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Patrícia Campos Mello será homenageada no Prêmio Gabo 2025 / Fenaj registrou 144 ataques a jornalistas em 2024 / Ideal Axicom aprofunda trilha da inov

Jornalistas&Cia | 23/05/2025 21:23
Patricia Campaos Melo - Jornalista.jpg
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Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha de S.Paulo, está entre os vencedores do Reconhecimento à Excelência do Prêmio Gabo 2025, que valoriza e premia, a cada ano, o trabalho de um profissional ou veículo por sua trajetória e contribuição ao avanço do jornalismo. A premiação também foi concedida à jornalista argentina Laura Zommer e ao portal de notícias venezuelano Armando.info. É a primeira vez que o conselho da Fundação Gabo, responsável pelo Prêmio Gabo, decide homenagear três trajetórias ao mesmo tempo.

Patrícia receberá o reconhecimento por seu trabalho jornalístico contra a desinformação no Brasil. Alvo de diversos ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, ela denunciou as investidas na Justiça e obteve vitórias judiciais importantes, incluindo a condenação de Bolsonaro por ataques misóginos.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lançou em 20/5 seu relatório sobre a violência contra profissionais de imprensa no Brasil em 2024. O documento registrou o total de 144 casos de ataques a jornalistas no ano passado, o que representa a média de uma agressão a cada dois dias e meio. Segundo a Fenaj, apesar do número total de ataques ter diminuído em relação a anos anteriores, o cenário permanece grave e preocupante.

O relatório detalha as investidas por tipo de violação, região e estado, gênero, tipo de mídia e quem são os principais agressores, além de trazer relatos sobre os casos. O documento alerta ainda para a persistência de práticas violentas contra mulheres jornalistas.

A edição traz ainda uma entrevista com Ricardo Cesar, CEO e fundador da Ideal Axicom, sobre a trajetória de sucesso da agência, que está completando 18 anos. Bem na fita, faturou em 2024, segundo estimativas do recém-lançado Anuário da Comunicação Corporativa, pouco mais de R$ 95 milhões, desempenho que a coloca como líder absoluta no ranking das agências que divulgam individualmente suas receitas. E mesmo no ranking geral, que inclui os grupos com faturamentos consolidados, ela fica na quinta posição, apenas duas atrás do Grupo Burson (que também faz parte do WPP e que reúne as marcas Burson, Máquina e JeffreyGroup).

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