As inscrições para a 21ª Mostra Alagoana de Dança, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), estão abertas até o dia 20 de setembro. Podem se inscrever, gratuitamente, escolas de dança, grupos amadores ou profissionais, bailarinos, residentes em Alagoas, em todas as modalidades cênicas com até duas coreografias. Este ano o evento está previsto para acontecer nas cidades de Cajueiro, Maceió e Ouro Branco.&nbsp;O projeto pretende fomentar a prática, o crescimento e o fortalecimento da dança alagoana, em seus diversos estilos, em todo o estado. Além disso, por meio de oficinas e discussões sobre a dança como forma de expressão e desenvolvimento socioeducativo, a secretaria pretende incentivar o intercâmbio de diferentes técnicas e estilos entre os grupos, os artistas, as companhias de Maceió e do interior de Alagoas, bem como expandir o segmento da dança.&nbsp;Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, este projeto é uma ação estratégica que fortalece o cenário da cultura alagoana. "Através dessas iniciativas e investimentos contínuos, estamos fortalecendo cada vez mais a nossa comunidade de artistas da dança e reconhecendo cada talento excepcional do nosso estado”, disse.O edital e todos os documentos necessários estão disponíveis no endereço&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://cultura.al.gov.br">cultura.al.gov.br</a>.&nbsp; As inscrições podem ser feitas presencialmente, de segunda a quinta-feira, de 9h às 16h, e sexta-feira de 9h às 13h, no Setor de Protocolo da Secult; de forma virtual, através da plataforma&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://cuca.al.gov.br">cuca.al.gov.br</a>; ou ainda pelos Correios, pelo Sedex com Aviso de Recebimento – AR (sendo considerada a data da postagem).

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Inscrições para a 21ª Mostra Alagoana de Dança terminam no próximo dia 20

O filme "Sem Coração", gravado nas praias do litoral alagoano, está entre os seis longa-metragens brasileiros pré-selecionados para concorrer à indicação ao Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema na última segunda-feira (16). A produção, dirigida pela cineasta alagoana Nara Normande em parceria com o pernambucano Tião, compete ao lado dos filmes “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles,&nbsp;“Motel Destino”, de Karim Aïnouz,&nbsp;“Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, “Levante”, de Lillah Halla, e “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges.Gravado em Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres e Maceió — no bairro de Guaxuma, onde Nara nasceu — o filme tem chamado atenção da crítica nacional e internacional, se destacando desde seu lançamento mundial no Festival Internacional de Cinema de Veneza. A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, celebrou a importância do feito para o cinema alagoano. "É emocionante ver Alagoas ganhando espaço nas telas de cinema ao redor do mundo. E o fato de ser uma alagoana como Nara Normande à frente dessa conquista torna tudo ainda mais especial para nós. Ela leva nossa cultura e nossas paisagens para o mundo, mostrando a força e o talento do nosso povo. Esse reconhecimento não só fortalece o cinema alagoano, mas também nos inspira a continuar investindo e apoiando nossa indústria cinematográfica. Incentivar a cultura é uma das prioridades do governador Paulo Dantas, e vemos isso refletido no apoio contínuo ao setor", destacou.No próximo dia 23 de setembro, será anunciado qual dos seis filmes pré-selecionados representará o Brasil na 97ª edição do Oscar, promovida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.SOBRE "SEM CORAÇÃO"Ambientado no verão de 1996 no litoral alagoano, "Sem Coração" conta a história de Tamara (Maya de Vicq), uma jovem prestes a se mudar para Brasília. Durante suas férias em uma vila de pescadores, ela ouve falar de uma garota chamada "Sem Coração", que possui uma cicatriz no peito. Aos poucos, Tamara desenvolve uma atração intensa por ela, que transforma sua jornada de autodescoberta. O filme, que representou o Brasil no Festival de Veneza do ano passado, é inspirado em um curta-metragem homônimo de 2013, também dirigido por Nara e Tião.SOBRE NARA NORMANDE Nascida em 1986 no bairro de Guaxuma, em Maceió, Nara Normande se mudou para Pernambuco ainda jovem, onde iniciou sua trajetória no cinema. A cineasta é premiada internacionalmente por seus curtas-metragens, como "Dia Estrelado" (2011), "Sem Coração" (2013) e "Guaxuma" (2018), somando aproximadamente 100 prêmios em festivais como Cannes, Gramado e Havana. Agora, com "Sem Coração", Nara segue consolidando sua carreira com reconhecimento mundial.

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Longa alagoano é pré-selecionado para o Oscar de Melhor Filme Internacional

A Escola Estadual Deputado Pedro Costa, localizada na Vila Isolina Mazzei, zona leste da cidade de São Paulo, está entre as três finalistas de uma das categorias dos Prêmios Melhores Escolas do Mundo, em inglês, World's Best School Prizes, em 2024. A escola é pioneira em programas de xadrez, atletismo e ginástica artística.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1612897&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1612897&amp;o=node">O Projeto Xadrez, iniciado pelo professor Leonardo Alcântara, usa o jogo como ferramenta para aprimorar habilidades cognitivas e de interação social, ensinando os alunos a pensarem no futuro e considerarem as consequências de suas ações tanto dentro quanto fora do tabuleiro. Da mesma forma, os programas de atletismo e ginástica artística, introduzidos pelo professor Luiz Fernando Junqueira, visam não apenas o desenvolvimento físico, mas também a construção de resiliência e trabalho em equipe.Segundo a organização do prêmio, esses programas têm demonstrado sucesso, evidenciado pelo aumento da participação dos alunos em campeonatos nacionais e pela maior coesão comunitária. Pais e organizações locais estão envolvidos ativamente, apoiando não apenas com a presença, mas também participando de eventos e workshops, o que mostra o impacto das iniciativas da escola na comunidade local.A escola concorre na categoria Colaboração Comunitária e poderá ganhar 10 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 55 mil. As demais finalistas na categoria são o Colegio María de Guadalupe, da Argentina, e Community School Salomé Ureña, dos Estados Unidos.<h2>Prêmio</h2>A premiação foi fundada pela T4 Education, com apoio da Fundação Lemann, Accenture e American Express, em 2022, para dar visibilidade a escolas que podem compartilhar suas melhores práticas em todo mundo. O prêmio tem cinco categorias: Colaboração Comunitária, Ação Ambiental, Inovação, Superação de Adversidades e Apoio a Vidas Saudáveis.Este ano, o vencedor de cada um dos cinco prêmios será anunciado em outubro. Eles serão selecionados por uma academia de Jjúri, composta por acadêmicos, educadores, ONGs, empreendedores sociais, governo, sociedade civil e setor privado de diversos países. &nbsp;Além disso, o escolhido do Prêmio Escolha da Comunidade, determinado por voto público, receberá a adesão ao Melhor Escola para Trabalhar, em inglês, Best School to Work, um programa&nbsp;voltado para apoiar a gestão escolar especialmente no recrutamento e retenção de professores.Os vencedores e finalistas dos Prêmios Melhores Escolas do Mundo serão convidados para o World Schools Summit, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro. O evento reunirá líderes globais de educação, além daquelas consideradas as melhores escolas do mundo.

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Escola brasileira está entre as três melhores do mundo

A TV Brasil traz uma descontraída conversa sobre literatura policial do músico e escritor Tony Bellotto com a apresentadora Eliana Alves Cruz, na edição inédita do programa Trilha de Letras, nesta quarta-feira (18), às 23h30.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1612563&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1612563&amp;o=node">O artista do grupo Titãs volta à telinha para falar sobre seu novo livro Vento em Setembro. A trama é repleta de referências musicais, artísticas, filosóficas e, também, autobiográficas. Tony foi o convidado de estreia da produção literária, então apresentada por Raphael Montes, no estúdio do canal público, em 27 de abril de 2017.Gravado na BiblioMaison, o animado papo fica disponível em formato podcast nas plataformas digitais. O conteúdo também pode ser acompanhado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emissora pública. O programa também tem transmissão na Rádio MEC no mesmo dia, mais cedo, às 23h.A narrativa de Vento em Setembro tem início em Assis, no interior de São Paulo, durante os anos 1970, que remete à juventude do autor. Tony, quando criança, viveu em Assis com os pais, dois professores universitários contrários à ditadura militar. A obra mescla um misterioso desaparecimento no passado e uma série de pichações em igrejas de Ouro Preto, em Minas Gerais, nos dias de hoje.Prestes a completar três décadas de carreira no universo dos livros, o escritor também fala sobre seu personagem mais famoso na entrevista exclusiva. Remo Bellini foi o protagonista de quatro romances, cujo primeiro, Bellini e a Esfinge, lançado em 1995, marcou a estreia de Tony na literatura. Essa trajetória chega aos 30 anos em 2025.<h2>Paixão pela música e pela literatura</h2>O roqueiro do Titãs conta como concilia as carreiras na música e na literatura. O experiente artista reflete sobre o tempo dedicado à escrita sem deixar de criar novas letras, participar de ensaios e fazer turnês de shows com a banda que o consagrou."A música aconteceu primeiro. Quando eu comecei a escrever para valer profissionalmente, eu já era músico consagrado e os Titãs já faziam sucesso", recorda Tony Bellotto. Desde a estreia na literatura, já se passaram três décadas. "Consigo equilibrar uma atividade com a outra. Quando não estou gravando, compondo música ou fazendo shows, uso umas 2 horas pelo menos para escrever", revela.Ele comenta essa paixão pelas duas atividades. "Penso sobre como consegui escrever 11 romances em 30 anos sem parar de trabalhar com música, fazendo turnês e gravando discos. É um impulso muito grande interior que eu tenho de criação. Ele surgiu nos anos 1970, quando eu estava me tornando adolescente. Me apaixonei ao mesmo tempo pela música e pela literatura", conta o artista.Na conversa, o guitarrista recorda o momento em que se identificou com o instrumento. "Com 10 anos eu conhecia a figura do Jimi Hendrix numa matéria de revista. Quando eu vi uma foto dele tocando guitarra, eu falei: 'É isso que eu quero ser da vida', antes de ouvir o que ele tocava. Eu decidi que ia ser um guitarrista", destaca Tony.A literatura nacional teve papel importante na sua verve de escritor. "Desde cedo me fascinavam muito as histórias. Eu lembro de ter uma consciência lendo os livros do Monteiro Lobato. Eu embarcava, mas tinha consciência de que alguém tinha escrito aquilo. E pensava: 'Nossa, como a pessoa escreveu isso?'. Já tinha uma essência de escritor se manifestando".<h2>Referências</h2>Durante o Trilha de Letras, Tony Bellotto destaca as principais referências no país e no exterior que o levaram a escrever romances policiais. Ele menciona autores nacionais como os renomados Rubem Braga e Rubem Fonseca, além de ícones estrangeiros como Ernest Hemingway e Agatha Christie.O entrevistado de Eliana Alves Cruz na produção da TV Brasil também dá dicas sobre o enredo da sua nova publicação. O autor também comenta a estrutura da narrativa de Vento em Setembro e explica o uso do narrador-personagem no título recém-lançado."Não é uma história de detetive, um policial clássico, mas é nessa definição de que existe um enigma a ser decifrado. No romance policial a gente usa muito a ideia de um cadáver na primeira página com o culpado na última e o livro vai ser a trajetória do detetive para solucionar o caso. Não se trata de um assassinato, mas existem vários enigmas. Espero que o leitor se engaje e queira descobrir a resolução", afirma Tony Bellotto.No papo, ele comenta se interfere nas adaptações de seus textos que ganharam roteiro para o cinema e a televisão. O convidado analisa sobre a ideia de publicar uma série de livros com o seu personagem Bellini, protagonista que teve versão nas telonas, e aborda a série Dom, sucesso que rendeu três temporadas no streaming.<h2>Sobre o programa&nbsp;</h2>O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora da produção que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro&nbsp;A TV Brasil já realizou três temporadas do programa e recebeu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.&nbsp;A produção exibida pelo canal público às quartas, às 23h30, tem janela alternativa na telinha em diversos horários. Na programação da Rádio MEC, o conteúdo também é apresentado às quartas, na faixa nobre, às 23h.&nbsp;Ao vivo e on demand&nbsp;&nbsp;&nbsp;Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar">https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar</a>.&nbsp;&nbsp;&nbsp;Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://tvbrasilplay.com.br">http://tvbrasilplay.com.br</a> ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv">https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv</a>.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Tony Bellotto destaca novo livro no Trilha de Letras

