Passageiros têm usado as redes sociais para relatar longas filas no raio-X do Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos. Isso porque o terminal passou a intensificar a inspeção pela exigência de que todos os frascos contendo líquidos sejam transportados dentro de plásticos transparente fechados, como os saquinhos do tipo “zip lock”, com fecho hermético muito utilizado para preservar alimentos.
A regra da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, é de 2005, mas na prática não costumava ser aplicada. A resolução nº 515 estabelece que nos voos internacionais todos os líquidos devem estar em frascos com capacidade de até 100 ml – e que esses frascos devem estar “acondicionados em embalagem plástica transparente, vedável, de até um litro, com folga em seu interior”.
Além disso, cada passageiro pode portar apenas uma embalagem plástica, que deve ser apresentada na inspeção do embarque. Essa regra sobre frascos de no máximo 100 ml sempre foi aplicada, mas nem sempre houve a exigência de que todos os líquidos estivessem acomodados dentro do saquinho. Os passageiros que não cumprirem a norma correm o risco de terem o líquido descartado.
A GRU Airport, concessionária que administra o terminal, negou haver mudanças nas regras de inspeção de bagagens de mão para voos internacionais e elencou alguns outros pontos.
I - todos os líquidos deverão ser conduzidos em frascos com capacidade de até 100 ml;
II - líquidos conduzidos em frascos com volume acima de 100 ml não poderão ser transportados, mesmo se o frasco estiver parcialmente cheio;
III - todos os frascos deverão ser colocados em uma embalagem plástica transparente, que possa ser fechada, contendo capacidade máxima de 1 litro §1º – Não há restrição quanto ao transporte de frascos vazios.