A quarta rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024 mostra que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por 51% dos eleitores, e desaprovado por 45%. Na pesquisa anterior, de julho, a aprovação do presidente atingiu 54%, o maior índice de 2024.
Naquele mês, a desaprovação foi de 43%. Os maiores recuos na aprovação ocorreram entre adultos (56% para 51%), eleitores com 60 anos ou mais (59% para 49%), pessoas com nível superior 59% para 51%) e entre os que ganham até 2 salários mínimos (69% para 62%). A avaliação geral do governo registrou pequenas variações. A avaliação positiva ficou em 32% (36% em julho), a negativa em 21% (30% em julho) e os que não viram diferença somam 33%, contra 30% em julho. Para 22%, o governo Lula é igual ao de Jair Bolsonaro. Em julho, eram 8% os que tinham essa avaliação.
A avaliação sobre a economia piorou. Nos últimos 12 meses a situação econômica piorou na opinião de 41% dos entrevistados (36% em julho), melhorou para 33% (contra 28%) e ficou igual para 22% (contra 32%). No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu para 61%, aumentou para 18% e ficou igual para 15%. No último mês 65% apontam alta nos alimentos, nos preços dos combustíveis (59%) e das contas de água e luz (64%). Para os próximos 12 meses, a expectativa de 45% é de que a economia melhore (52% em julho), contra 36% que esperam piora (27% em julho) e 18% que não acreditam em mudança no panorama econômico – mesmo índice da pesquisa anterior.
Apesar disso, para 43% o país está a direção certa (41% em julho), contra 47% que pensam o contrário. Aumentou também o percentual dos que disseram receber mais notícias positivas sobre o governo: de 30% em julho para 38% agora, mesmo índice dos que dizem receber mais notícias negativas (eram 41% em julho). 20% dos entrevistados disseram que não têm ouvido notícias. Na liderança das notícias positivas estão os programas sociais do governo, em ranking liderado pelo Programa Pé de Meia (19%), Bolsa Família (14%) e Programa Desenrola (10%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 29 de setembro. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. As margens de erro dos grupos sociodemográficos estão informadas na página 4 do relatório.