O Complexo Cultural Teatro Deodoro apresenta, a partir do dia 17 deste mês, a exposição do fotógrafo Dorgivan Ayres, intitulada “Cinco Décadas de Fotografia”. Com curadoria de Vinicius Palmeira, conta com acervo de mais de 60 fotografias, das quais grande parte estará disponível para aquisição do público. A retrospectiva comemora os 78 anos de Dorgivan Ayres, que dedicou mais de 50 para a fotografia, e fica em cartaz até o dia 26 de outubro,&nbsp;Com um olhar voltado para o universo ao seu redor, o artista captura com suas lentes o movimento do cotidiano, desde sua própria família a lugares e pessoas, em constante conexão com sua cultura e a natureza. Em sua obra, enriquecida por um olhar atento aos detalhes das formas e dos objetos, Dorgivan nos traz para um novo plano, ressignificações dos elementos de sua atenção e busca, definindo seu estilo e seu gosto pelas cores.&nbsp;&nbsp;Autodidata, mesmo sendo filho de fotógrafo profissional, despertou para a fotografia a partir da observação do uso da máquina estática de seu pai, que ganhou outra amplitude em suas mãos. Filósofo e educador por formação, a fotografia entra em sua vida como hobby e não como profissão.&nbsp;Na medida que a exercita e acompanha sua execução, aprimora sua performance e alterna seus interesses de registro. Da família, novos olhares para a natureza, para a Cultura Popular de Alagoas, para nossa gente e nossas paisagens. Com sua evolução, a composição de sua obra saiu do registro convencional para a distorção de imagens, bastante observada em suas fotos abstratas e até mesmo em suas coloridas Marinas.&nbsp;Em sua exposição “(N) Aves Aquáticas”, de 2020, no Parque Shopping de Maceió, a curadora, arquiteta Socorro Lamenha, comenta: “Através das fotos de Dorgivan percebemos minúcias, partículas e fragmentos de um todo que são parte de nossas visões diárias. Alagoanidades multicoloridas deslizando no turquesa de nossas águas e, talvez, fadadas a desaparecer diante das demandas contemporâneas. Dorgivan não nos deixará esquecê-las”, afirmou.&nbsp;Hoje Dorgivan traz seu olhar para os artistas alagoanos em suas oficinas, lugares de ensaio e postos de trabalho em geral, também presentes na exposição. Esse produto se somará a sua trajetória na fotografia e a um legado genuinamente alagoano.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Serviço:&nbsp;Exposição Retrospectiva Dorgivan Ayres – Cinco Décadas de FotografiaLocal: Anexo do Complexo Cultural Teatro DeodoroData da abertura: 17 de setembro de 2024, às 19hs para convidados.Período da exposição: De 17 de setembro a 26 de outubro de 2024Horário da galeria: Segunda a sábado, das 8h às 17h; domingos e feriados, das 14h às 17hEntrada: gratuitaMais informações:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="mailto:ascomteatro@gmail.com">ascomteatro@gmail.com</a>

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Complexo Cultural Teatro Deodoro apresenta exposição de Dorgivan Ayres

Camila Lima participa da abertura da reunião ministerial em MaceióEm inglês, à frente de autoridades de nações de todo o mundo, a jovem Camila Lima, 18 anos, discursou sobre a educação pública e a importância do ensino de língua estrangeira de forma gratuita. Ela foi uma das pessoas que participaram da abertura da reunião ministerial do G20 em Maceió, na manhã desta sexta-feira (13), no hotel Ritz Lagoa da Anta, em Cruz das Almas. Estudante do Núcleo de Línguas Estrangeiras da Secretaria de Educação de Maceió (Semed), Camila conhece a importância das oportunidades. Por isso, ela foi uma das escolhidas para representar a população maceioense da periferia no evento, que debate, entre outros temas, inclusão digital, conectividade universal e significativa e uso da Inteligência Artificial para o desenvolvimento sustentável. A jovem contou que se sentiu grata em participar do encontro internacional e vê a iniciativa como mais uma chance de crescimento. “Participar do G20 foi uma grande surpresa na minha vida, eu nem sabia que ia ser um evento com essa magnitude e realmente estou muito feliz de ter chegado até aqui”, comemorou. Desde fevereiro de 2023, Camila estuda inglês no núcleo do Jacintinho que está em funcionamento há 24 anos. Há dois, o programa foi ampliado com a instalação em Maceió de mais dois espaços de aprendizagem de idiomas estrangeiros, nos bairros Poço e Benedito Bentes, o que garante a descentralização e o atendimento de mais pessoas em diferentes localidades. O coordenador do programa e professor de línguas, Jefferson Simons, destacou que uma das turmas é toda formada por pequenos empreendedores do setor do turismo, que atualmente estudam espanhol para aprimorar o diálogo com clientes estrangeiros. O professor ressaltou que o ensino de inglês e espanhol para pessoas em situação de vulnerabilidade social tem mudado vidas, como está sendo com a jovem Camila. No discurso da aluna, Simons contou que precisou segurar a emoção. “Segurei as lágrimas, porque sei que fazer educação pública não é fácil. Mas agradeço muito ao nosso prefeito JHC, porque nessa gestão, o Núcleo criou mais mobilidade. A gente tinha sempre vontade de alcançar mais bairros, de levar aos jovens, que muitas vezes estão ociosos, e a gente tem a possibilidade de ter uma aluna como a Camila. Vê-la crescendo é gratificante”, afirmou. Para se inscrever, os interessados devem esperar a abertura das inscrições pela Semed. Estudantes da rede pública municipal de ensino e também a comunidade em geral podem concorrer às vagas.

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Estudante do Núcleo de Línguas Estrangeiras discursa em inglês no G20

O Brasil comemora 202 anos da independência neste sábado, 7 de setembro. Para celebrar o espírito cívico e a pátria, o Colégio Tiradentes vai marcar presença com alunos das duas unidades nos desfiles de Maceió e Arapiraca.As escolas se dedicaram para garantir que as apresentações sejam inesquecíveis. A preparação incluiu ensaios coreográficos, manutenção dos instrumentos e ajustes nas vestimentas, refletindo o compromisso de cada instituição em oferecer o melhor espetáculo.A Diretora Pedagógica do Colégio da Polícia Militar Tiradentes Unidade Agreste, Tatiana Lessa, destacou a organização do desfile. “Estamos empolgados com nossa participação no desfile de 7 de setembro em Arapiraca. Desfilamos primeiro, seguidos pelo 3º Batalhão de Polícia Militar. O professor Daniel, formado em música pela UFAL, ensaia com nossos 250 alunos do ensino médio todos os sábados”, conta.O comandante do Corpo de Alunos, primeiro tenente Rafael Gama, do Colégio Tiradentes Polícia Militar de Maceió, relatou os preparativos da unidade da capital.“Iniciamos os treinamentos para os desfiles e já estamos bem adiantados. Participaremos tanto do evento de 7 de setembro quanto do desfile de 16 de setembro. Estamos utilizando o treinamento para o primeiro desfile para preparar o segundo, com algumas adaptações necessárias. O número de participantes foi reduzido para 50 alunos, mas a escola já disponibilizou todo o efetivo necessário para ambos os eventos. Estamos alinhados com a direção da escola e preparados para garantir o sucesso de ambos os desfiles” , adianta.

