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Haddad: ‘Nós vamos continuar fazendo justiça social, pode gritar’

Reuters | 30/06/2025 22:37

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 30, que o governo continuará buscando implementar ações que promovam justiça social, ao citar iniciativas tributárias, argumentando que o Executivo não vai se intimidar por pressões contrárias.

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Em evento de lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar, Haddad fez críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o governo trabalha para fechar brechas na legislação que fazem com que os mais ricos não paguem impostos.

O Congresso Nacional impôs uma derrota ao governo neste mês ao derrubar uma medida que aumentava alíquotas de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além disso, outras ações tributárias presentes em uma medida provisória também têm sofrido resistências políticas e de setores da economia.

Após afirmar que a gestão Bolsonaro não corrigiu a tabela do Imposto de Renda, o ministro defendeu a aprovação da reforma proposta pelo atual governo, que concede isenção para pessoas com remuneração de até R$5 mil por mês, iniciativa a ser compensada por uma taxação mínima de até 10% sobre pessoas com rendimento mais alto.

Haddad argumentou que, após a reforma, pessoas de alta renda terão alíquotas que não são consideradas elevadas, sendo similares às pagas atualmente por professores e bombeiros. Ele apontou não ver razão para “essa grita toda”.

“Nós vamos continuar fazendo justiça social, pode gritar, pode falar. Vai chegar um momento de debater, mas nós temos que fazer justiça no Brasil, nós não podemos nos intimidar”, disse.

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