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Bagagem danificada: 5 procedimentos essenciais para você não ficar no prejuízo

Curta Mais | 16/06/2025 21:55
Foto: Reprodução
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Teve a bagagem danificada no aeroporto? Descubra o que você deve fazer e evite ficar no prejuízo.

Quem nunca chegou de viagem esperando abrir a mala em casa e… surpresa: a bagagem danificada? Pois é. Isso acontece mais do que se imagina. A mala rasga, a alça quebra, a rodinha vai embora, o zíper emperra. E nesse momento, bate aquela dúvida: “E agora, o que fazer?”.

Se esse tipo de situação pegou você de surpresa ou se você só quer se preparar para não ser pego de surpresa no futuro, este artigo é um bom lugar para começar. Bora entender como lidar com a bagagem danificada sem dor de cabeça depois da viagem?

1. Registre a ocorrência no aeroporto antes de sair da área de desembarque

Se a sua bagagem danificada apareceu logo que chegou na esteira, não vá direto para casa achando que pode resolver depois. O primeiro passo é procurar o balcão da companhia aérea ali mesmo, ainda na área de desembarque. Isso é essencial. A empresa precisa saber na hora que houve um problema.

Eles vão preencher um documento chamado RIB (Registro de Irregularidade de Bagagem), que funciona como um “aviso oficial” de que sua bagagem foi danificada. Sem esse registro, a chance de conseguir algum ressarcimento depois é bem menor. Então, nada de pressa para sair do aeroporto se sua mala não estiver nas mesmas condições em que você despachou.

2. Fotografe os danos da bagagem de todos os ângulos possíveis

Agora que você já falou com a companhia aérea, é hora de registrar tudo o que aconteceu. Pegue o celular e tire fotos claras da bagagem danificada. Mostre os estragos de vários ângulos: de perto, de longe, da frente, de trás.

Isso vai ser útil se você precisar provar mais tarde que o problema realmente aconteceu. As fotos servem como evidência, caso a companhia peça mais informações ou se a situação for parar em algum órgão de defesa do consumidor. Então, capriche nas imagens e guarde com cuidado.

3. Guarde o comprovante do registro de ocorrência (RIB)

Depois de fazer o registro no balcão da companhia aérea, eles vão te entregar uma cópia do RIB. Guarde isso como se fosse ouro. Esse documento é a prova de que você comunicou a bagagem danificada dentro do aeroporto. Sem ele, a empresa pode alegar que não foi avisada no prazo certo.

E mais: em alguns casos, o número do RIB será necessário para dar andamento à reclamação por escrito. Por isso, nada de perder esse papel no fundo da mala ou esquecer no banco do táxi. Ele é parte fundamental do processo.

4. Formalize a reclamação por escrito dentro do prazo de 7 dias

Tem um detalhe muito importante que muita gente não sabe: você só tem 7 dias, contados a partir do momento em que recebeu sua bagagem danificada, para fazer a reclamação por escrito. Isso está na Resolução 400 da ANAC e também na Convenção de Montreal.

A reclamação pode ser feita pelo site da companhia aérea, por e-mail ou até mesmo por carta. O importante é registrar de forma clara o que aconteceu, anexar as fotos dos danos, informar o número do RIB e pedir uma solução. Passou esse prazo? A empresa pode se recusar a oferecer qualquer tipo de ajuda.

5. Mantenha todos os comprovantes de despesas relacionadas ao problema

Imagina que a bagagem danificada tenha te obrigado a comprar outra mala no aeroporto ou pagar por conserto urgente. Guarde tudo: nota fiscal, recibo, comprovante de pagamento. Esses documentos são fundamentais se você quiser ser reembolsado pela companhia aérea.

Muitas empresas analisam esses gastos antes de definir qual será a forma de compensação, pode ser o conserto da mala, o valor gasto ou até uma substituição. Sem os comprovantes, fica mais difícil negociar. E como ninguém gosta de ficar no prejuízo, é sempre bom manter todos os papéis organizados.

Conhecer seus direitos evita dor de cabeça com bagagem danificada

Saber como agir quando sua bagagem danificada chega do outro lado da viagem faz toda a diferença. O problema é comum, mas nem todo mundo sabe que existe um caminho simples e direto para tentar resolver. Não é preciso brigar e nem complicar as coisas. O que vale mesmo é ter em mãos as informações certas e seguir os passos certos.

Seja uma rodinha solta, uma trinca no plástico ou uma alça arrebentada, qualquer bagagem danificada precisa de atenção logo no começo. Isso evita dores de cabeça, prejuízos e estresse desnecessário. Afinal, depois de uma viagem, o ideal é relaxar e não perder tempo tentando resolver um problema que poderia ter sido evitado com alguns cuidados simples.

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