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Escolas estaduais participam do desfile de 7 de Setembro em Maceió e Arapiraca

<h2>Evento literário tem início nesta sexta (6), na Zona Norte de São Paulo. Organização espera que mais de 600 mil pessoas visitem o local nos dez dias de programação.</h2>Um dos maiores eventos literários da América Latina, a Bienal Internacional do Livro de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/cidade/sao-paulo/">São Paulo</a> dá início a sua 27ª edição nesta sexta-feira (6), no Distrito Anhembi, na Zona Norte da capital.Ao longo dos 10 dias de programação, o evento fará homenagens ao escritor e cartunista Ziraldo, ícone da literatura infantil brasileira, que morreu no último mês de abril aos 91 anos.Um dos destaques será o lançamento de “Entre Cobras e Lagartos”, primeira obra de Ziraldo a ser publicada após sua morte (leia mais abaixo).Com o tema “Quem lê faz grandes amigos”, a edição deste ano contará com a participação de 227 expositores e cerca de 700 autores, sendo 95% brasileiros.O convidado de honra da 27ª edição será a Colômbia, que terá um estande próprio e trará 17 autores para participar do evento. Em abril, a Bienal do Livro de Bogotá, capital do país, teve o Brasil como destaque."É uma alegria muito especial saber que esta edição homenageia a Colômbia", afirmou o presidente Lula durante a cerimônia de abertura da Bienal, nesta quinta-feira (5). "A Colômbia nos encanta pela riqueza de sua cultura e de sua literatura, de autores extraordinários, a exemplo de Gabriel García Márquez, de quem tive o prazer de ler 'Cem anos de solidão' e 'O amor nos tempos de cólera'".<img src="https://s2-g1.glbimg.com/9jOoKRaDe4Pt6g7zpsxpIpuurjs=/0x0:4080x2296/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/z/K/RSkDZdQk6DXcs6EEOmMw/20240905-212439.jpg" alt="Cerimônia de abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo — Foto: Renata Bitar/g1">Cerimônia de abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo — Foto: Renata Bitar/g1A cerimônia contou com a presença de Juan David Correa, ministro da Cultura na Colômbia, e Guillermo Rivera, embaixador do país no Brasil. Também participaram ministros brasileiros, como Margareth Menezes, da Cultura, e Camilo Santana, da Educação, que assinou a liberação de R$ 50 milhões para a compra de obras literárias para a educação básica."Um dos nossos objetivos é fazer do Brasil um país de leitores e leitoras. Os livros são fundamentais para a nossa formação e impressão do mundo. A literatura é um direito humano", declarou o presidente brasileiro.A expectativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora da Bienal, é a de que o evento receba mais de 600 mil visitantes até 15 de setembro, data do encerramento.<h2>Homenagens a Ziraldo</h2><img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZbWCEmNvDT-owKMMOMW86h643uo=/0x0:984x658/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/j/kN8k1HTqa9ZjAa9tFKHA/foto-2-mat.5.jpg" alt="O desenhista e cartunista Ziraldo, em momento de trabalho, em foto de arquivo de 18 de maio de 1969 — Foto: IARLI GOULART/ESTADÃO CONTEÚDO">O desenhista e cartunista Ziraldo, em momento de trabalho, em foto de arquivo de 18 de maio de 1969 — Foto: IARLI GOULART/ESTADÃO CONTEÚDOCinco espaços da Bienal terão programações especiais em homenagem ao também jornalista, roterista e cartunista. Nessas áreas, serão abordados aspectos como a relevância de Ziraldo no mercado editorial nacional e o legado deixado por ele e pelos personagens criados por ele, como “o menino maluquinho”.Espaço infânciasPor meio de atividades, serão celebrados os personagens de Ziraldo e a importância que eles têm para as diferentes gerações de leitores brasileiros."São quase 300 metros quadrados equipados com livros e jogos que poderão ser manuseados livremente pelas crianças e suas famílias, será um espaço interativo literário e lúdico", contou a curadora Elisabete da Cruz.Salão de ideiasO local contará com debates sobre as lições deixadas pelo autor no livro "O Menino Maluquinho".Papo de mercadoProfissionais que trabalharam com Ziraldo irão explorar o impacto das obras dele no trabalho de ilustradores e designers contemporâneos.Espaço educaçãoA ideia dessa área será propor discussões a respeito da obra de Ziraldo e sua relação com a educação para um mundo mais sustentável.Espaço cordel e repenteO cartunista será homenageado em ilustrações e cordel."Nós estamos preparando uma coletânea escrita por vários cordelistas, com a ilustração de diferentes artistas expressando a importância do Ziraldo para a literatura brasileira e para a formação de leitores, uma vez que muitos se tornaram leitores a partir de suas obras do Ziraldo", disse a curadora Lucinda Marques.<h2>'Entre cobras e lagartos'</h2>Primeira obra póstuma do autor, "Entre cobras e lagartos" será lançada no dia 13 de setembro, uma sexta-feira.O livro é voltado para o público infantojuvenil e conta a história de uma cobra em crise existencial que, na busca por compreensão, acaba se deparando com um animal mais temido do que ela.A trama foi escrita por Guto Lins, mestre em literatura, com base em ilustrações feitas pelo cartunista ao longo de anos, as quais foram resgatadas pelo Instituto Ziraldo, que cuida do acervo do ícone literário.Segundo Guto, a obra foi produzida "ao contrário", já que os desenhos deram origem ao texto. Ele participará de um debate sobre o livro e da sessão de autógrafos, que ocorrerá no dia do lançamento.<h2>Serviço</h2><ul><li>🗓️ Quando? 6 a 15 de setembro, das 9h às 22h, durante a semana (entrada permitida até as 21h); 10h às 22h, aos finais de semana (entrada permitida até as 21h) -- exceto dia 15/09, que terá entrada permitida até as 19h</li><li>📍Onde? Rua Olavo Fontoura, 1209 | Distrito do Anhembi - Zona Norte</li><li>💲Quanto? Inteira: R$ 35 / meia-entrada: R$ 17,50</li><li>➡️Mais informações: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://www.bienaldolivrosp.com.br">www.bienaldolivrosp.com.br</a></li></ul>

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27ª Bienal do Livro de SP tem programação em homenagem a Ziraldo e lançamento da 1ª obra póstuma do cartunista

<h2 style="text-align: start">O&nbsp;presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa quarta-feira (4) dois projetos de lei reconhecendo-as como patrimônio cultural do país</h2>O Festival Folclórico de Parintins e o Arraial da Pavulagem, realizados nos estados do Amazonas e Pará, foram reconhecidos como manifestações da cultura nacional. O&nbsp;presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa quarta-feira (4) dois projetos de lei reconhecendo-as como patrimônio cultural do país.O&nbsp;Festival Folclórico de Parintins é&nbsp;realizado anualmente, em junho, na cidade de Parintins, no Amazonas. A manifestação cultural já é reconhecida&nbsp;como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O evento está ligado à tradição cultural do boi-bumbá e envolve uma competição acirrada entre os bois-bumbás: Garantido e Caprichoso.A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.No Garantido, o vermelho é a cor principal e também são utilizadas cores complementares em tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival.As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada. Em 2024, pelo terceiro ano seguido, o boi Caprichoso foi o campeão do festival.O Arraial do Pavulagem é&nbsp;realizado em Belém, no Pará, durante os meses de junho e julho, cujo personagem central é o Boi Pavulagem, o boizinho azul. A Pavulagem é um cortejo popular que ocorre no centro comercial da capital paraense, que utiliza diversos elementos da cultura popular amazônica, ritmos musicais característicos, a exemplo do carimbó, siriá, lundu, xote e marajoara, entre outros.Adereços de chapéu de palha com fitas coloridas são uma peculiaridade representativa dessa manifestação da cultura popular. Como principal atração, estão as danças e encenações dos bois-bumbás que na Pavulagem são boi de folia, com adereços diferenciados do bumba-meu-boi do Maranhão, do boi-bumbá do Pará ou até mesmo do Amazonas, cada um sendo representado pelas suas distinções específicas.Desde 2020, o Arraial do Pavulagem é Patrimônio Cultural de natureza imaterial do estado do Pará.Nessa quarta-feira (4), o Senado aprovou o projeto de lei que trata do reconhecimento de mais uma manifestação da cultura popular. O projeto aprovado reconhece o samba, os instrumentos e suas práticas como manifestações da cultura nacional. O PL 5.025/2019 será encaminhado à sanção presidencial, entrando em vigor na data de sua publicação.Pelo projeto, ficam reconhecidos como manifestações da cultura nacional, em todo o território nacional, os modos de produção dos instrumentos musicais de samba e as práticas e tradições culturais a eles associadas.Os instrumentos musicais reconhecidos são o pandeiro, tantã, cuíca, surdo, tamborim, rebolo, frigideira, timbas e repique de mão. Sendo denominados como tais quando seguirem as práticas e tradições culturais e os&nbsp;respectivos modos de produção. As formas e os modos de produção serão regulamentados por decreto do Poder Executivo.

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Festival de Parintins é reconhecido patrimônio cultural

No longa 'Silvio', que estreia em 12 de setembro, Rodrigo Faro interpreta Silvio Santos durante o sequestro do apresentador em 2001Em sua volta à atuação depois de 15 anos como apresentador, Rodrigo Faro tem o desafio de interpretar Silvio Santos em filme que retrata em um dos momentos mais delicados de sua vida: quando o apresentador e a filha Patrícia foram sequestrados em 2001."Imitar o Silvio Santos todo mundo sabe, a caricatura, o 'ma ôe'. Meu trabalho como ator foi tirar os excessos para retratar um Silvio acuado, inseguro e com medo", disse Faro na estreia do filme "Silvio" para a imprensa, nesta quarta-feira (4/9).&nbsp;"Quis trazer um Silvio humano, de carne e osso, que tem empatia e que tem poder de persuasão. Um homem que, em seu momento mais frágil, conseguiu salvar a vida da família, a própria vida e a do sequestrador", falou Faro, emocionado.O apresentador da Record ainda relembrou o momento em que pediu permissão a Silvio para interpretá-lo. A resposta foi dada no ar, no palco do Programa Silvio Santos."Aceitei porque sou maluco, mas principalmente porque ele deu permissão", acrescentou Faro, que lamentou o fato de Silvio não ter visto o filme.&nbsp;"A minha única dor é que eu queria que ele tivesse assistido. Era para ser uma homenagem em vida, mas Deus quis assim", falou o apresentador, emocionado.No longa, que estreia no dia 12 de setembro, Silvio tem flashbacks lembrando a trajetória de sua vida enquanto lida com o sequestrador Fernando Dutra (Johnnas Oliva), que o manteve refém por sete horas em sua mansão.

