta com o suporte da Secretaria do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), por meio da secretária Paula Dantas, da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).<img src="http://alagoas.al.gov.br/imagens/conteudos/d037b0a510c32191e5f1febc207247a2//IMG_8127.jpeg" alt="">A ação reafirma o compromisso do Governo de Alagoas com o fortalecimento da economia criativa e a valorização dos mestres e fazedores da cultura popular, reconhecendo o artesanato como um importante vetor de geração de renda e preservação da identidade alagoana.A Fenearte é considerada a maior feira de artesanato da América Latina e reúne expositores de todo o Brasil e de outros países. Os representantes alagoanos terão a oportunidade de apresentar e comercializar suas criações para um público diverso e em larga escala, fortalecendo seus negócios e levando a riqueza cultural de Alagoas para além das fronteiras estaduais.

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Artesãos do Alagoas Feita à Mão embarcam rumo à Fenearte

Evento em São Paulo é gratuito, com retirada de ingressosCineastas indígenas de diferentes regiões do país terão seus filmes exibidos no próximo dia 13 de julho,&nbsp; durante a Mostra de Cinema Indígena, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. A programação é gratuita e aberta ao público das 11h às 21h30. Para participar é preciso se inscrever pelo site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://spaudiovisualhub.com.br">spaudiovisualhub.com.br</a> .<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1649464&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1649464&amp;o=node">Realizada pelo São Paulo Audiovisual Hub, iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, a mostra terá a exibição da produção de filmes, documentários e videorreportagens dirigidos por 11 cineastas dos povos Guarani, Kuikuro, Huni Kuin, Yanomami, Munduruku, Tukano, Tupinambá, Ikpeng e Guajajara.A curadoria da Mostra de Cinema Indígena é assinada por Carolina Caffé, Kerexu Martim Guarani e Edivan Guajajara. Após a exibição de alguns filmes, haverá debate com realizadores, protagonistas e lideranças. Paricipam Beka Munduruku, Edivan Guajajara, Oremé Ikpeng, Kerexu Martim, Richard Wera Mirim Guarani, Natália Tupi, Jera Guarani, Txai Surui, Thiago Guarani, Larissa Tucano, Beatriz Pankarai e Geni Núñez.Confira a programaçãoDe 12h às 14hMãri hi – A Árvore do Sonho, direção de Morzaniel Ɨramari, de etnia Yanomami.Parte do mote “quando as flores da árvore Mari desabrocham, surgem os sonhos”, com as palavras de um grande xamã conduzindo uma experiência onírica por meio da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.Minha Câmera é Minha Flecha, direção de Natália Tupi e Guilherme Fascina, etnias Guarani e Tupinambá.Conta a história de Richard Wera Mirim, um jovem Comunicador Indígena do Povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, território que ainda resiste às margens da Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. O filme traz um pouco de sua trajetória, aliada à força do audiovisual e do uso das redes sociais na luta e resistência indígena. Mostra a câmera como uma flecha, uma ferramenta de comunicação poderosa para registrar e retratar, com o olhar de quem vivencia a cultura, os conhecimentos, os territórios e demais aspectos dos povos originários.Somos Raízes: Guardiões da Floresta, com direção de Edivan Guajajara, da etnia Guajajara.Uma videorreportagem que traz a realidade dos que lutam pelo território Tenetehara no Maranhão: os Guardiões da Floresta do povo Guajajara. Eles são reconhecidos mundialmente por seu trabalho em defesa da mata remanescente na porção amazônica do Maranhão - menos de 20% da cobertura original. Na Terra Indígena Araribóia e na Terra Indígena Caru, onde o grupo de autodefesa reúne cerca de 120 indígenas para proteger o território, os guardiões expulsam madeireiros e outros invasores, às vezes pagando com sua própria vida.Após a sessão haverá um bate-papo com o diretor e Richard Wera Mirim Guarani, com a mediação de Beatriz PankararuDas 15h às 17hA Febre da Mata, com direção de Takumã Kuikuro, da etnia Kuikuro.Conta a história do pajé e sua família que saem para pescar e,durante a pesca uma onça se aproxima assustada em busca de ajuda. O pajé retorna imediatamente para a aldeia e alerta seu povo do perigo que se aproxima. Ele busca força espiritual na pajelança à medida que sua preocupação cresce. O fogo invade a floresta os animais fogem em busca de abrigo, mas muitos não resistem.