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Carlinhos Maia é multado em R$ 10 mil por passear com quadriciclo em unidade de conservação no interior de AL

G1 Al | 21/08/2025 00:28
Carlinhos Maia e Lucas postaram vídeo andando de quadriciclo — Foto: Reprodução/Instagram
Carlinhos Maia e Lucas postaram vídeo andando de quadriciclo — Foto: Reprodução/Instagram

O ex-marido de Carlinhos, Lucas Guimarães, também foi multado no mesmo valor; eles recorreram da decisão. Vídeos foram postados pelos próprios influenciadores nas redes sociais, que afirmaram não saber que se tratava de uma área de desova de tartarugas.

O influenciador digital Carlinhos Maia foi multado em R$ 10 mil por trafegar com um quadriciclo em uma unidade de conservação em Jequiá da Praia, Litoral Sul de Alagoas. A área, que conta com mais de 10 mil hectares, é de desova de tartaruga.

A multa foi aplicada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão da Reserva Extrativista do município. Segundo o órgão, o ex-marido de Carlinhos, Lucas Guimarães, também recebeu multa no mesmo valor.

Tanto Carlinhos como Lucas entraram com um recurso para não pagar a multa, que não vai ser aplicada até que o recurso seja julgado em todas as instâncias administrativas. O g1 entrou em contato com a assessoria de imprensa dos influenciadores, que confirmou que o processo está em andamento.

Os vídeos do passeio de quadriciclo foram postados por Carlinhos Maia e Lucas Guimarães nas redes sociais no mês de abril. Depois da repercussão, Carlinhos se pronunciou dizendo que não sabia que ali era área de desova de tartaruga e ressaltou a sua preocupação com o meio ambiente. Disse também que estava no local há poucos dias, e que havia alugado os quadriciclos para fazer o passeio.

“O Ministério Público Federal é comunicado de todo auto de infração lavrado e é o órgão que apura se houve crime. Nesse caso, um inquérito não deve ser aberto já que a infração não está prevista na Lei de Crimes Ambientais, apenas no decreto que regulamenta a lei administrativamente”, explicou o analista ambiental do ICMBio, Yuri Teixeira Amaral.

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) informou que arquivou o procedimento que apurava o caso por entender que o ICMBio já havia tomado as providências administrativas. Disse também que o ICMBio não apresentou elementos capazes de demonstrar a ocorrência de um crime ambiental.

O MPF disse também que a atuação do órgão em sobreposição a autuações administrativas é "indicada para situações de maior gravidade ou em casos de reincidência, o que não foi constatado na apuração".

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