As cheias no estado do Amazonas continuam causando sérios transtornos à população. Dos 62 municípios do estado, 40 já decretaram situação de emergência. Mais de 500 mil pessoas foram afetadas diretamente pelo avanço das águas na região.
Em muitas cidades, a principal dificuldade está na locomoção. Ruas inteiras estão submersas, e os moradores precisam utilizar pequenas embarcações para ir ao trabalho ou levar as crianças à escola.
Produtores agropecuários também relatam queda na produção devido ao alagamento das áreas de cultivo, prejudicando a economia local. A chegada de insumos básicos — como alimentos e água potável — também foi comprometida, especialmente em comunidades mais isoladas, que agora dependem de apoio de órgãos governamentais.
Um dos municípios afetados é Iranduba, na região metropolitana de Manaus. De acordo com o secretário da Defesa Civil local, ações estão sendo coordenadas para tentar minimizar os impactos da enchente.
Apesar de toda a situação, o estado já começa a passar pela transição do inverno amazônico para o verão amazônico — período mais seco e com temperaturas elevadas — o que deve contribuir para a redução do nível dos rios e a diminuição das cheias na região da Bacia Amazônica.