&nbsp;Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, com direção de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami, da etnia Yanomami.No filme uma mulher yanomami observa um xamã durante o preparo da Yãkoana, alimento dos espíritos. A partir da narrativa de uma jovem mulher indígena, a Yãkoana que alimenta os Xapiri e permite aos xamãs adentrarem o mundo dos espíritos também propõe um encontro de perspectivas e imaginações.Aguyjevete avaxi’i, com direção de Kerexu Mirim, da etnia Guarani.O documentário celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’bya na aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto. Considerado um alimento que os seres divinos possuem em suas moradas celestes, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades.Em seguida haverá um bate papo com Keretxu Martim e Jera Guarani, mediado por Txai Surui.Das 17h às 19hRami Rami Kirani, com direção de Lira Huni Kuin, da etnia Huni Kuin.Conta a história das mulheres Huni Kuin que, há até pouco tempo, não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca) - apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. Um filme sobre os aprendizados, transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin. Realizado durante a oficina de formação audiovisual e direitos das mulheres indígenas na Aldeia Mibãya, na Terra Indígena Praia do Carapanã, no Acre.Nhemongaraí - Ontem, Hoje e Amanhã, com direção de Natália Tupi e Richard Wera Mirim, da etnia Guarani e Tupinambá.O filme é um mergulho na noite de 24 de janeiro, quando acontece anualmente o Batismo das águas na Tekoa Pyau, Terra Indígena do Jaraguá, em São Paulo. O documentário é narrado pelo xondaro Michael Tupã Popyguá, jovem liderança do território, e traz a importância de repassar a cultura e ancestralidade de geração para geração. O filme também é uma homenagem ao líder Alísio Tupã Mirim, que partiu um mês após as filmagens.Wehse Darase - Trabalho da Roça, com direção Larissa Tukano, da etnia Tukano.O documentário foi produzido durante as Oficinas de Audiovisual para Salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, promovidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O filme apresenta, de maneira íntima e subjetiva, as relações geracionais no contexto das roças que compõem esse sistema agrícola, reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil. A obra destaca a importância da agricultura tradicional para a identidade e a sustentabilidade das comunidades indígenas do Rio Negro, evidenciando práticas ancestrais e saberes transmitidos entre gerações.Em seguida haverá um bate-papo com Natália Tupi e Larissa Tukano, com mediação de Thiago GuaraniDas 19h30 às 21h30Yarang Mamin, com direção de Kamatxi Ikpeng, da etnia Ikpeng.O filme é um mergulho no dia a dia das mulheres do povo Ikpeng que coletam sementes nativas no Território Indígena do Xingu (MT). As coletoras criaram o Movimento das Mulheres Yarang e, ao longo de uma década, coletaram 3,2 toneladas de sementes florestais, o que possibilitou o plantio de cerca de 1 milhão de árvores nas bacias do Rio Xingu e Araguaia. Um respiro em meio à devastação que corrói o que resta de floresta.Mundurukuyü A Floresta Das Mulheres Peixe, com a direção do Coletivo Daje Kepap Epy, da etnia MundurukuA obra fala sobre a floresta das mulheres-peixe que espelha a mitologia Munduruku, em que humanos, na origem do mundo, se transformaram em floresta, plantas e animais. No dia-a-dia da aldeia Sawre Muybu, os espíritos da floresta não são apenas forças espirituais ancestrais, mas parte da família.Após a exibição haverá o bate-papo com Oreme Ikpeng e Beka Munduruku, mediado por Geni Núñez.

