A História Política Nacional, foi marcada por tragédias
incomensuráveis: No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Dornelles Vargas,
suicidou-se deixando o Brasil enlutado. Na manhã de 25 de agosto de 1961,
Jânio Quadros renunciou à Presidência da República. No dia 22 de agosto de
1976, completou 49 anos da morte de Juscelino Kubistschek de Oliveira
( 12.09.1902 - Diamantina perto de Resende (RJ), seu carro chocou-se com
uma carreta vindo a falecer maior e melhor Presidente do Brasil.
Foi ex-prefeito de Belo Horizonte. Ex-governador de Minas Gerais,
sendo o 21º presidente das República que, através de suas metas, edificou a
Cidade do futuro. Com seu slogan 50 anos em 5, cumpriu à risca sua promessa
de construiu Brasília.
“ Tudo o que sou, como cidadão, como brasileiro, como homem
público, à minha mãe o devo. Viúva aos 23 anos. Ela só viveu para seu
trabalho e a educação de seus dois filhos. Nunca teve uma palavra de
desalento, mesmo nas horas mais difíceis. Graças à sua tenacidade, abri
caminho na minha vida. E foi o seu exemplo que me inspirei para realizar o
meu destino. Sem a sua ação diante dos olhos, eu não teria feito Brasília ”.
E assim, Brasília tornou-se a Capital da Esperança por ter sido
projetada na prancha de arquitetos e urbanistas. Portanto, fora tombada pela
UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. JK deixou
marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.
No escrever do Professor Julião Marques: “ Por ocasião do translado
do seu corpo, no trajeto entre o Edifício da Manchete e o Aeroporto Santos
Dumont, a multidão cantou alternadamente o Hino Nacional Brasileiro, a Valsa
do Adeus e o Peixe Livre. Em Brasília, a população foi às ruas para prestar
homenagens àquele que se tornou o símbolo da democracia em nosso País ”.
Juscelino Kubitschek foi um sonhador mineiro, viveu para servir sua
pátria, seu povo e, porque não dizer sua mãe Professora Júlia. Falar dos
sonhos é invocar Clarisse Lispector: “ Sinto saudades de tudo que que marcou
minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma
voz, quando me pego pensando no passado, eu sinto saudade ”. É verdade,
sinto saudades da gestão do filho de dona Júlia.
O médico sanitarista planejou, executou Brasília sem haver
malversação do erário nacional. No seu exílio em Paris, recebia dos amigos
ajuda financeira para sobreviver na bela capital europeia. Exemplo às novas e
futuras gerações, de um gestor ético sério e, sobretudo, um grande brasileiro.
Assim sem no dia 22 de abril de 1960, JK inaugurou a novel capital
do Brasil. Louvo, portanto, a História Política Nacional. Reverencio à imagem
de JK. Serve de exemplo aos atuais políticos que distanciam do dever para se
aproximar do poder.