A terceira onda de calor de 2025 começa nesta segunda-feira (17/2). Inicialmente, as altas temperaturas devem afetar áreas dos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, se estendendo para o Goiás e a Bahia.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a massa de ar quente e seco, que já vem atuando desde os últimos dias em áreas das regiões Sudeste, Sul e Nordeste, ganhou força no domingo (16/2), com temperaturas máximas que podem superar em mais de 5 °C a média climatológica.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) estabelece que uma onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos. Além disso, essas condições devem abranger uma área ampla, e não apenas uma localidade.
Em janeiro, a primeira onda de calor aconteceu entre os dias 17 e 23 e, a segunda, entre os dias 2 e 12 de fevereiro, ambas no Rio Grande do Sul. Durante essa segunda onda, foi emitido um aviso vermelho de grande perigo pelo Inmet, que persistiu até o último dia 12 de fevereiro, abrangendo também áreas de Santa Catarina e Paraná.
Conforme o Ministério da Saúde, as altas temperaturas podem impactar a saúde de toda a população, em especial os mais vulneráveis — como idosos, crianças, pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos, gestantes e população em situação de rua.
Os principais sinais de alerta são transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreia. Nestes casos, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima para uma avaliação com um profissional.
A onda de calor pode causar desidratação, insolação, agravamento de doenças crônicas e problemas de saúde mental.
O Ministério da Saúde listou algumas dicas para lidar com o calor. Veja:
Roupas adequada: Usar roupas leves, de cores claras e de tecidos que permitem a transpiração;
Hidratação constante: Beber água regularmente, mesmo quando não se sente sede, e evitar bebidas alcoólicas ou com cafeína, que podem aumentar a desidratação;
Rotina ajustada: Planejar atividades ao ar livre para os horários mais frescos do dia, como a manhã cedo ou o final da tarde;
Alimentação leve: Preferir alimentos leves e de fácil digestão, como frutas e saladas, evitando refeições pesadas que exigem mais energia para serem digeridas.
Manutenção de ambientes frescos: Utilizar ventiladores e ar-condicionado sempre que possível.