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Mostra Indígena em SP exibe filmes de diretores de diversas etnias

Maceió conseguiu se consolidar como o maior polo junino entre todas as capitais brasileiras. A cidade alagoana realizou em 2025 um evento histórico, movimentando mais de R$ 350 milhões na economia local e garantindo ocupação hoteleira que ultrapassou a casa dos 80% em média, atingindo quase a totalidade de leitos durante os finais de semana. Dados comparáveis aos registrados nos meses de verão, quando o município fica lotado de turistas.“Acabamos com o conceito de baixa estação e hoje temos a cidade gerando alto fluxo turístico o ano inteiro. O São João é uma estratégia fundamental para que a gente mantenha Maceió sempre aquecida”, afirmou o prefeito JHC. Em 8 dias de festejos, o ciclo gerou mais de 20 mil postos de trabalho temporários, relacionados a aproximadamente 50 atividades econômicas do setor de serviços. Gastronomia, beleza e maquiagem, meios de hospedagem, transporte e vestuário estão entre os principais segmentos beneficiados.Maceió aposta no próprio potencial para disputar mercado com outras festas juninas já consagradas no Nordeste. A capital oferece uma grade de shows diversificada e com grandes atrações nacionais, um parque hoteleiro robusto, malha aérea nacional e internacional e roteiros terrestres para mais de 120 destinos.A alta procura pela capital alagoana também é reflexo da política de investimentos executada pela atual gestão municipal, que já aplicou mais de R$ 2,2 bilhões em obras e programas estruturantes, divulgou Maceió em âmbito nacional e internacional e melhorou a infraestrutura da cidade, proporcionando espaços acolhedores e atrativos a turistas e maceioenses.“Hoje temos toda a infraestrutura necessária para receber o público e contamos com um grande diferencial que é o litoral. Então além do forró e da festa, ainda temos as praias mais bonitas do Brasil. Isso nenhuma outra cidade tem”, disse JHC.O São João Massayó contou com mais de 3.500 artistas, entre nomes nacionais e grupos da cultura tradicional alagoana. A exemplo das versões anteriores, o ciclo foi dividido em dois grandes polos de animação: Jaraguá e Benedito Bentes. Mais de 100 mil pessoas passaram por dia em cada polo.

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São João Massayó movimentou mais de R$ 350 milhões na economia local

As inscrições para a 22ª edição da Mostra Alagoana de Dança entram na reta final e se encerram nesta sexta-feira (4). Promovido pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), o evento é uma das principais vitrines da dança no estado, reunindo talentos de todas as regiões com foco em integração e diversidade artística.A Mostra, que acontecerá entre agosto e setembro deste ano, busca fomentar a produção cultural alagoana em dança, estimular o intercâmbio entre grupos e incentivar novas criações, reconhecendo a dança como instrumento de expressão, educação e transformação social. Podem se inscrever bailarinos, escolas, grupos amadores ou profissionais residentes em Alagoas, de qualquer modalidade cênica.As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online, pelo site&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.cuca.al.gov.br">www.cuca.al.gov.br</a>, ou presencialmente na sede da Secult, em Maceió. Para ampliar a acessibilidade, também está disponível a inscrição por via oral, garantindo que artistas com dificuldade de leitura e escrita possam participar.A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância do evento para o fortalecimento das expressões artísticas em Alagoas.“Estamos nos últimos dias de inscrição e faço um convite especial para que artistas de todas as regiões participem da Mostra. A dança tem um importante papel na formação, na identidade e na transformação social. Essa iniciativa do Governo de Alagoas reafirma o nosso compromisso e do governador Paulo Dantas, com a valorização da cultura de forma plural e acessível”, afirmou a gestora.A curadoria da Mostra será composta por dois integrantes da organização e um representante da Secult, que selecionarão os trabalhos com base em critérios como criatividade, técnica, originalidade e coerência temática. O resultado será divulgado no dia 23 de julho.A programação completa da Mostra Alagoana de Dança será divulgada em breve.