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'Aceitei porque sou maluco', diz Rodrigo Faro sobre papel de Silvio Santos

O espetáculo "Cheia", que representa Alagoas no Festival Cena Nordeste, em Pernambuco, foi recebido com grande aclamação no último fim de semana, e se destacou como uma das apresentações mais impactantes do evento. Estrelado pela artista Joelma Ferreira, o projeto de dança explora a conexão entre o corpo-território da mulher e as águas que o inundam, oferecendo ao público uma experiência carregada de simbolismo e profundidade.&nbsp;Estruturada pelos três "Ps" — Poder, Prazer e Política —, a obra reflete sobre a relação entre as mulheres negras, filhas de Oxum, e o chão em que vivem. A força e a sensualidade das mulheres alagoanas são capturadas de forma poderosa por Joelma Ferreira, que conduz na sua dança, o poder das figuras femininas no contexto alagoano.&nbsp;A produção de "Cheia" é fruto de uma colaboração que envolve a direção de Gessyca Geyza, figurinos assinados por Fênix Zion e uma trilha sonora original composta por Bruno Brandão, conhecido como Vulgo Br.&nbsp;“O sucesso de 'Cheia' no Festival Cena Nordeste não apenas reafirma o potencial artístico de Alagoas, mas também fortalece o compromisso do Governo de Alagoas e do governador Paulo Dantas em apoiar e promover a cultura alagoana em eventos de grande relevância nacional”, destacou a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.&nbsp;Aclamado pela crítica, o espetáculo deixou marcas profundas em quem assistiu. “Estou profundamente tocado, atravessado por esse espetáculo tão potente, que fala da mulher brasileira com o recorte da mulher alagoana, acompanhada por diversas águas. Esse espetáculo deixa uma marca muito profunda de reflexão, de entrega do trabalho da Joelma no palco. Valeu muito ter vindo, estou completamente emocionado”, afirmou William Santana, artista e produtor cultural de Pernambuco.&nbsp;Joelma Ferreira, emocionada com a recepção do público, compartilhou a felicidade de participar do Festival. “Estou cansada e muito feliz pela receptividade do público. Muita gente bacana, felicíssima, prestigiada”, disse.&nbsp;Depois da parada em Pernambuco, o Cena Nordeste Festival segue para Rio Grande do Norte (21 e 22 de setembro), Sergipe (11 e 12 de outubro), Ceará (16 e 17 de novembro) e Bahia (7 e 8 de dezembro).

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Espetáculo 'Cheia', que representa Alagoas, brilha no Festival Cena Nordeste

A Federação das Organizações da Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (FOCUARTE) realiza no próximo dia 06 de setembro, das 8h às 15h na Associação Comercial de Maceió, o 3º Encontrão dos Mestres de Alagoas que abordará o tema: “Abram-se os caminhos da memória, celebração e futuro!” O evento conta com o apoio do Ministério da Cultura e de outras iniciativas privadas.O Encontrão pode ser entendido como uma proposta concreta de formação intercultural para o desenvolvimento da cultura alagoana, capaz de promover uma dupla inclusão dos diversos universos das artes aos saberes dos mestres e mestras da tradição.Nesta edição, haverá uma inédita série de apresentações culturais com grupos que nunca se apresentaram em Maceió como é o caso do Guerreiro de Santa Joana de Água Branca e da Mazurca de Jaramataia. “O encontrão chega para fortalecer ainda mais o trabalho que a Focuarte vem desenvolvendo em todo o estado. A busca incansável pelos mestres e seus grupos cada vem mais tem trazido à tona folguedos que no imaginário dos pesquisadores já não existiam, como é o caso da Mazurca de Jaramataia”, ressaltou João Lemos.Com o apoio cultural do Ministério da Cultura, o evento conta com a presença de Pedro Neto – consultor/Minc (Brasília), Rafael Veiga – secretário de cultura de Alto Paraíso de Goiás (Goiás), Alfranque Amaral – produtor e pesquisador (Paraíba), Robson Rodrigues – arquiteto e consultor de Patrimônio Imaterial e Iraci&nbsp;Amorim – artesã e especialista em artesanato potiguar, esses últimos do Rio Grande do Norte.Além de promover o maior encontro de saberes do estado, a Focuarte realizará no rall da Associação Comercial uma exposição com mestres artesãos e entidades filiadas garantindo a promoção e o fortalecimento do artesanato alagoano.O encontro é gratuito e quem quiser participar basta se inscrever através do link disponível no final desta matéria ou pelas redes sociais da Focuarte.Inscrições:&nbsp;<a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfQiMNAEMyFT5DT4LXd-5EulVJKLxrvl13OPGBs5xpFMaKIMA/viewform?usp=sf_link">https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfQiMNAEMyFT5DT4LXd-5EulVJKLxrvl13OPGBs5xpFMaKIMA/viewform?usp=sf_link</a>SERVIÇO: 3° Encontrão dos Mestres de Alagoas 06 de Setembro de 2024 08h às 16h Associação Comercial de Maceió – Jaraguá.<h3>Comentários</h3>Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.cadaminuto.com.br/politica-de-privacidade">política de privacidade.</a>

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3º Encontrão dos Mestres de Alagoas será realizado em Maceió no próximo dia 06

Artistas realizaram nesta segunda-feira&nbsp;(2), no centro da capital paulista, uma manifestação para&nbsp;reivindicar&nbsp;a regularização do pagamento das verbas aprovadas por meio de&nbsp;editais&nbsp;da <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="http://ttps//www.gov.br/secom/pt-br/acesso-a-informacao/comunicabr/lista-de-acoes-e-programas/lei-paulo-gustavo">Lei Paulo Gustavo</a>. Segundo a categoria, os recursos deveriam ter sido pagos&nbsp;há mais de 400 dias.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1610409&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1610409&amp;o=node">A categoria fez a concentração por volta das 11h, em frente ao Theatro Municipal de São Paulo, passando pela prefeitura e terminou&nbsp;a caminhada diante da Secretaria Municipal de Cultura. Depois de uma primeira tentativa frustrada, os manifestantes foram recebidos pela secretária Regina Célia da Silveira Santana, o chefe de gabinete, Rogério&nbsp;Custodio de Oliveira, e o coordenador da área responsável pela Lei Paulo Gustavo no município, Matheus Fernandes.A reportagem da Agência Brasil acompanhou a&nbsp;reunião e um dos pontos abordados foi o sucateamento da pasta e a&nbsp;falta de pessoal para cuidar dos editais.&nbsp;O chefe de gabinete, Rogério Custodio de Oliveira,&nbsp;disse que o envio dos documentos para o pagamento das verbas&nbsp;deverá&nbsp;ser feito&nbsp;a partir da próxima segunda-feira (9). Ele explicou que o departamento irá fazer a liquidação "em três dias, o dinheiro está na conta".A classe pede ainda&nbsp;um complemento ao valor inicialmente previsto para os editais, de R$ 10 milhões. Outra pauta é garantir um espaço mais participativo no que diz respeito à Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio financeiro ao setor cultural. A categoria também tem cobrado&nbsp;um sistema informatizado e aprimorado para facilitar o encaminhamento de documentos aos editais.Participantes do protesto&nbsp;ouvidos pela Agência Brasil ressaltaram o caráter emergencial da Lei Paulo Gustavo, concebida no contexto da pandemia de covid-19, quando a categoria, assim como outros profissionais, ficaram sem trabalhar. Eles criticaram os moldes dos editais e relataram que muitos deles tiveram que submeter os documentos diversas vezes, por receber a resposta de que algo faltava ou pela diferença de interpretação de funcionários da pasta, a partir das regras dos editais. Outros contaram que foram anunciados como aprovados em uma primeira lista do edital e, depois, reprovados."Isso vai se agravando e a gente corre um risco de não receber esse recurso. Já estamos em setembro e a secretaria [de Cultura] não paga", disse Araújo, do Ponto de Cultura Mudança de Cena, que acrescenta que&nbsp;os atrasos nos editais têm sido constantes. "A gente olha a secretaria com insegurança, porque pode estar acontecendo em outros editais e a gente não sabe, outros processos que a gente não sabe."Araújo destacou que alguns agentes do segmento acionaram o Ministério Público para obter os recursos. Em resposta, a secretaria&nbsp;se comprometeu a pagar os suplentes dos editais, condição que muitos aprovados ganharam após se tornarem reprovados, pelas divergências de interpretação da pasta. Para ele, no entanto, não adianta haver iniciativas isoladas, e sim fortalecer conselhos e a coesão dos movimentos. "Vai lá, juntam-se cinco que têm o mesmo caso, fazem uma solicitação, outro faz outra. Isso é ruim enquanto política pública, porque ela tem que ser olhada como um programa, com&nbsp;critérios claros, com bases, nos conceitos republicanos, de transparência, e é tudo que a gente não vê na secretaria", declara Araújo.&nbsp;"Isso é um trabalho, não é brincadeira. A gente também tem que ser olhada com um olhar de profissional, que eu acho que é o que falta para a prefeitura, para o governo do estado. São Paulo é um polo de cultura onde os artistas não são respeitados. Não tem como a gente ver isso e não vir para a luta", declarou Cecília Muniz, profissional envolvida com danças amazônicas, como o carimbó.&nbsp;Em nota à Agência Brasil, antes da reunião com a classe artística, a secretaria informou que&nbsp;"o Edital Cultura Viva e Espaços Culturais (vinculado à Lei Paulo Gustavo) e o Edital de Pontos e Pontões de Cultura (vinculado à Lei Aldir Blanc) seguem dentro do prazo de execução, que vai até o dia 31 de dezembro de 2024, e, portanto, não há atraso de pagamentos"."Na última sexta-feira (30), a SMC publicou a homologação parcial da análise documental do Edital Prêmio Cultura Viva e Espaços Culturais. Os proponentes com as documentações aprovadas estão aptos para a contratação e o recebimento da premiação. Os proponentes que tiveram solicitações indeferidas ou inabilitadas podem enviar as documentações pendentes ou apresentar recurso para contestação até o próximo dia 04/09. Os recursos aprovados serão pagos em parcela única ainda em setembro", disse em nota.&nbsp;A reportagem procurou o Ministério da Cultura sobre a manifestação&nbsp;e aguarda retorno.

