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Tenente da PM é preso após mandar 'nudes' para colega de farda em AL

G1 Al | 16/07/2025 22:02
Tenente ficará detido por três dias após envio de imagens íntimas a policial militar pelo WhatsApp. — Foto: Ascom
Tenente ficará detido por três dias após envio de imagens íntimas a policial militar pelo WhatsApp. — Foto: Ascom

Boletim da Polícia Militar diz que prisão disciplinar tem prazo de três dias e é válida até 17 de julho. Corporação instaurou inquérito para apurar o caso.

Um tenente da Polícia Militar (PM) foi preso suspeito de importunar uma colega de farda enviando "nudes" para ela. A prisão administrativa tem prazo de três dias, e é válida até as 12h de 17 de julho. A determinação foi publicada no Boletim Geral da corporação e assinada pelo comandante-geral, coronel Paulo Amorim Feitosa Filho.

A PM-AL informou, por meio de nota, que um Inquérito Policial Militar foi instaurado para investigar a possível conduta criminosa praticada e que repudia qualquer desvio de conduta praticado pelos agentes, principalmente contra as mulheres (confira ao final do texto).

De acordo com a publicação, a medida tem como fundamento o Regulamento Disciplinar da PM-AL e no Estatuto da corporação, que classificam a conduta do oficial como ofensiva à moral, à disciplina e ao decoro militar.

O documento explica que também que o comportamento do oficial violou diversos artigos da norma interna, incluindo a promoção de escândalo, ofensa à moral por gestos ou palavras e falta de compostura, comprometendo o prestígio da instituição.

O militar está preso na sede do batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), sob responsabilidade de uma guarnição da unidade. A alimentação do custodiado será fornecida diariamente pelo rancho da PM até o fim do cumprimento da medida disciplinar.

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Nota - PM

A PM-AL informa que um Inquérito Policial Militar foi instaurado para investigar possível conduta criminosa praticada por um militar da Corporação, suspeito de importunar sexualmente uma colega de trabalho.

Ao tomar ciência dos fatos, o comando da Instituição determinou a lavratura de um auto de prisão transgressional, com a prisão administrativa por 72 horas.

A Corporação, por meio do comandante-geral, coronel Paulo Amorim, repudia qualquer desvio de conduta praticado por seus agentes, principalmente crimes contra a mulher, e acompanhará com rigor o andamento do processo investigativo.


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