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Últimos dias para inscrições na 22ª Mostra Alagoana de Dança

O São João Massayó chega ao seu último dia com uma vasta programação no Polo Benedito Bentes. Neste domingo (29), sobem ao palco Cláudio Rios, Raynel Guedes, Heitor Costa, Tarcísio do Acordeon, Eric Land e Manim Vaqueiro. Tudo a partir das 18h.O São João Massayó já se consolidou como o maior São João do litoral do Brasil e entrou no calendário oficial de eventos da cidade. Este ano, já passaram pelo festival mais de 700 mil pessoas. A ação da Prefeitura de Maceió garante a movimentação econômica em um período antes conhecido como baixa estação.Confira como foi a edição 2025: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceio.al.gov.br/especiais/sao-joao-massayo">https://maceio.al.gov.br/especiais/sao-joao-massayo</a>

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Último dia do São João Massayó 2025 movimenta Polo Benedito Bentes

O São João Massayó 2025 se despede do polo Jaragua, nesta sexta-feira (27), com muita música e animação de artistas nacionais como Léo Foguete, Simone Mendes, Bell Marques e grupos musicais como as bandas Quadrilhão e Cavaleiros do Forró. No fim de semana, dias 28 e 29 de junho, o festival segue para o polo Benedito Bentes.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/p/DJmS2mviC8f/">Confira aqui a programação completa.</a>Confira <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceio.al.gov.br/noticias/fmac/veja-os-servicos-ofertados-pela-prefeitura-durante-o-sao-joao-massayo-2025">aqui</a> os serviços oferecidos pela Prefeitura de Maceió durante o evento.

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Último dia do polo Jaraguá tem shows de Simone Mendes e Cavaleiros do Forró nesta sexta (27)

A quinta-feira (26) mantém a animação do São João Massayó 2025. A partir das 18h, sobem ao palco Fidellis, Bruno &amp; Marrone, Leonardo, Léo Santana, Simone Mendes, Henry Freitas e Calcinha Preta.O evento segue no Jaraguá até a sexta-feira (27). Nos dias 28 e 29 de junho, a festa segue para o polo Benedito Bentes, parte alta da cidade.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/p/DJmS2mviC8f/">Confira aqui a programação completa do São João.</a>Confira <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceio.al.gov.br/noticias/fmac/veja-os-servicos-ofertados-pela-prefeitura-durante-o-sao-joao-massayo-2025">aqui</a> os serviços oferecidos pela Prefeitura de Maceió durante o São João Massayó.

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Léo Santana e Calcinha Preta agitam São João Massayó nesta quinta (26)

O São João Massayó segue neste domingo (22). O segundo dia de festa vai agradar vários estilos, com apresentações da Banda Karisma, Pabllo Vittar, Taty Girl, Brucelose, Grelo, Ferrugem e Eliezer Setton. O evento começa às 17h.A programação segue no Jaraguá até dia 27. Nos dias 28 e 29, o evento segue no Polo Benedito Bentes.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/p/DJmS2mviC8f/">Confira aqui a programação completa.</a>Durante o maior São João do litoral do Brasil, a prefeitura de Maceió disponibiliza uma série de serviços para atender maceioenses e turistas com conforto e segurança enquanto curtem as apresentações. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://maceio.al.gov.br/noticias/fmac/veja-os-servicos-ofertados-pela-prefeitura-durante-o-sao-joao-massayo-2025">Confira a lista completa</a>.

São João Massayó segue com Pabllo Vittar, Ferrugem e muito mais

O São João Massayó começa neste sábado (21), e o Estacionamento do Jaraguá vai virar ponto de encontro para turistas e maceioenses. A partir das 18h, sobem ao palco Chau do Pife, Sandro Becker, Zé Ramalho, Pablo, Ana Castela e Matheus Fernandes; uma mistura sertaneja e nordestina.O evento acontece até dia 29 de junho. No Polo Jaraguá até dia 27 e no Polo Benedito Bentes nos dias 28 e 29 de junho.<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.instagram.com/p/DJmS2mviC8f/">Confira aqui a programação completa.</a>Confira aqui os serviços da Prefeitura durante o São João Massayó.