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Artistas de SP protestam contra atraso de verbas da Lei Paulo Gustavo

<h2>Longa dirigido por Walter Salles foi aplaudido por 10 minutos no Festival de Cinema de Veneza no domingo (1) e é baseado em livro do jornalista Marcelo Rubens Paiva</h2>'Ainda estou aqui', filme que apresentado no domingo (1) no Festival de Cinema de Veneza, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/09/02/ainda-estou-aqui-de-walter-salles-emociona-publico-recebe-dez-minutos-de-aplausos-e-arranca-elogios-da-critica-internacional.ghtml">recebeu dez minutos ininterruptos de aplausos e elogios da crítica internacional</a>. A atriz <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://oglobo.globo.com/tudo-sobre/personalidade/fernanda-torres">Fernanda Torres</a>, protagonista do longa dirigido por Walter Salles, foi apontada como candidata ao prêmio de melhor atriz e até mesmo como possível indicação ao Oscar. O longa ainda não tem data de estreia nos cinemas brasileiros.Mas você sabe do que trata 'Ainda estou aqui'?O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito pelo jornalista, dramaturgo e escritor Marcelo Rubens Paiva, em 2015. A obra deu ao autor seu terceiro prêmio Jabuti e uma indicação ao Oceanos pela narrativa da história de sua família: o assassinato de seu pai pela ditadura militar e a busca de sua mãe pelo companheiro e por Justiça.No filme de Walter Salles, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres e por Fernanda Montenegro em idades diferentes da personagem. Selton Mello faz o papel de Rubens Paiva, engenheiro civil e político brasileiro assassinado pela ditadura militar.<img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/qslpGSWqpePWeMa1ABnaGICYguo=/0x0:1060x708/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/y/X/Cj9OEwR1GiBY8GEAEUqg/108297062-sc-gravacoes-do-filme-ainda-estou-aqui-fernanda-torres-walter-salles-e-ator-a-iden.jpg" alt="Walter Salles (no centro) durante gravação de 'Ainda estou aqui' — Foto: Divulgação/Lais Catalano Aranha">Walter Salles (no centro) durante gravação de 'Ainda estou aqui' — Foto: Divulgação/Lais Catalano AranhaEunice e Rubens Paiva tiveram outras quatro filhas além de Marcelo: Vera Sílvia, Maria Eliana, Ana Lúcia e Maria Beatriz. Desde o desaparecimento do marido, Eunice iniciou uma busca pela verdade e por justiça - é essa a história contada em "Ainda estou aqui". Ela e a filha Eliana, então com 15 anos, foram presas pelos militares no mesmo dia que Rubens Paiva. Eliana foi solta na manhã seguinte, mas Eunice ficou 12 dias incomunicável.Eunice tentou diversas vezes que o governo brasileiro investigasse o desaparecimento de Rubens Paiva, mas os militares fabricaram uma versão em que o político teria sido sequestrado por desconhecidos e estava desaparecido desde então. Foram décadas de luta de Eunice e de sua família pelo esclarecimento do crime. Com o passar dos anos, ela tornou-se advogada e defensora dos direitos dos indígenas.A resposta para Eunice e sua família chegou só em 2014. A Comissão Nacional da Verdade, que investigou desparecimentos, torturas e mortes durante a ditadura militar, denunciou o ex-tenente do Exército Antônio Fernando Hughes de Carvalho como assassino. Rubens Paiva foi torturado e assassinado em um quartel, em janeiro de 1971, e seus restos foram jogados no mar dois anos depois, após seu corpo ser enterrado e desenterrado diversas vezes pelos militares.No mesmo ano, a Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público contra cinco militares acusados de envolvimento na morte de Rubens Paiva. Eles são acusados de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, associação criminosa e fraude processual. Em abril de 2024, o Conselho Nacional de Direitos Humanos reabriu a investigação.

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'Ainda estou aqui': qual a história do filme que colocou Fernanda Torres no radar dos prêmios internacionais de cinema?

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe a partir do dia 26 de setembro o Festival Paredão Ocupa o Museu. Trata-se de um festival gratuito de grandes estruturas sonoras, os chamados “paredões”. “No Brasil, a gente tem esse sistema de som, ou paredão, que nada mais é do que uma caixa (de som) em cima de outra, formando grandes paredões sonoros”, explicou à Agência Brasil a produtora executiva e uma das idealizadoras do evento, Lisa Brito.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1610123&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1610123&amp;o=node">De acordo com ela, o festival apresenta muitos formatos, ritmos e diferentes estilos, com diversos temas musicais e formas de dançar. “Esse paredão se propõe a trazer um pouco dessa musicalidade presente no resto do Brasil”, disse.A programação será dividida em três noites temáticas, das 20h até 2h, nos dias 26, 27 e 28 de setembro quando se apresentarão a Aparelhagem Crocodilo do Pará, a Radiola de Reggae do Maranhão e o Paredão do Hulk de Funk do Rio de Janeiro, respectivamente.Lisa informou que a grande proposta do festival “é unir essas grandes estruturas sonoras e diferentes festas populares com a perspectiva do museu, que tem outra linguagem, outra narrativa. O Festival Paredão Ocupa o Museu vai falar um pouco sobre isso”.<h2>Debates</h2>Paralelo ao festival, outras atrações, como uma feira gastronômica que trará comidas típicas das regiões, serão oferecidas ao público. Está previsto também um ciclo de debates sobre a cultura dos paredões e suas influências, com a participação dos curadores e artistas de cada gênero musical.Os debates ocorrerão nos mesmos dias, com entrada gratuita e classificação livre. O será realizado no lado de fora do CCBB RJ, tendo em vista o tamanho das estruturas, com 20 metros de altura cada, informou a produtora-executiva do festival.Lisa Brito explicou que, embora não seja um museu, o Centro Cultural Banco do Brasil foi escolhido para abrigar essa primeira edição do Festival Paredão Ocupa o Museu porque os organizadores acharam interessante unir a perspectiva de um lugar onde, muitas vezes, se fala de uma cultura de linguajar mais intelectual, com uma questão mais periférica e popular. “Acabou que a gente achou que o CCBB se encaixava perfeitamente para esse projeto”, disse. O festival foi apresentado e aprovado no edital cultural do CCBB RJ.<h2>Atrações</h2>Lisa informou ainda que, em todas as três noites, se apresentará também o paredão automotivo, que está muito presente em Goiás, São Paulo e no interior do país, de maneira geral. Serão dois palcos montados, mas não funcionarão ao mesmo tempo, uma vez que está se falando de grandes estruturas sonoras, esclareceu.Entre as atrações confirmadas, destacam-se Radiola Freedom FM, Célia Sampaio, Núbia e VJ Nayra Albuquerque, representando o Maranhão; Aparelhagem Crocodilo, Maderito e VJ Astigma, representando o Pará; A Coisona, do Rio de Janeiro, e Rayssa Dias, do brega funk de Pernambuco, no segmento de funk; além do Paredão do Hulk, no segmento de sons automotivos.Desenvolvidos ao longo de anos por artistas periféricos, esses movimentos refletem a diversidade sonora do Brasil, abrangendo gêneros como funk, tecnobrega e reggae. A gerente-geral do CCBB RJ, Sueli Voltarelli, ressaltou a importância de se dar cada vez mais visibilidade aos ritmos e à produção cultural de todo o Brasil, “para que sejam valorizadas em sua multiplicidade e se tornem acessíveis ao público de maneira geral”.Voltarelli disse que a diversidade é uma marca da programação do CCBB. “Esse projeto reúne diversas características do nosso propósito de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura. E, neste ano, em que o CCBB RJ completa 35 anos de atividade, realizar o Paredão significa “amplificar as vozes dessas pessoas e mais uma vez contribuir para que a arte inspire, sensibilize, promova o pensamento crítico e possa impactar vidas”, destacou.

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Festival Paredão Ocupa o Museu vai tomar conta do CCBB RJ em setembro

Estudantes da rede estadual participam, neste sábado (31), do segundo dia de provas do simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio do programa Foca o Enem, o simulado segue à risca os protocolos do Enem, permitindo ao aluno vivenciar a experiência que terá no dia oficial de aplicação. A primeira etapa do simulado aconteceu no último sábado (24).&nbsp;Neste segundo dia de provas, os estudantes responderão a questões de Ciências da Natureza (Biologia, Química e Física) e Matemática. Assim como acontece no dia do Enem, os portões abrem às 12h, fecham às 13h e a aplicação terá início às 13h30. O horário de encerramento é às 17h, mas os alunos já poderão sair a partir das 15h.&nbsp;Próximos passos&nbsp;O gabarito do segundo dia de provas estará disponível para consultas nas escolas na segunda-feira (02/09). O resultado dos dois dias de prova será divulgado na primeira quinzena de setembro.“Vamos recolher os cartões resposta preenchidos pelos estudantes, consolidar os resultados e apresentar as notas por aluno, escola, regional e a média da rede estadual. Essa devolutiva permitirá ao estudante saber como seria o seu desempenho nas quatro áreas e na redação, se estes tivessem sido, de fato, os dias oficiais de aplicação do Enem”, explica a gerente especial de Exames do Ensino Médio da Seduc, Danielly Verçosa.

Estudantes da rede estadual participam do segundo dia de simulado do Enem

<h2>Atividade resgata e estimula manifestações populares com estudantes</h2>Com o objetivo despertar e estimular o prazer pela cultura popular e valorizar as manifestações folclóricas e a diversidade cultural do país, mais de 300 alunos do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Luíza Suruagy participaram, nesta quinta-feira (29), do projeto FolKlore. A atividade foi realizada nos dois turnos com uma programação diversificada que contou com adivinhações, lendas, trava língua, ditados populares, brincadeiras antigas, comidas típicas e apresentações de Pastoril, Bumba Meu Boi, dança com o boitatá e recitação de cordéis.“É importante trabalhar o resgate junto com os estudantes e ao mesmo tempo preservar nossas tradições”, afirmou a coordenadora pedagógica da escola, Maria Lígia Passos.O estudante Deivison Timóteo teve a oportunidade de aprender muitas coisas sobre o folclore. “A gente pintou, construiu um boizinho feito de rolo de papel higiênico. Fizemos atividades no pátio e apresentações. Teve várias brincadeiras. Eu gostei muito de tudo”, disse.Para a professora Benedita Betânia Gomes é importante refletir sobre o folclore para a cultura e a sociedade. “Sabemos que a cultura é esse saber popular que é transmitido de pessoa para pessoa através da oralidade. Então, é dessa forma que a gente consegue manter viva a memória do povo, as tradições, as brincadeiras, as lendas, as conversas, as cantigas de roda, as brincadeiras”, explicou.A professora também ressaltou que todas as atividades desenvolvidas pelos alunos foram socializadas no pátio com a participação de toda a comunidade escolar. Antes de se apresentarem, os estudantes fizeram uma pesquisa sobre o tema e personagens marcantes do folclore brasileiro. A didática envolveu o desenvolvimento de habilidades manuais, construção de brinquedos e depois a contação de histórias.

