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Hospital Unimed Farol realiza segunda captação de órgãos em parceria com OPO

Assessoria | 29/08/2025 23:04
Foto: Divulgação
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Procedimento reforça o papel da saúde suplementar na doação de órgãos e garante novas chances de vida a pacientes em fila de transplante.

Na manhã desta quinta-feira, 28, o Hospital Unimed Farol realizou a segunda captação de órgãos, em parceria com a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Estado de Alagoas. A primeira havia acontecido em julho de 2024, marcando um avanço importante da instituição no apoio à rede estadual de transplantes.

Nessa nova captação, realizada após a constatação de morte de um paciente, vítima de AVC hemorrágico, foram doados dois rins e duas córneas, beneficiando pacientes que aguardavam por transplante. Todo o protocolo foi conduzido de forma ética e criteriosa pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), em conjunto com a OPO.

De acordo com Daniela Ramos, coordenadora da OPO, “só existe transplante, se houver doação autorizada. Por isso, a importância da comissão intra-hospitalar, que garante que todo o protocolo de diagnóstico de morte encefálica seja cumprido de acordo com a legislação. Esse processo abre a possibilidade de múltiplas doações e cabe à família a decisão final. E, através desse gesto, dessa doação autorizada, é que outras tantas pessoas, tantas famílias podem ser beneficiadas e ter mais uma chance de sobreviver ou mais uma chance de qualidade de vida".

"Estivemos ao lado deste paciente em nossa UTI, e, após enfrentar um grave problema de saúde, descansou. Contudo, deixou um legado de imensa solidariedade. A decisão da família de autorizar a doação de órgãos ofereceu a outras pessoas a oportunidade de continuar vivendo. Quero expressar meu sincero agradecimento à família pela generosidade e também a toda a equipe do Hospital Unimed Maceió, que trabalhou com sensibilidade e dedicação durante todo o processo", afirmou Dra. Paula Rodas, gerente médica da emergência e UTI do Hospital Unimed, que acompanhou o paciente na internação.

Durante o procedimento, a equipe multiprofissional do hospital atuou em diferentes frentes para garantir o sucesso da captação. “Na UTI, nosso trabalho é manter o corpo totalmente estabilizado — como temperatura e pressão — para que a captação dos órgãos ocorra com êxito. É um esforço que envolve várias equipes atuando simultaneamente”, explicou a enfermeira Katerine Calaça.

A família foi acolhida com sensibilidade e apoio durante todo o processo.“É um trabalho que exige dedicação técnica e humanização. A família se mostrou receptiva e destacou que a paciente, de onde estivesse, estaria feliz com a decisão”, afirmou a enfermeira Cristiane dos Santos, da UTI do Hospital Unimed Farol.

“Apesar de ser um ocasião de dor para os familiares, o momento foi ressignificado em uma ação de grande relevância, capaz de transformar outras vidas. Assim, a Unimed Maceió reafirma seu compromisso em fazer a diferença, promovendo vida e esperança para outras famílias”, completou a gerente assistencial do Hospital Unimed Farol, Allyne Nicácio.

QUANDO E QUEM PODE DOAR ÓRGÃOS E TECIDOS?

A doação de órgãos pode ser feita por qualquer pessoa em plena saúde e compatível com o receptor, desde que não cause prejuízo à saúde da doadora. Em caso de morte encefálica ou por parada cardíaca, a doação só pode ser realizada com autorização da família.

QUAIS ÓRGÃOS PODEM SER DOADOS?
Em vida, uma pessoa pode doar sangue, um dos rins, medula óssea e parte do fígado ou dos pulmões.
Após o falecimento por morte encefálica, é possível doar coração, pâncreas, intestino, córneas, ossos, músculos, pele, pulmões, rins, veias, artérias, válvulas e fígado.
Após o falecimento por parada cardíaca, é possível doar ossos, tendões, músculos, veias, córneas, artérias, válvulas e pele.

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