Comentando Stephen Hawking

Escrito por um dos maiores gênios da atualidade, uma breve história

do tempo tem as tintas de um verdadeiro clássico moderno. Aqui, o físico

Stephen Hawking conduz o leitor por uma jornada em busca de respostas para

algumas das maiores dúvidas da humanidade. Como o universo começou? Ele

é infinito? E o tempo? Sempre existiu, ou também teve começo e terá fim?

Existem outras dimensões além das três espaciais? E o que vai acontecer

quando tudo terminar? Da Editora Intrínseca Ltda, traduzida por Cássio de

Arantes Leite, 255 páginas recheadas de cientificidade.

No Sumário, vê-se: Nossa imagem do universo, Espaço e tempo, O

universo em expansão, O princípio da incerteza, Partículas elementares e as

forças da natureza, Buracos negros, Buracos negros não são tão negros, A

origem e o destino do universo, A seta do tempo, Buracos de minhocas e

viagem no tempo, A unificação da física, conclusão, Albert Einstein, Galileu

Galilei, Isaac Newton, Glossário, Agradecimentos.

A obra, por sua vez, torna-se acessível e traduz uma breve história

do tempo, é um dos principais marcos da literatura de divulgação científica

mundial. Para o iniciado, esta é uma bela representação de conceitos

complexos; para o leigo, é um vislumbre dos segredos mais profundos da

criação. Merece, pois, ser lida a fim de complementar o conhecimento de cada

leitor.

A Igreja Católica Apostólica Romana, da qual pertenço, professa que

Deus criou a terra e os mares, as plantas e os animais, bem como o universo é

governado pelo ser humano. Com o advento da Física, iniciou-se com o estudo

em torno da energia solar, a quantificação das teorias, e, sobretudo, com a

dimensão do cosmo que abrange todo estudo dos céus e do planeta terráqueo.

“ Descrevo também o progresso feito nos últimos tempos na

descoberta de dualidades ou correspondências entre teorias da física

aparentemente distintas. Essas correspondências são um forte indicativo de

que existe uma teoria unificada completa da física. Mas, sugerem também que

talvez não seja possível expressá-la em uma única formulação fundamental.

Por tudo isso, merece distinguir a religião e a ciência exata. A

primeira, dimensiona a fé em torno da criação divina. Os postulados católicos

que norteiam a Santa Igreja. Assim sendo, a ciência mistifica o conhecimento

dando-lhe dimensão cósmica.

“ Hoje, ainda almejamos saber por que estamos aqui e de onde

viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa

suficiente paras nossa busca constínua”. Merece, pois, refletir o que escrevera

Stephen Hawking.