Escola Municipal Luíza Suruagy resgata tradição do folclore brasileiro

<h2>Iniciativa enriquece o ensino da cultura afro-brasileira na rede pública municipal de ensino</h2>Aulas de capoeira foram incorporadas ao currículo de 22 escolas da rede pública municipal de ensino. A iniciativa deve ser ampliada para 30 unidades escolares até o final de 2024. O objetivo principal é promover transformações comportamentais e sociais positivas. A prática tem mostrado resultados significativos, como a melhoria no comportamento e na formação das crianças. A coordenadora de Educação Integral da Semed, Claudiane Pimentel, enfatizou a importância da capoeira não apenas como uma expressão cultural, mas também como uma prática que oferece benefícios para a saúde, autodefesa e autoconhecimento. "A capoeira é um esporte que proporciona um espaço único dentro do currículo escolar, beneficiando a formação integral das crianças e reforçando o ensino da cultura afro-brasileira," afirmou. O projeto é desenvolvido pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô. A instituição foi selecionada por meio de um edital publicado pela Semed em 2023 e iniciou suas atividades nas escolas municipais em junho de 2024. Os mestres de capoeira que atuam no projeto resgatam a identidade afrodescendente dos alunos e aproxima-os da rica cultura afro-brasileira. O coordenador adjunto do Anajô, Benedito Jorge Filho, destacou a relevância da parceria com a Semed para promover a cultura afrodescendente. "O Anajô sempre teve a missão de levar a capoeira para além do contexto da luta, alcançando a comunidade. Trabalhar nas escolas desde a infância é crucial para alcançar esse objetivo," pontuou. A iniciativa segue o que determina a Lei Federal 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre a História e a Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio, públicos e privados de todo o Brasil.O Anajô foi fundado em 1988. Em 2015 foi transformado em centro de cultura, sempre se dedicando à luta contra o racismo. Um dos fundadores e atual coordenador, Helcias Pereira, ressaltou o crescimento e o impacto do grupo. "O Anajô é, acima de tudo, um ponto de encontro para parceiros, amigos e ativistas que se unem na luta contra várias formas de opressão," explicou. Cláudio Figueiredo, conhecido como Mestre Tomate e membro fundador do Centro de Cultura, criou o Arte e Capoeira, cujo projeto está em sua terceira edição. Ao atuar em escolas de Maceió, a iniciativa visa transformar a percepção da capoeira nas instituições de ensino, transformando-a em uma prática de cunho profissional.

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Capoeira é integrada ao currículo escolar de mais de 20 escolas municipais

<h2>Iniciativa promove arte e cultura para servidores públicos</h2>Uma manhã de música, arte, cultura e poesia. Assim foi esta quinta-feira (29) para os servidores da Secretaria de Educação de Maceió (Semed). Eles participaram do Sarau Cultural “Viva o Chau do Pife!”. Na 24ª edição do evento, promovido pela Biblioteca Carlos Moliterno da Semed, o homenageado foi o músico Chau do Pife, mestre e patrimônio vivo da cultura alagoana. Ao longo da manhã, os servidores apreciaram a boa música de Chau do Pife ao lado da aluna e companheira de projeto, a também musicista Ana Gal. À convite da Semed, a cantora prestou uma bela homenagem ao artista, com quem vai dividir os palcos no show ‘PIF PAF’. "É uma honra homenagear esse mestre da cultura alagoana. Sou muito feliz em ser companheira de trabalho e aluna de Chau. Ele é a própria poesia e música encarnadas. Espero que todos os servidores se inspirem na história de vida dele, porque sabemos que ser servidor é um ato de amor e de resistência”, pontuou Ana Gal. Das mãos de Simone Souza, responsável pela Biblioteca da Semed, Chau do Pife recebeu um presente feito pela artesã Socorro Monteiro. "É um sentimento que não tem preço, porque nem todas as pessoas passam por isso. Essa manhã é um brilhante pendurado no pescoço daqueles que ficam mais velhos. Às vezes, as coisas são internas, a gente balança as pernas, ninguém fica sozinho e vamos seguir o caminho para a gente se encontrar", poetizou o mestre da cultura alagoana. Participando pela primeira vez do Sarau Cultural, a pedagoga da Coordenação Técnica de Educação Infantil, Ericka Marcele, ficou encantada.“Tivemos a oportunidade de ver e ouvir um dos maiores artistas da nossa terra, o Chau do Pife. A Biblioteca Carlos Moliterno tem trazido uma contribuição importante para a nossa cultura em Maceió, com eventos literários”, destacou a servidora. Desde 2012, o Sarau Cultural proporciona aos participantes conversa livre e descontraída com a troca de saberes e o contato com a arte em suas diversas linguagens. “A gente desenvolve pelo menos duas vezes ao ano. No São João, fizemos um sarau em homenagem ao Fidelis e agora o Chau do Pife. Sempre buscamos trazer para o espaço da Biblioteca, o fomento à cultura e que o servidor possa também ter esse momento de deleite cultural, musical e acesso à literatura sobretudo”, garantiu Simone Souza.

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Sarau Cultural da Semed homenageia Chau do Pife

<h2>Caminhão-escola está no Conjunto Eustáquio Gomes na Cidade Universitária</h2>O Tech Massa oferece cursos gratuitos de tecnologia e empreendedorismo para moradores de regiões em vulnerabilidade social de Maceió. O programa já capacitou 753 pessoas nos bairros Vergel do Lago, Benedito Bentes, Bom Parto e Canaã. Promovida pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Estratégias Disruptivas, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedciti), a ação atende aos moradores do Conjunto Eustáquio Gomes até o dia 6 de setembro. O caminhão-escola permanecerá estacionado em frente ao antigo terminal de ônibus do conjunto. Interessados podem se inscrever no link <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSda4VA4c4SbD2RsdCfnsWQyZLE9BMnNMD708g2q6jEjVAz91g/viewform">https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSda4VA4c4SbD2RsdCfnsWQyZLE9BMnNMD708g2q6jEjVAz91g/viewform</a>.A moradora Agda Silva, 22 anos, aproveitou o Tech Massa para aprender mais sobre criação de artes para redes sociais de seu negócio. “Achei o programa muito bom, uma oportunidade incrível pra mim, por exemplo, que sou empreendedora e trabalho no ramo de alimentação. Gostei muito porque agora posso fazer várias coisas com a plataforma Canva”, revelou.Karina Santos, 43 anos, afirmou que o Tech Massa chegou em boa hora na comunidade. “É um projeto muito válido para que mais pessoas tenham oportunidades em sua vida. Espero participar de mais aulas e vou convidar a todos os conhecidos para que venham também”, disse. Entre os cursos oferecidos pelo Tech Massa estão Pacote Office (Word, Excel e PowerPoint), WhatsApp para negócios, empreendedorismo, Inteligência Artificial e informática para adultos. Qualquer pessoa acima de 14 anos pode participar do programa. Os alunos já saem das aulas com o certificado de conclusão em mãos.Em sete meses, o Tech Massa deve realizar 300 oficinas e capacitar 4 mil pessoas. O projeto ocorre em parceria com o Senai Alagoas.

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Tech Massa capacita mais de 750 maceioenses

Artesãos apoiados pelo programa participam do evento, que acontece no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera.A beleza e as peculiaridades do artesanato alagoano estão presentes no 18° Salão do Artesanato, no pavilhão da Bienal de Arte, em São Paulo. Além das peças, os artesãos apoiados pelo programa Alagoas Feita à Mão também participam do evento. Até o próximo dia 1° de setembro o público poderá acompanhar uma programação contínua de exposições e vendas, além de um ciclo de palestras e oficinas artísticas ministradas por mestres-artesãos.Um total de 13 produções alagoanas foram selecionadas para esta edição do Salão do Artesanato. A Secretária executiva de Novos Negócios do Estado de Alagoas,&nbsp;Júlia Caroá, explica que as produções aprovadas em edital incluem grupos produtivos e artesãos individuais de diversas regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul, do Sertão ao Litoral.<blockquote>“O espaço no evento é fornecido gratuitamente pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), além de todo o suporte necessário para a participação,” afirma a secretária. “Os artesãos se preparam durante meses, não apenas pela perspectiva de vendas, que é fundamental, mas também pela visibilidade que o evento proporciona”, complementa.</blockquote>O cadastro oficial de artesãos no Brasil é realizado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), vinculado ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. De acordo com dados do PAB, Alagoas conta com 17.115 artesãos cadastrados.A coordenadora do PAB, Anne Ferreira, destaca que há mais de 10 anos o evento não acontecia em São Paulo, o que gerou grande expectativa entre os artesãos.<blockquote>“Após o excelente resultado na FENEARTE, a Feira Nacional de Negócios de Artesanato, onde comercializamos mais de R$ 400 mil em peças artesanais, no primeiro dia de feira, já tivemos a visita de muitos lojistas e várias encomendas. A feira, amplamente divulgada pelo PAB e pelo Governo de Alagoas, é uma vitrine importante para o artesanato alagoano, especialmente no maior centro de comercialização do país”, afirma.</blockquote>Sobre o Programa Alagoas Feita à MãoPara dar conta do complexo universo cheio de singularidades da arte popular de Alagoas que o poder público estadual criou, em 2015, o Programa Alagoas Feita à Mão. Foram definidos como principais eixos do programa a promoção e a preservação da identidade e das técnicas artesanais; o fomento e a divulgação dos produtos e a realização de ações estruturantes, que incluem a melhoria das condições de trabalho e o apoio à comercialização de peças dentro e fora de Alagoas.O programa também segue a base definida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que é representado em Alagoas pela Secretaria de Relações Federativas e Internacionais (SERFI).<h6 style="text-align: start">Fonte: Governo de Alagoas</h6>

