Gladiador, um dos símbolos de poder do Império Romano, deve seu nome à principal arma dos lutadores, uma espécie de espada curta e em tempo de estreia da segunda parte do filme épico do diretor Ridley Scott sentimos as portas do Coliseu reabertas.
Na Antiga Roma o combate nas arenas atraia milhares de pessoas com os espetáculos públicos que era a junção de esporte, política e entretenimento ao qual ficou conhecida como a política do pão e circo, que entorpecia o povo oferecendo diversão enquanto lhe faltava bem estar.
Mas quem realmente eram os gladiadores? A maioria eram homens condenados à escravidão e religiosos porém também existiam homens livres e pobres que viam as lutas como acesso à atividade remunerada. Os mais habilidosos e cada vez mais especializados conquistaram fama e altas remunerações, inclusive com escolas para garantir a formação e multiplicação dos lutadores.
No auge do Império Romano haviam aproximadamente quatrocentas arenas pelo seu território na Europa, Ásia e África sendo o Coliseu a mais famosa. Por outro lado, no século III, começou o desaparecimento destas atrações devido a dificuldade de patrocínio dos seus custos por parte do Império estar em crise econômica e a ascenção do Cristianismo que as combatia por considera-las culto pagão em forma de sacrifício humano.