A taxa de desocupação para um trimestre é a menor de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,0 por cento nos três meses até março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 30. Esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
A taxa de desocupação no trimestre de janeiro a março de 2025 cresceu 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (6,2%). No mesmo período de 2024, a taxa de desemprego estava em 7,9%.
A baixa taxa de desemprego vem ajudando a sustentar a renda e a atividade econômica, mas por outro lado dificulta o controle da inflação, destacadamente a de serviços, uma preocupação do Banco Central.
Nos três meses até março, o rendimento dos trabalhadores chegou ao recorde da série do IBGE iniciada em 2012, a R$ 3.410, o que representa alta de 1,2% no trimestre e de 4% no ano.
Carteira assinada
Nos três meses até março, o número de desempregados aumentou 13,1% sobre o trimestre imediatamente anterior, alcançando 7,7 milhões, mas ainda marca uma queda de 10,5% sobre o mesmo período do ano passado.
Já o total de ocupados caiu 1,3% na comparação trimestral e aumentou 2,3% na anual, atingindo 102,5 milhões de trabalhadores.
A taxa de informalidade -- proporção de trabalhadores informais na população ocupada -- foi de 38,0% no trimestre até março, o equivalente a 38,9 milhões de trabalhadores informais.