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Alagoas Feita a mão conta com estande no Salão do Artesanato em SP

Foi inaugurado nesta quarta-feira (28), o 18° Salão do Artesanato, em São Paulo, com a presença de artesãos alagoanos apoiados pelo programa Alagoas Feita à Mão. Até o dia 1° de setembro, domingo, o público poderá acompanhar uma programação contínua de exposições e vendas, além de um ciclo de palestras e oficinas artísticas ministradas por mestres-artesãos.Para esta edição do Salão do Artesanato, foram selecionadas 13 produções alagoanas. A Secretária executiva de Novos Negócios do Estado de Alagoas,&nbsp;Júlia Caroá, explica que as produções aprovadas em edital incluem grupos produtivos e artesãos individuais de diversas regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul, do Sertão ao Litoral.&nbsp;“O espaço no evento é fornecido gratuitamente pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), além de todo o suporte necessário para a participação,” afirma a secretária. “Os artesãos se preparam durante meses, não apenas pela perspectiva de vendas, que é fundamental, mas também pela visibilidade que o evento proporciona”, complementa.O cadastro oficial de artesãos no Brasil é realizado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), vinculado ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. De acordo com dados do PAB, Alagoas conta com 17.115 artesãos cadastrados.A coordenadora do PAB, Anne Ferreira, destaca que há mais de 10 anos o evento não acontecia em São Paulo, o que gerou grande expectativa entre os artesãos. "Eles estavam muito ansiosos por essa participação, especialmente após o excelente resultado na FENEARTE, a Feira Nacional de Negócios de Artesanato, onde comercializamos mais de R$ 400 mil em peças artesanais. No primeiro dia de feira, já tivemos a visita de muitos lojistas e várias encomendas. A feira, amplamente divulgada pelo PAB e pelo Governo de Alagoas, é uma vitrine importante para o artesanato alagoano, especialmente no maior centro de comercialização do país”, afirma a coordenadora.Sobre o Programa Alagoas Feita à MãoPara dar conta do complexo universo cheio de singularidades da arte popular de Alagoas que o poder público estadual criou, em 2015, o Programa Alagoas Feita à Mão. Foram definidos como principais eixos do programa a promoção e a preservação da identidade e das técnicas artesanais; o fomento e a divulgação dos produtos e a realização de ações estruturantes, que incluem a melhoria das condições de trabalho e o apoio à comercialização de peças dentro e fora de Alagoas. O programa também segue a base definida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que é representado em Alagoas pela Secretaria de Relações Federativas e Internacionais (SERFI).

Artesãos alagoanos participam do 18º Salão do Artesanato em São Paulo

Em uma calçada da capital paulista, um menino se encontra deitado, com a cabeça pousada sobre um carrinho de compras. Em suas mãos, uma revista em quadrinhos. A singela e irreverente imagem do cotidiano, ocorrida em 1973, não passou despercebida pelo olhar de Stefania Bril (1922-1992). O momento acabou sendo registrado e eternizado pelas lentes de sua câmera e acabou rendendo uma de suas fotografias mais conhecidas: Menino lê gibi em carrinho de supermercado.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1609630&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1609630&amp;o=node">Essa é&nbsp;uma das cerca de 160 fotografias, todas em preto e branco, que foram tiradas sobretudo na década de 1970 e que, desde a noite dessa terça-feira (27), estão em exposição no Instituto Moreira Salles (IMS), na Avenida Paulista. Chamada de Stefania Bril: desobediência pelo afeto, é a primeira mostra individual dedicada à obra da artista nos últimos 30 anos.Nascida em Gdansk, na atual Polônia, Stefania Bril viveu a infância e adolescência em Varsóvia. Sobreviveu ao Holocausto e, ao final da guerra, mudou-se para a Bélgica, onde se graduou em química. Em 1950, ela e o marido migraram para o Brasil, onde começou a trabalhar nas áreas de bioquímica e química nuclear. Foi somente aos 47 anos que começou a atuar com fotografia, captando especialmente cenas cotidianas nas cidades, com pessoas comuns retratadas em situações de encontro, afeto e humor. “Insisto em ter uma visão poética e levemente zombeteira de um mundo que às vezes se leva a sério demais”, dizia a artista.Suas fotos registram não só os anônimos e o fluxo da vida, como também as sutilezas, ironias e contradições do dia a dia. Como aquela em que um rapaz está com o corpo estendido sobre a grama, com exceção de seus pés, que estão voltados para a calçada. Ao lado dele, há uma placa, onde se lê: Não pise na&nbsp;grama.<img src="https://imagens.ebc.com.br/V9a-WO25i9PMl-METR3N-jxpMHY=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/08/28/012sb00226_23_0.jpg?itok=DWd8-7Gb" alt="São Paulo (SP) 28/08/2024 - Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano
 - Autorretrato, c. 1971, Stefania Bril
Foto: Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação" title="Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação">São Paulo -&nbsp;Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano - Autorretrato, c. 1971 - Foto&nbsp;Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação“Ela não era uma fotógrafa comum, mas uma fotógrafa do comum”, definiu a curadora Ileana Pradilla Ceron, durante&nbsp;bate-papo na noite dessa terça-feira (27) e que abriu a exposição ao público. “Ela não tinha um lugar específico dentro das convenções. Não era uma fotógrafa de jornalismo e nem de ensaios ou temas específicos. Muitas vezes, temos a sensação de que suas fotos são ingênuas porque não estão tratando dos grandes temas como os da esfera pública, política ou do poder. Ela não trata de questões de gênero nem de temas exóticos. Está retratando a vida, o cotidiano. Mostra exatamente o que não vemos”, disse&nbsp;a curadora.“A Stefania tinha essa coisa que não é fácil de conseguir: estar ligada ao passado, mas com os olhos no futuro. Ela deixou essa obra grande e importante, mas também os elos de onde a gente vem. Cada um de nós, se fizermos pequenas coisas, elas se tornarão grandes”, disse a fotógrafa Nair Benedicto que, em 1991, fundou o Nafoto – Núcleo dos Amigos da Fotografia, junto com&nbsp;Stefania Bril.<h2>O cotidiano</h2>Os dois grandes temas mais explorados pela artista, disse o também curador Miguel Del Castillo, são as cidades e as pessoas que habitam essas cidades. “Ela vê as cidades com outro olhar. Nos anos 70, fotografando, vê onde a modernidade falha, onde ela não é suficiente, onde essas cidades modernas não comportam diferenças e não deixam a vida florescer”.<img src="https://imagens.ebc.com.br/BesWgDkB55hQgkYXPGSuhFlcbSk=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/08/28/012sb00128_02_0.jpg?itok=ZFH60362" alt="São Paulo (SP) 28/08/2024 - Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano
Foto: Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação" title="Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação">São Paulo&nbsp;- Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano - Foto&nbsp;Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/DivulgaçãoNessas fotos, traz sempre uma dose de humor e irreverência e também de desobediência. “O cotidiano, considerado um tema sem importância, é afirmado por Stefania como espaço de resistência, inclusive em meio a um contexto totalitário como os anos de chumbo no Brasil, quando fotografava”, afirmaram&nbsp;os curadores.“O cotidiano representa a saída possível para quem vivia uma circunstância histórica de repressão”, definiu Cremilda Medina, jornalista, pesquisadora, professora e que conviveu com a fotógrafa. “Essa fotografia [do rapaz lendo o gibi deitado com a cabeça sob o carrinho de supermercado] é o símbolo da leitura cultural que Stefania fez nas ruas de São Paulo e no mundo contemporâneo”, destacou.<h2>Crítica e apagamento</h2>Para esta exposição, a seleção foca especialmente na produção fotográfica de Stefania, mas também destaca sua atuação como&nbsp;crítica e agitadora cultural, lembrando que foi a primeira pessoa a assinar como crítica de fotografia na imprensa brasileira, tendo trabalhado por mais de uma década no jornal O Estado de S. Paulo e na revista Iris Foto. Ela também foi responsável por organizar os primeiros festivais de fotografia no Brasil e concebeu a Casa da Fotografia Fuji, primeiro centro cultural em São Paulo voltado exclusivamente para o ensino e a divulgação da fotografia, que coordenou&nbsp;de 1990 a&nbsp;1992.Apesar de ter produzido mais de 11 mil fotogramas no período&nbsp;de 1969 a&nbsp;1980 e de ter deixado mais de 400 textos críticos sobre o tema, sua obra ainda é pouco conhecida no país. Essa falta de reconhecimento nas discussões sobre fotografia impediu, por exemplo, que ela se tornasse uma referência na cultura visual do Brasil.Visitando a exposição pela primeira vez, a arquivista Clarice Ferreira, 26 anos, observou&nbsp;que, apesar de pouca reconhecida e estudada, Stefania era muito conhecida em seu meio. “É meio dicotômico quando a gente pensa sobre isso, porque quando vejo o arquivo dela de perto&nbsp;percebo&nbsp;que, na verdade, embora o trabalho não fosse exposto ou reconhecido, ela era super conhecida na área. Tinha contato com vários fotógrafos brilhantes, como Evandro Teixeira, Sebastião Salgado, Maureen Bisilliat. Me pergunto como que o trabalho dessa mulher não era reconhecido se ela era tão conhecida por todas as pessoas da área naquela época. Com certeza existe um apagamento e isso se reflete de várias maneiras, até pelo tempo que essa exposição levou para existir”, comentou em entrevista à Agência Brasil.Para Clarice, o trabalho de Stefania traz sempre um olhar diferente. “Sua fotografia é muito sensível, um olhar que realmente os fotógrafos&nbsp;da época não estavam interessados em passar. Além disso, a forma como lia a fotografia também era muito interessante. E, não obstante, ela virou crítica e curadora. Tinha um jeito muito diferente de conduzir o trabalho e basicamente não estava nem aí para o que as pessoas iam pensar.&nbsp;Fazendo o que queria, chegou muito longe”.<img src="https://imagens.ebc.com.br/S6LApZUFFYcicLkwHF0wvy_EN3k=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/08/28/012sb00211_16.jpg?itok=tfiF39d9" alt="São Paulo (SP) 28/08/2024 - Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano
Foto: Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação" title="Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/Divulgação">São Paulo (SP) - Mostra em SP apresenta o afeto e o humor de Stefania Bril em seus retratos do cotidiano - Foto&nbsp;Acervo Instituto Moreira Salles/Arquivo Stefania Bril/DivulgaçãoO assistente de fotografia Humberto Felga, 24 anos, que não conhecia o trabalho de Stefania, destacou que sua obra deveria ser mais reconhecida. “É um nome que já devia vir à tona há muito tempo e que foi apagado. Então, estou feliz de estar conhecendo agora o trabalho dela. O que me chama a atenção é esse registro de vida. Notei essa carga cômica que ela tem. Tem uma foto de uma criança, inclusive, que diz ‘eu sou corajosa’ e é uma criança super posturada, com olhar. Não sei se é exatamente o que ela estava escutando ou o que estava vendo na hora, mas ela trouxe num título essa narrativa”.A exposição, que é gratuita, fica em cartaz até o dia 26 de janeiro. Mais informações sobre a mostra podem ser obtidas no <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://ims.com.br/exposicao/stefania-bril-ims-paulista/">site do IMS</a>.

