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Tributo a JK

Laurentino Veiga | 05/09/2025 22:23

A História Política Nacional, foi marcada por tragédias 

incomensuráveis: No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Dornelles Vargas, 

suicidou-se deixando o Brasil enlutado. Na manhã de 25 de agosto de 1961, 

Jânio Quadros renunciou à Presidência da República. No dia 22 de agosto de 

1976, completou 49 anos da morte de Juscelino Kubistschek de Oliveira 

( 12.09.1902 - Diamantina perto de Resende (RJ), seu carro chocou-se com 

uma carreta vindo a falecer maior e melhor Presidente do Brasil. 

Foi ex-prefeito de Belo Horizonte. Ex-governador de Minas Gerais, 

sendo o 21º presidente das República que, através de suas metas, edificou a 

Cidade do futuro. Com seu slogan 50 anos em 5, cumpriu à risca sua promessa 

de construiu Brasília. 

“ Tudo o que sou, como cidadão, como brasileiro, como homem 

público, à minha mãe o devo. Viúva aos 23 anos. Ela só viveu para seu 

trabalho e a educação de seus dois filhos. Nunca teve uma palavra de 

desalento, mesmo nas horas mais difíceis. Graças à sua tenacidade, abri 

caminho na minha vida. E foi o seu exemplo que me inspirei para realizar o 

meu destino. Sem a sua ação diante dos olhos, eu não teria feito Brasília ”. 

E assim, Brasília tornou-se a Capital da Esperança por ter sido 

projetada na prancha de arquitetos e urbanistas. Portanto, fora tombada pela 

UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. JK deixou 

marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar. 

No escrever do Professor Julião Marques: “ Por ocasião do translado 

do seu corpo, no trajeto entre o Edifício da Manchete e o Aeroporto Santos 

Dumont, a multidão cantou alternadamente o Hino Nacional Brasileiro, a Valsa 

do Adeus e o Peixe Livre. Em Brasília, a população foi às ruas para prestar 

homenagens àquele que se tornou o símbolo da democracia em nosso País ”. 

Juscelino Kubitschek foi um sonhador mineiro, viveu para servir sua 

pátria, seu povo e, porque não dizer sua mãe Professora Júlia. Falar dos 

sonhos é invocar Clarisse Lispector: “ Sinto saudades de tudo que que marcou 

minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma 

voz, quando me pego pensando no passado, eu sinto saudade ”. É verdade, 

sinto saudades da gestão do filho de dona Júlia. 

O médico sanitarista planejou, executou Brasília sem haver 

malversação do erário nacional. No seu exílio em Paris, recebia dos amigos 

ajuda financeira para sobreviver na bela capital europeia. Exemplo às novas e 

futuras gerações, de um gestor ético sério e, sobretudo, um grande brasileiro. 

Assim sem no dia 22 de abril de 1960, JK inaugurou a novel capital 

do Brasil. Louvo, portanto, a História Política Nacional. Reverencio à imagem 

de JK. Serve de exemplo aos atuais políticos que distanciam do dever para se 

aproximar do poder. 

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