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Polícia identifica suspeito de matar empresário em Autódromo de SP

CNN Brasil | 18/07/2025 23:59
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes endereços

A CNN confirmou com um dos investigadores responsáveis pelo caso que o principal suspeito é um segurança da empresa que atuava no evento realizado no autódromo na sexta-feira, 30 de maio, data em que Adalberto desapareceu. O homem já possui antecedentes por furto e ameaça.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes endereços.

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Operação

A Polícia Civil de São Paulo realizou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação para reunir novas provas no caso da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no início de junho.

Cinco pessoas, incluindo o principal suspeito, foram conduzidas à delegacia. Durante a operação, os policiais apreenderam cinco notebooks, sete celulares e 21 munições calibre .38.

O corpo de Adalberto foi encontrado no dia 3 de junho, dentro de um buraco com cerca de três metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro, em uma área em obras dentro do autódromo. Segundo a investigação, ele teria desmaiado após levar um golpe aplicado por seguranças, e a polícia ainda tenta esclarecer se ele morreu antes ou depois de ser colocado no buraco.

Exames indicaram a presença de areia nas vias aéreas, o que pode demonstrar que o empresário foi colocado ainda com vida no local onde foi encontrado.

Laudos

O laudo com a causa da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no início de junho, apontou a presença de terra nas vias aéreas dele.

O resultado reforça a tese da polícia de que o empresário estava vivo quando foi colocado no buraco. Entretanto, não é possível afirmar se isso levou à asfixia, que foi apontada como a causa da morte.

O laudo pericial também apontou escoriações no pescoço, que podem indicar que Adalberto sofreu um golpe mata-leão.

Um laudo toxicológico do IML não detectou a presença de álcool e drogas no corpo de Adalberto. Essa informação vai contra o que disse seu amigo Rafael Aliste, que já prestou dois depoimentos e afirmou à polícia que ele e Adalberto haviam consumido cerca de oito copos de cerveja e maconha.

A Polícia Técnico-Científica também apontou resultado positivo para PSA (Antígeno Prostático Específico), indicativo de presença de proteína do sêmen na região do pênis do empresário. Contudo, o Instituto de Criminalística esclareceu que o resultado não necessariamente indica que houve ato sexual no local.

Em situações de asfixia, pode ocorrer um reflexo vagal que provoca contrações nas vesículas seminais, levando à eliminação do líquido seminal mesmo sem ato sexual.

A polícia concluiu também que as amostras de sangue achadas no carro do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, são dele e de uma mulher, ainda não identificada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), o laudo do DNA realizado no sangue foi parcialmente concluído. Houve a confirmação de que parte do sangue é de Adalberto, e parte é de uma mulher ainda não identificada.

CNN apurou que esse sangue vai ser confrontado com o DNA da esposa de Adalberto, para saber se o material é de fato dela.

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