Mostra em SP apresenta afeto e humor da fotógrafa Stefania Bril

Não foi contemporâneo da internet, mas é possível relacionar sua obra a ela, pela variedade de estilos e referências. Marcado pelo&nbsp;impulso de constantemente criar, é, até hoje, visto como uma figura altamente produtiva, que foi de poeta a judoca, contrariando a opinião daqueles que acham que quem desenvolve atividades muito diversas&nbsp;faz tudo de modo medíocre ou deixa algumas inacabadas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1609166&amp;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1609166&amp;o=node">A pessoa descrita é o escritor e poeta curitibano Paulo Leminski, que faria 80 anos neste sábado (24). Por conta da data, sua família, que ainda destina muitas e muitas horas à preservação de sua memória, organizou o <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://www.pauloleminski.com.br/">Festival Paulo Leminski</a>, que será realizado na pedreira que leva seu nome, também hoje. O evento reunirá nomes como Arnaldo Antunes, Paulinho Boca de Cantor, da banda Novos Baianos, e A Banda Mais Bonita da Cidade, todos tocando composições de Leminski. A proposta é reunir diversas gerações que o influenciaram nos processos criativos.A programação conta ainda com uma feira literária, intervenção de grafite e oficinas. Na tarde desta sexta-feira (23), os três lotes de ingressos estavam esgotados e havia fila de espera de mil pessoas.Muitas pessoas desconhecem as composições musicais de Leminski, principalmente porque a tendência é a de se atribuir a autoria ao intérprete da obra. No caso do curitibano, as parcerias incluíram nomes de gigantes da música, como Itamar Assumpção e Caetano Veloso.<h2>Pai brincalhão</h2>Essas são colocações de uma das filhas do escritor e da também poeta Alice Ruiz, a escritora e musicista Estrela Ruiz Leminski, que tinha 8 anos quando o pai morreu. Não se pode dizer que o conheceu tão pouco porque, embora fosse nova quando ele faleceu, a convivência se esticava e se fortalecia ao longo dos dias, salpicando o cotidiano com um bem-querer recíproco e certo grau de comicidade.Enquanto a mãe trabalhava fora, como publicitária, o expediente dele era cumprido em casa, onde cuidava de Estrela e podia ser "uma pessoa obsessiva, que trabalhava o dia inteiro".A musicista conta que foi o pai a primeira pessoa a incentivá-la a fazer suas próprias invencionices no ramo. "Foi a primeira pessoa que colocou um violão no meu colo e falou: Vamos fazer uma composição'", relata.Às vezes, Estrela acordava de madrugada, e seu pai colocava O Gordo e o Magro para que assistisse até cair no sono novamente. Além disso, Paulo Leminski adorava histórias em quadrinhos de terror e as lia para ela, o que irritava a mãe, e ensinou os filhos a arremessar facas e a fincá-las nas paredes. "Ele adorava bangue-bangue, ele tinha isso. Eu me lembro de ele me levar para ver luta livre, eu, pequena. Era um Paulo meninão. Foi isso que ficou", recorda.Estrela lembra que o pai era um estudioso de vários idiomas e culturas, como a japonesa, e tem como uma de suas singularidades a poesia rápida. "Toda vez que tentam colocar um rótulo no meu pai, ele escorrega", diz ela, justificando que isso ocorre porque buscava conhecer inúmeros movimentos culturais e outros campos, como a geografia."A gente sempre sentiu necessidade de trazer para as pessoas todas as facetas e complexidades", sublinha.Um lado explorado, mas pouco reconhecido de Paulo Leminski, é o da música. Um dos motivos por que parte de suas obras ficou oculta foram as proibições de agentes da ditadura instaurada com o golpe de 1964."Recentemente, apareceram canções inéditas do meu pai com o Ivo [Rodrigues] que o Blindagem [banda de rock em que Ivo era vocalista] ia gravar, mas tinham caído na censura, tinham sido vetadas pela censura, na época da ditadura [civil-militar]. Foi uma coisa que ficou parada", explica a filha do escritor. Segundo ela, sua família pretende organizar ainda mais os itens que compõem a biografia de Paulo, incluindo um sistema com termos que facilitem buscas."Eles foram tocando o barco. Foram gravando as que estavam autorizadas, mas tem músicas inéditas. Tem todo um material que a gente ainda está organizando e a ideia é fazer uma nova redigitalização, porque a tecnologia avançou absurdamente nesses últimos dez anos", emenda, esclarecendo que o site que agora hospeda o festival dará lugar ao do Instituto Paulo Leminski, gerido, principalmente, pela irmã, Áurea Leminski.Há 22 anos companheiro de vida e de trabalho de Estrela, o músico, produtor e compositor Téo Ruiz assume que, quando esbarraram um no outro, ele não tinha noção da grandeza da obra de Paulo Leminski. Hoje percebe como sabia manejar o simples, sendo que isso é, na verdade, algo complicado de se fazer. Ruiz, que até já coordenou uma exposição, a Múltiplo Leminski, ainda relaciona as criações do curitibano às do soteropolitano Dorival Caymmi e às do recifense Lenine.&nbsp;Estrela preparou e lançou, em 2014, o disco duplo Leminskanções, com músicas inéditas de Paulo Leminski e alguns de seus parceiros, lançado em 2014. O projeto ainda rendeu, um ano depois, um livro de canções com mais de 100 músicas de Leminski. Artistas consagrados, como Moraes Moreira, Zélia Duncan e Zeca Baleiro, participaram da iniciativa.Uma das sensações que existem atualmente, pontua Estrela, é a de que ela e a família fazem "o gerenciamento de carreira de alguém que não está mais aqui". Contudo, há limites. Sua mãe, Alice Ruiz, se recusa a dar entrevistas sobre o companheiro, reafirmando seu posto de mulher que não permite que a transformem em um acessório ou alguém menor, que apenas auxiliou um homem a alcançar a notoriedade."Ela fala: minhas filhas tocam o barco [em torno das obras de Paulo Leminski] e eu quero dar entrevista sobre a minha obra, porque eu ainda estou produzindo", diz Estrela. "Desde o primeiro livro, ela estava com ele quando ele publicou e acompanhou boa parte da produção e um outro livro ele enviou para a minha mãe antes de enviar à [editora] Brasiliense. E deixou um livro organizado, que é O Ex-Estranho. Minha mãe estava lá, in loco, dizendo o que estava passando na cabeça dele", acrescenta.Segundo Estrela, a responsável por concretizar a publicação do livro Toda Poesia foi sua mãe. "Foi um ato de amor, de acompanhar cada manchinha no papel, na edição, até para reproduzir aquela coisa caótica e frenética de sair escrevendo, produzindo a mancha no papel e de ter o máximo de poesia por página, para ser uma coisa popular e barata. A gente trabalhou para que fosse algo definitivo e de impacto", conta.Para Téo Ruiz, o que Paulo Leminski deixou foi um presente bastante longevo e de impressionante contemporaneidade. "Ele era um mundo inteiro."

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Festival em Curitiba homenageia 80 anos de Leminski

A segunda etapa do Festival do Rock de Alagoas desembarca no município de Carneiros para proporcionar uma grande imersão na cultura do gênero musical com as apresentações de artistas e bandas alagoanas. Dez atrações sobem ao palco nos dias 30 e 31 de agosto no Space Tropical Alagoas (veja a programação mais abaixo).O objetivo principal do evento é fomentar a cultura criativa do Rock em Alagoas e proporcionar uma visibilidade ao trabalho dos artistas locais.O evento, totalmente gratuito, é uma realização do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Cultura do Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), e vai ser realizado em parceria com a Prefeitura de Carneiros e o projeto Carneiros Rock.Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, essa é mais uma oportunidade para colocar a cultura do Rock em evidência, descentralizando as apresentações da capital e levando os artistas para os interiores com o intuito de promover o gênero musical por toda a região do estado."Essa segunda etapa do Festival do Rock de Alagoas é mais uma demonstração do nosso compromisso do Governo de Alagoas e do governador Paulo Dantas em valorizar e expandir a cultura do Rock no estado, especialmente nos interiores. Estamos proporcionando aos artistas locais a oportunidade de mostrar seu talento e, ao mesmo tempo, fomentando a cena cultural em municípios como Carneiros. É fundamental que o Rock, assim como outros estilos musicais, tenha espaço em toda Alagoas, democratizando o acesso à cultura e fortalecendo nossa identidade artística regional”, disse a secretária.Confira a programação completa:&nbsp;Sexta-feira (30 de agosto)&nbsp;19h -&nbsp; Cicah Trio20h - Poções Mágicas21h - Quiçaça22h - Luiz Luan23h - Casa da Mata&nbsp;Sábado (31 de agosto)&nbsp;16h - Belt17h - Oficina de Sonhos18h - Wyron Roberth19h - Misantropia20h - Lambertos